[:pb]Alimentação na cirrose hepática[:es]Alimentación en la cirrosis hepática[:]

79651

[:pb]Por Pascual Martínez *

 

A cirrose hepática é uma hepatopatía de caráter crônico que pode ter uma etiologia variada e que cursa com astenia, anorexia, náuseas, flatulenciia, má digestão, constipação, diarréia e má absorção de nutrientes. Também podem aparecer complicações como ascite, varizes esofágicas, encefalopatia que deverão seguir um controle médico.

 

Recomendações nutricionais básicas:

– Evitar bebidas alcoólicas, o café, os alimentos fritos, os alimentos gordurosos (embutidos, vísceras animais), lácteos integrais (preferir os desnatados).

– Evitar a constipação.

– Diminuir o consumo de proteína animal e aumentar o consumo de proteínas de origem vegetal.

– Aumentar o consumo de alimentos frescos, como frutas e verduras.

– Potencializar os alimentos que favorecem a função do fígado (endívia, escarola, aipo, rabanetes, alcachofra, cenoura, nabo).

A partir daqui o mais importante, a nível nutricional, será tratar as manifestações que apresente o doente, quer dizer: No caso de apresentar diarréias, realizar uma dieta adstringente com líquidos (em pequenas quantidades) para repor as perdas e com alimentos sólidos, como o arroz cozido e cenoura; tomá-los em comidas leves distribuidas durante o dia (1º e 2º dia). À medida que os sintomas melhoram, alem do arroz, acrescentar pequenas quantidades de frango ou peixe e um pouco de pão torrado (3 e 4º dia). A partir de então, e de forma gradual, introduzir sopas, sêmolas e caldos suaves, batatas e verduras fervidas, em pouca quantidade, também carne e peixe, e incluir algumas colheradas de yogurt natural sem açucar. Observar se existem mudanças, para voltar de forma paulatina à dieta habitual.

Em caso de constipação (prisão de ventre), deveríamos aumentar o consumo de fruta fresca e madura no café da manhã, entre horas, por seu grande contribuação de fibra solúvel (pectina) e água. Aumentar o consumo de verduras e hortaliças, iogurte ou kéfir, para melhorar a flora intestinal, diminuindo o consumo de produtos de padaria e confeitaria. Consumir arroz e massas integrais, evitando a utilização de laxantes.

O consumo de proteínas, se não existirem problemas, deveria ser o habitual (0,8 até1 gr de proteína por kg de peso), sempre tendo em conta tomar mais proteína de origem vegetal: como os legumes (grão-de-bico, lentilhas, feijões, soja, feijão), de origem animal consumir preferentemente pescados, reduzindo o consumo de proteínas de carnes de animais a 1 ou 2 vezes por semana.

Os laticinios melhor os desnatados; quanto aos queijos, evitar os secos e muito curados, assim como a creme de leite. No caso de que existisse algum problema de intolerância à lactose ou à caseína, para poder suprir a perda de cálcio, é recomendável o consumo de uma colher de sopa ao dia de sementes de gergelim, já que seu conteúdo em cálcio é parecido ao do leite, e aumentar o consumo de alimentos como espinafres, amêndoas, agriões, sardinhas, grãos-de-bico, lentilhas, alho-porro, cebola, anchovas, acelgas e brócolis que contêm quantidades importantes de cálcio.

No caso de existir ascite, deveria seguir uma dieta com baixo conteúdo de sódio, diminuindo o consumo de sal e aumentando o de condimentos, como a salsinha, a pimenta, o orégano, açafrão etc., para melhorar o sabor dos pratos que preparemos; estar doente não significa não poder desfrutar da comida.

Se a doença está avançada, a dieta deverá suprir as carências que se apresentem; a mais habitual é o déficit de vitaminas lipossolúveis (vitaminas A. D. K. E), em cujo caso deveremos aumentar o consumo de sardinhas e peixes como o salmão para suprir a vitamina D (essencial para fixar o cálcio nos ossos), consumir brotos de verduras em especial de alfafa por seu conteúdo em vitamina K (vitamina necessária para a coagulação), aumentar o consumo de frutas e verduras de cor alaranjado-amareladas e de folhas verdes por seu conteúdo em beta-caroteno, que no organismo se transforma em vitamina A, e consumir cereais integrais, avelãs e nozes não tostadas, junto com azeites vegetais como o de oliva e linho por sua contribuição de vitamina E.

Se a pessoa apresentar obesidade, problemas de litíases biliar, hipertensão portal ou encefalopatia a dieta deveria ser adaptada pelo médico de forma individual.

Em qualquer caso, sempre e necessário consultar e comentar com seu hepatologista ou gastroenterologista sobre a dieta que está sendo seguida.

* Pascual Martínez
Dietista nutricionista (Miembro de la Asociación Española de Dietistas Nutricionistas)
Naturopatía- Acupuntura-Flores de Bach
Kinesiologia – Par biomagnético

Articulo original publicado pela Associació Catalana de Malalts d’Hepatitis (ASSCAT)
Tradução: Carlos Varaldo

MEU COMENTÁRIO PESSOAL:

Este artigo poderá confundir em relação ao consumo de café, pois existem estudos que comprovam que o café ajuda a diminuir a progressão das doenças hepáticas.

