[:pb]Tratamento da depressão durante o tratamento da hepatite C[:es]Tratamiento de la depresión durante el tratamiento de la hepatitis C[:]

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[:pb]A depressão é uma complicação grave durante o tratamento da hepatite C com interferon peguilado, sendo a causa da maioria das interrupções do tratamento.

Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, prospectivo, controlado com placebo, foi realizado em 10 universidades e 11 hospitais da Alemanha com pacientes que antes do tratamento não apresentavam sinais depressivos, mas que o interferon poderia provocar um estado depressivo. O estudo foi realizado utilizando o “escitalopram ” (um medicamento antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina ou ISRS).

O objetivo era determinar se o tratamento preventivo com o antidepressivo escitalopram pode diminuir a incidência ou gravidade de depressão associada ao interferon peguilado em pacientes sem história de distúrbios psiquiátricos.

Foram incluídos 181 pacientes infectados com hepatite C sem historia anterior de distúrbios psiquiátricos e acompanhados entre os anos de 2004 e 2008.

Um grupo de 90 pacientes recebeu 10 mg/dia de escitalopran e os demais 91 pacientes recebiam um placebo. Todos iniciaram o tratamento duas semanas antes do tratamento da hepatite C e receberam a terapia com escitalopran ou placebo durante 24 ou 48 semanas.

Foram então observadas a incidência da depressão e o tempo de duração do sintoma. Um total de 32% dos que recebiam o escitalopran apresentou algum nível de depressão, contra 59% do grupo que foi tratado com placebo.

Depressão em nível considerado de maior gravidade foi observada em 8% dos que foram tratados com escitalopran e em 19% do grupo placebo.

A cura (resposta sustentada) foi obtida por 56% dos que foram tratados com escitalopran e em 46% do grupo placebo.

Concluem os autores que o tratamento profilático com o antidepressivo escitalopran foi eficaz na redução da incidência e severidade da depressão associada ao interferon peguilado, mas que o resultado não pode ser generalizado para pacientes com doença psiquiátrica anterior ao tratamento devido a que esses pacientes não foram incluídos no estudo.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Escitalopram for the Prevention of Peginterferon-?2a-Associated Depression in Hepatitis C Virus-Infected Patients Without Previous Psychiatric Disease: A Randomized Trial – Schaefer M, Sarkar R, Knop V, Effenberger S, Friebe A, Heinze L, Spengler U, Schlaepfer T, Reimer J, Buggisch P, Ockenga J, Link R, Rentrop M, Weidenbach H, Fromm G, Lieb K, Baumert TF, Heinz A, Discher T, Neumann K, Zeuzem S, Berg T. – Ann Intern Med. 2012 Jul 17;157(2):94-103.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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[:es]La depresión es una complicación grave durante el tratamiento de la hepatitis C con interferón pegilado, siendo la causa de la mayoría de las interrupciones del tratamiento.

Un estudio multicentrico, randomizado, duplo-ciego, prospectivo, controlado con placebo, fue realizado en 10 universidades y 11 hospitales de Alemania con pacientes que antes del tratamiento no presentaban señales depresivas, pero que el interferón podría provocar un estado depresivo. El estudio fue realizado utilizando el “escitalopram” (un medicamento antidepresivo de la clase de los inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina o ISRS).

El objetivo era determinar si el tratamiento preventivo con el antidepresivo escitalopram puede disminuir la incidencia o gravedad de depresión asociada al interferón pegilado en pacientes sin historia de disturbios psiquiátricos.

Fueron incluidos 181 pacientes infectados con hepatitis C sin historia anterior de disturbios psiquiátricos y acompañados entre los años de 2004 y 2008.

Un grupo de 90 pacientes recibió 10 mg/día de escitalopran y los demás 91 pacientes recibían un placebo. Todos empezaron el tratamiento dos semanas antes del tratamiento de la hepatitis C y recibieron la terapia con escitalopran o placebo durante 24 ó 48 semanas.

Fueron entonces observadas la incidencia de la depresión y el tiempo de duración del síntoma. Un total del 32% de los que recibían el escitalopran presentó algún nivel de depresión, contra 59% del grupo que fue tratado con placebo.

Depresión en nivel considerado de mayor gravedad fue observada en un 8% de los que fueron tratados con escitalopran y en un 19% del grupo placebo.

La cura (respuesta sostenida) fue lograda por 56% de los que fueron tratados con escitalopran y en un 46% del grupo placebo.

Concluyen los autores que el tratamiento profiláctico con el antidepresivo escitalopran fue eficaz en la reducción de la incidencia y severidad de la depresión asociada al interferón pegilado, pero que el resultado no puede ser generalizado para pacientes con enfermedad psiquiátrica anterior al tratamiento debido a que esos pacientes no fueron incluidos en el estudio.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Escitalopram for the Prevention of Peginterferon-?2a-Associated Depression in Hepatitis C Virus-Infected Patients Without Previous Psychiatric Disease: A Randomized Trial – Schaefer M, Sarkar R, Knop V, Effenberger S, Friebe A, Heinze L, Spengler U, Schlaepfer T, Reimer J, Buggisch P, Ockenga J, Link R, Rentrop M, Weidenbach H, Fromm G, Lieb K, Baumert TF, Heinz A, Discher T, Neumann K, Zeuzem S, Berg T. – Ann Intern Med. 2012 Jul 17;157(2):94-103.

Carlos Varaldo
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