[:pb]Transmissão da hepatite C entre casais heterossexuais monogâmicos[:es]Transmisión de la hepatitis C entre parejas heterosexuales monogámicas[:]

2801

[:pb]Pesquisa publicada em “Hepatology” em 7 de fevereiro de 2013 demonstra com os resultados o risco quantificável de transmissão sexual da hepatite que pode existir em longo prazo de relacionamento quando um dos parceiros está infectado com hepatite C.

Ainda, lamentavelmente e a pesar de muitos estudos já publicados, a transmissão sexual da hepatite C permanece controversa, muitas vezes com informações totalmente sem base científica, confundindo a transmissão com a facilidade que existe na hepatite B ou a AIDS, criando dessa forma informações inverídicas sobre a transmissão da hepatite C.

A nova pesquisa foi resultado de um estudo transversal de pessoas infectadas com hepatite C e seus parceiros, para estimar o risco de infecção entre casais heterossexuais monogâmicos. Um total de 500 infectados com hepatite C e seus parceiros foram incluídos, todos eles sem co-infecção com o vírus da AIDS.

Os casais foram entrevistados separadamente para conhecer os fatores de risco para a infecção, conhecendo as práticas sexuais e o compartilhamento de artigos de higiene, como alicates de unhas, laminas de barbear, escovas de dentes, etc.

As amostras de sangue de todos os infectados e seus parceiros foram testadas para anticorpos (anti-HCV) HCV-RNA (carga viral), genótipo e serotipo (família do genótipo). Quando em um casal existia o mesmo genótipo foi realizado o sequenciamento e analise filogenética para determinar se o genótipo era concordante, isto é, da mesma família de vírus.

A idade média dos casais era de 49 anos (entre 29 e 79 anos) e a atividade sexual entre eles era em média de 15 anos (entre 2 e 52 anos de vida sexual conjunta).

Entre os 500 casais foram encontrados 20 nos quais os dois estavam infectados com hepatite C, representando 4% do total, mas somente 9 casais possuíam o mesmo genótipo / sorotipo, mas ao se fazer o sequenciamento do vírus somente em três casais pode se afirmar que a transmissão da hepatite C foi ocasionada pelo parceiro, o que representa somente 0,6% de prevalência de uma possível transmissão sexual ou pelo compartilhamento de artigos de higiene.

No total foram estudados 8.377 pessoas-ano e a taxa máxima de transmissão da hepatite C pelo sexo foi de 0,07% ao ano ou de aproximadamente uma possibilidade a cada 190.000 contatos sexuais. Nenhuma pratica especifica de sexo entre os casais estava relacionada com maior ou menos possibilidade de transmissão da hepatite C.

Concluem os autores que além do risco extremamente baixo de acontecer a transmissão sexual em parceiros heterossexuais monogâmicos, a falta de associação com as praticas sexuais utilizadas fornece mensagens de aconselhamento sexual inequívocos e reconfortantes.

MEU COMENTÁRIO

Passadas duas décadas do descobrimento da hepatite C uma infinidade de pesquisas e estudos demonstram que não se trata de uma doença de transmissão sexual.

Lamentavelmente parece mentira que ainda existam pessoas desinformadas, de má fé, ou que de forma proposital insistem em colocar a hepatite C como uma doença de transmissão sexual. Pior ainda, é triste ver que existem paginas na internet, inclusive de governos, que cometem um crime ao colocar que a hepatite C é de transmissão sexual.

Concordo que em toda relação sexual deva ser recomendado usar preservativo, mas informar que a hepatite C é uma doença sexualmente transmissível é uma atitude irresponsável, ignorante, de total desconhecimento de quem cuida da doença em nível de governo. Até quando esses governos, que deveriam informar corretamente continuarão a odiar os infectados com hepatite C?

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Sexual transmission of hepatitis C virus among monogamous heterosexual couples: The HCV partners study – Norah A. Terrault, Jennifer L. Dodge,Edward L. Murphy, John E. Tavis, Alexi Kiss, T. R. Levin, Robert G. Gish, Michael P. Busch, Arthur L. Reingold, Miriam J. Alter – Hepatology – Article first published online: 7 FEB 2013 – DOI: 10.1002/hep.26164

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Pesquisa publicada en “Hepatology” el 7 de febrero de 2013 demuestra con los resultados el riesgo cuantificable de transmisión sexual de la hepatitis que puede existir en largo plazo de relación cuando uno de los compañeros está infectado con hepatitis C.