Mas o presente artigo está se referindo a pessoas com cirrose e que já apresentam pouca capacidade em processar aquilo que ingerem, motivo pelo qual devem tomar cuidados especiais.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Por Pascual Martínez *

La cirrosis hepática es una hepatopatía de carácter crónico que puede tener una etiología variada y que cursa con astenia, anorexia, náuseas, meteorismo, dispepsia, estreñimiento, diarrea y mala absorción de nutrientes. También pueden aparecer complicaciones como ascitis, varices esofágicas, encefalopatía que deberán de seguir un control médico.

Recomendaciones dietéticas básicas:

– Evitar el alcohol, el café, los alimentos fritos, los alimentos grasos (embutidos, vísceras animales), lácteos enteros (tomarlos mejor desnatados).

– Evitar el estreñimiento.

– Disminuir la ingesta de proteína animal y aumentar el consumo de proteínas de origen vegetal.

– Aumentar el consumo de productos frescos, como frutas y verduras.

– Potenciar los alimentos que favorecen la función del hígado (endibia, escarola, apio, rábanos, alcachofa, zanahoria, nabo).

A partir de aquí lo más importante, a nivel dietético, será tratar las manifestaciones que presente el enfermo, es decir: En el caso de presentar diarreas, realizar una dieta astringente con líquidos (en pequeñas cantidades) para reponer las pérdidas y con alimentos sólidos, como el arroz hervido y zanahoria; tomarlos en ligeras comidas repartidas durante el día (1º y 2º día). A medida que vayan mejorando los síntomas, a parte del arroz, añadir pequeñas cantidades de pollo o pescado y algo de pan tostado (3-4º día). A partir de aquí, y de forma gradual, introducir sopas, sémolas y caldos suaves como jamón cocido, patatas y verduras hervidas, en poca cantidad, también carne y pescado, e incluir algunas cucharadas de yogurt natural sin azucarar. Observar si no se presentan cambios, para volver de forma paulatina a la dieta habitual.

En caso de estreñimiento, deberíamos de aumentar el consumo de fruta fresca y madura en el desayuno, entre horas, por su gran aporte de fibra soluble (pectina) y agua. Aumentar La ingesta de verduras y hortalizas, yogur o kéfir, para mejorar la flora intestinal, disminuyendo la bollería y pastelería. Consumir arroz y pasta integrales, evitando la utilización de laxantes.

El consumo de proteínas, si no existen problemas, debería ser el habitual (0’8-1 gr de proteína por kg de peso), siempre teniendo en cuenta tomar más proteína de origen vegetal: como las legumbres (garbanzos, lentejas, alubias, soja, azuki), de origen animal tomar preferentemente pescados, reduciendo el consumo de proteínas cárnicas a 1-2 veces por semana.

Los productos lácteos mejor desnatados; en cuanto a los quesos, evitar los secos y muy curados, así como la nata. En el caso de que existiera algún problema de intolerancia a la lactosa o a la caseína, para poder suplir la pérdida de calcio, es recomendable la ingesta de una cucharada sopera diaria de semillas de sésamo, ya que su contenido en calcio es parecido al de la leche, y aumentar la ingesta de alimentos como espinacas, almendras, berros, sardinas, garbanzos, lentejas, puerros, cebolla, boquerones, acelgas y brócoli que contienen cantidades importantes de calcio.

En el caso de existir ascitis, debería seguirse una dieta hipo-sódica, disminuyendo el consumo de sal y aumentando el de especies, como el perejil, la pimienta, el orégano, azafrán etc., para mejorar el sabor de los platos que preparemos; estar enfermo no significa no poder disfrutar de la comida.

Si la enfermedad está avanzada, la dieta deberá de suplir las carencias que ésta presente; las más habituales son el déficit de vitaminas liposolubles (A.D.K.E), en cuyo caso deberemos aumentar el consumo de sardinas y pescado azul para la vitamina D (esencial para la fijación de calcio en los huesos ), consumir brotes de verduras en especial de alfalfa por su contenido en vitamina K (vitamina necesaria para la coagulación), aumentar el consumo de frutas y verduras de color naranja-amarillo y de hojas verdes por su contenido en beta-carotenos, que en el organismo se transforma en vitamina A, y consumir cereales integrales, avellanas y nueces sin tostar, junto con aceites vegetales como el de oliva y lino por su aporte de vitamina E.

Si la persona presenta obesidad, problemas de litiasis biliar, hipertensión portal o encefalopatía la dieta debería de adaptarse de forma individual.

En cualquier caso, siempre se aconseja consultar con su hepatólogo.

* Pascual Martínez
Dietista nutricionista (Miembro de la Asociación Española de Dietistas Nutricionistas)
Naturopatía- Acupuntura-Flores de Bach
Kinesiologia – Par biomagnético

Articulo original publicado por Associació Catalana de Malalts d’Hepatitis (ASSCAT)

MI COMENTARIO PERSONAL:

Este artículo podrá confundir con relación al consumo de café, pues existen estudios que comprueban que el café ayuda a disminuir la progresión de las enfermedades hepáticas.

Pero el presente artículo está se referiendo a personas con cirrosis y que ya presentan poca capacidad en procesar aquello que ingieren, motivo por el cual deben tomar cuidados especiales.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO


[:]