[:pb]Regressão da fibrose e da cirrose após cinco anos da cura da hepatite C[:es]Regresión de la fibrosis y del cirrosis después de cinco años de la cura de la hepatitis C[:]

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[:pb]Um estudo realizado na Virginia Commonwealth University Medical Center, dos Estados Unidos, apresentado durante o congresso DDW-2009 mostra o que aconteceu com o estado do fígado nos pacientes após cinco anos da cura da hepatite C com o tratamento realizado utilizando interferon e ribavirina.

Os resultados do estudo mostram que aqueles pacientes que respondem ao tratamento logrando a cura da doença conseguem melhorias impressionantes no estado do fígado, inclusive o desaparecimento da cirrose, conforme explica o Dr. Richard Sterling, um dos coordenadores do estudo.

Foram incluídos no estudo pacientes atendidos no hospital desde o ano de 1991 comparando o resultado das biopsias realizadas quando diagnosticados, com o resultado de biopsias realizadas anos após.

Um grupo de 230 pacientes foi acompanhado durante cinco anos, entre esses pacientes 41 recusaram receber o tratamento e 189 foram tratados com interferon, mas não conseguiram resposta com o tratamento, permanecendo infectados.

Um segundo grupo era formado por 102 pacientes que conseguiram a cura da doença (resposta sustentada) com o tratamento utilizando o interferon. Entre os que conseguiram a cura da doença a biopsia inicial mostrava que 29% apresentavam fibrose portal, 52% apresentavam fibrose em pontes e, 19% se encontravam com cirrose.

Ao se comparar o resultado das biopsias realizadas cinco anos antes com o estagio atual do fígado no grupo que não obteve a cura com a biopsia dos pacientes que não aceitaram o tratamento foi observado que não existia nenhuma diferença significante em relação à progressão da doença, demonstrando que o tratamento fracassado não produzia nenhum beneficio em relação à inflamação ou ao grau de fibrose ou cirrose.

Quando comparadas biopsias realizadas antes do tratamento com as realizadas cinco anos após obter a cura nos 102 pacientes do segundo grupo foi observada uma redução significante no grau de fibroses:

– Entre os pacientes que antes do tratamento apresentavam fibrose portal, 73% deles não apresentavam fibrose após 5 anos de obter a cura da doença, enquanto 20% permaneciam com o mesmo grau de fibroses;

– Entre os pacientes que antes do tratamento apresentavam fibrose em pontes, 35% deles não apresentavam fibrose após 5 anos de obter a cura da doença, enquanto 23% conseguiram reduzir o grau de fibroses, 38% permaneceram inalterados e 4% progrediram para a cirrose;

– Entre os pacientes com cirrose antes do tratamento que obtiveram a cura com o tratamento, a metade deles apresentou melhoras no dano hepático, sendo que 10% não apresentavam nenhuma fibrose, 10% tinham melhorado apresentado fibrose portal, 30% apresentavam fibrose em pontes, enquanto 50% deles permaneciam cirróticos.

Concluem os pesquisadores que os pacientes que conseguem a cura da doença utilizando o interferon convencional ou o interferon peguilado, com ou sem ribavirina, obtém excelentes benefícios no dano hepático.

MEU COMENTÁRIO:

Com o passar dos anos é emocionante verificar os benefícios que consegue o paciente que cura a hepatite C, comprovando por diversos estudos que o fígado possui um formidável poder de recuperação.

Alerto para levar em consideração que o fígado consegue se regenerar se não existem outros fatores que permaneçam afetando seu funcionamento, isto é, se o paciente somente esta infectado com a hepatite C e consegue curar a doença o fígado vai se regenerar lentamente, mas se existem outras doenças ou condições que continuam a atacar o fígado, então o dano hepático vai continuar progredindo.

Faço o alerta porque e muito comum que indivíduos que curam a hepatite C me perguntam se podem voltar a ingerir bebidas alcoólicas, levando como resposta da minha parte que cada um é dono de seu livre arbítrio e se suicida com o veneno que quiser, explicando a seguir que ele conseguiu eliminar o vírus da hepatite, mas que isso não significa que o fígado fico automaticamente livre de qualquer dano ou estrago.

Os dados desta pesquisa mostram que é possível regenerar o fígado, mas que se trata de um processo lento, demorado, que em muito vai depender de como o próprio paciente ajuda para que essa regeneração possa acontecer. Nunca esqueçam que álcool, peso acima do normal, diabetes, pressão alta, outras hepatites, HIV/AIDS, vida sedentária, estresse, etc. etc., também afetam o fígado!

Não é possível uma comparação exata com a escala Metavir, mas aproximadamente uma fibrose portal poderia se situar como uma fibrose F1 e uma fibrose em pontes poderia se situar aproximadamente como uma fibrose F2 ou F3.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Shiffman M, et al “The long term effects of interferon based (IFNTx) therapy on hepatic histology in patients with chronic hepatitis C virus: results of a five year prospective evaluation on fibrosis progression and fibrosis regression” DDW 2009; Abstract 7.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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[:es]Un estudio realizado en la Virginia Commonwealth University Medical Center, de Estados Unidos, presentado durante el congreso DDW-2009 muestra qué pasó en el estado del hígado en los pacientes después de cinco años de la cura de la hepatitis C con el tratamiento realizado utilizando interferón y ribavirina.