Aún, lamentablemente y a pesar de muchos estudios ya publicados, la transmisión sexual de la hepatitis C permanece controversia, muchas veces con informaciones totalmente sin base científica, confundiendo la transmisión con la facilidad que existe en la hepatitis B o en el SIDA, creando de ésa forma informaciones erradas sobre la transmisión de la hepatitis C.

La nueva pesquisa fue resultado de un estudio transversal de personas infectadas con hepatitis C y sus compañeros, para estimar el riesgo de infección entre parejas heterosexuales monogámicas. Un total de 500 infectados con hepatitis C y sus compañeros fueron incluidos, todos ellos sin co-infección con el virus del SIDA.

Las parejas fueron entrevistadas separadamente para conocer los factores de riesgo para la infección, conociendo las prácticas sexuales y el compartimiento de artículos de higiene, como alicates de uñas, láminas de afeitar, cepillos de dientes, etc.

Las muestras de sangre de todos los infectados y sus compañeros fueron testadas para anticuerpos (anti-HCV) HCV-RNA (carga viral), genotipo y serotipo (familia del genotipo). Cuando en una pareja existía el mismo genotipo fue realizado el secuenciamento y analice filogenética para determinar si el genotipo era concordante, esto es, de la misma familia de virus.

La edad promedio de las parejas era de 49 años (entre 29 y 79 años) y la actividad sexual entre ellos era de un promedio de 15 años (entre 2 y 52 años de vida sexual conjunta).

Entre los 500 parejas fueron encontrados 20 en los cuales los dos estaban infectados con hepatitis C, representando 4% del total, pero solamente 9 parejas poseían el mismo genotipo / serotipo, pero al realizar el secuenciamento del virus solamente en tres parejas puede se afirmar que la transmisión de la hepatitis C fue ocasionada por el compañero, lo que representa solamente 0,6% de prevalencia de una posible transmisión sexual o por el compartimiento de artículos de higiene.

En el total fueron estudiados 8.377 personas-año y la tasa máxima de transmisión de la hepatitis C por el sexo fue del 0,07% al año o de aproximadamente una posibilidad a cada 190.000 contactos sexuales. Ninguna practica especifica de sexo entre las parejas estaba relacionada con mayor o menos posibilidad de transmisión de la hepatitis C.

Concluyen los autores que además del riesgo extremadamente bajo de acontecer la transmisión sexual en compañeros heterosexuales monogámicos, la falta de asociación con las prácticas sexuales utilizadas suministra mensajes de consejos de prácticas sexuales inequívocas y reconfortantes.

MI COMENTARIO

Pasadas dos décadas del descubrimiento de la hepatitis C una infinidad de pesquisas y estudios demuestran que no se trata de una enfermedad de transmisión sexual.

Lamentablemente parece mentira que todavía existan personas desinformadas, de mala fe, o que de propósito insisten en colocar la hepatitis C como una enfermedad de transmisión sexual. Peor aún, es triste ver que existen paginas en el internet, incluso de gobiernos, que cometen un crimen al colocar que la hepatitis C es de transmisión sexual.

Concuerdo que en toda relación sexual deba ser recomendado usar preservativo, pero informar que la hepatitis C es una enfermedad sexualmente transmisible es una actitud irresponsable, ignorante, de total desconocimiento de quien cuida de la enfermedad en nivel de gobierno. ¿Hasta cuándo esos gobiernos, qué deberían informar correctamente continuarán a odiar los infectados con hepatitis C?

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Sexual transmission of hepatitis C virus among monogamous heterosexual couples: The HCV partners study – Norah A. Terrault, Jennifer L. Dodge,Edward L. Murphy, John E. Tavis, Alexi Kiss, T. R. Levin, Robert G. Gish, Michael P. Busch, Arthur L. Reingold, Miriam J. Alter – Hepatology – Article first published online: 7 FEB 2013 – DOI: 10.1002/hep.26164

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO


[:]