Los resultados del estudio muestran que aquellos pacientes que responden al tratamiento consiguiendo la cura de la enfermedad logran mejorías impresionantes en el estado del hígado, incluso la desaparición de la cirrosis, según explica el Dr. Richard Sterling, uno de los coordinadores del estudio.

Fueron incluidos en el estudio pacientes atendidos en el hospital desde el año de 1991 comparando el resultado de las biopsias realizadas cuando diagnosticados, con el resultado de biopsias realizadas años después.

Un grupo de 230 pacientes fue acompañado durante cinco años, entre esos pacientes 41 se recusaron a recibir el tratamiento y 189 fueron tratados con interferón, pero no consiguieron respuesta con el tratamiento, permaneciendo infectados.

Un segundo grupo era formado por 102 pacientes que lograron la cura de la enfermedad (respuesta sostenida) con el tratamiento utilizando el interferón. Entre los que consiguieron la cura de la enfermedad la biopsia inicial mostraba que 29% presentaban fibrosis portal, 52% presentaban fibrosis en puentes y, 19% se encontraban con cirrosis.

Al se comparar el resultado de las biopsias realizadas cinco años antes con el estadio actual del hígado en el grupo que no obtuvo la cura con la biopsia de los pacientes que no aceptaron el tratamiento fue observado que no existía ninguna diferencia significante con relación a la progresión de la enfermedad, demostrando que el tratamiento fracasado no producía ningún beneficio con relación a la inflamación o al grado de fibrosis o cirrosis.

Cuando comparadas biopsias realizadas antes del tratamiento con las realizadas cinco años después de obtener la cura en los 102 pacientes del segundo grupo fue observada una reducción significante en el grado de fibrosis:

– Entre los pacientes que antes del tratamiento presentaban fibrosis portal, 73% de ellos no presentaban fibrosis después de 5 años de obtener la cura de la enfermedad, mientras 20% permanecían con el mismo grado de fibrosis;

– Entre los pacientes que antes del tratamiento presentaban fibrosis en puentes, 35% de ellos no presentaban fibrosis después de 5 años de obtener la cura de la enfermedad, mientras 23% consiguieron reducir el grado de fibrosis, 38% permanecieron inalterados y 4% progresaron para el cirrosis;

– Entre los pacientes con cirrosis antes del tratamiento que obtuvieron la cura con el tratamiento, la mitad de ellos presentó mejoras en el daño hepático, siendo que 10% no presentaban ninguna fibrosis, 10% habían mejorado presentado fibrosis portal, 30% presentaban fibrosis en puentes, mientras que 50% de ellos permanecían cirróticos.

Concluyen los investigadores que los pacientes que logran la cura de la enfermedad utilizando el interferón convencional o el interferón pegilado, con o sin ribavirina, obtiene excelentes beneficios en el daño hepático.

MI COMENTARIO:

Con lo pasar de los años es emocionante verificar los beneficios que logra el paciente que cura la hepatitis C, comprobando por diversos estudios que el hígado posee un formidable poder de recuperación.

Alerto para tener en cuenta que el hígado consigue se regenerar si no existen otros factores que permanezcan afectando su funcionamiento, esto es, si el paciente solamente ésta infectado con a hepatitis C y logra curar la enfermedad el hígado va a se regenerar lentamente, pero si existen otras enfermedades o condiciones que continúan a atacar el hígado, entonces el daño hepático va a continuar progresando.

Hago el alerta porque es muy común que individuos que curan la hepatitis C me preguntan se pueden volver a ingerir bebidas alcohólicas, llevando como respuesta de mi parte que cada uno es dueño de su libre arbitrio y se suicida con el veneno que quiera, explicando a continuación que él logró eliminar el virus de la hepatitis, pero que eso no significa que el hígado quedó automáticamente libre de cualquier daño o deterioro.

Los datos de esta investigación muestran que es posible regenerar el hígado, pero que se trata de un proceso lento, demorado, que en mucho va a depender de como el propio paciente ayuda para que esa regeneración pueda acontecer. ¡Nunca olviden qué alcohol, peso arriba del normal, diabetes, presión alta, otras hepatitis, HIV/SIDA, vida sedentaria, estrés, etc. etc., también afectan el hígado!

No es posible una comparación exacta con la escala Metavir, pero aproximadamente una fibrosis portal podría se situar como una fibrosis F1 y una fibrosis en puentes podría se situar aproximadamente como una fibrosis F2 ó F3.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Shiffman M, et al “The long term effects of interferon based (IFNTx) therapy on hepatic histology in patients with chronic hepatitis C virus: results of a five year prospective evaluation on fibrosis progression and fibrosis regression” DDW 2009; Abstract 7.

Carlos Varaldo
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