[:pb]A hepatite C, o estigma e a cura[:es]La hepatitis C, el estigma y la cura[:]

3583

[:pb]”A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade” – Definição de Saúde da Organização Mundial de Saúde.Acaba de ser publicado no “World Journal of Gastroenterology” um excelente artigo que muito oportunamente chega quando as ONGs estamos solicitando ao Departamento DST/AIDS/HEPATITES à necessária modificação do conceito de hepatopatia grave. A publicação demonstra claramente que a hepatite C não é somente uma doença do fígado, mas também uma doença mental, psicológica, familiar e social.

As conseqüências mais graves da hepatite C são a cirrose hepática e o câncer no fígado. A cirrose aparece em 20% a 40 % dos pacientes, conduzindo a falha hepática e a morte. É um vírus RNA identificado em 1989 e classificado pela Organização Mundial de Saúde como oncogênico pela facilidade com que provoca câncer no fígado. O câncer de fígado é o quinto no mundo em termos de mortalidade.

O estigma que a pessoa infectada que por vezes carrega é enorme e pode ter várias conseqüências. A principal causa é a falta de informação necessária, tanto no infectado, na população e até nos próprios profissionais de saúde.

Coloca o artigo que a cirrose é uma das situações mais cancerígena em termos médicos. O desenvolvimento do câncer é um fato real, acontecendo em até 4% ao ano nas pessoas com cirrose hepática. A qualidade de vida de um cirrótico descompensado pode ser muito pobre, com hospitalizações freqüentes. Nesta fase apenas o transplante de fígado é a opção terapêutica existente.

Além do drama de serem infectados, os profissionais de saúde, pacientes, família, sociedade, devem estar cientes da possibilidade de cura real e eliminação total e definitiva do vírus. Se ainda não existir cirrose a cura é para toda a vida. Se já existir cirrose, mantém-se o risco de evolução para câncer, se bem que muito reduzido. Afortunadamente a cura da maioria dos infectados já é possível.

Vários ensaios clínicos estão em rápido desenvolvimento em todo o mundo, uma nova geração de medicamentos está se aproximando rapidamente, como Sofosbuvir, Daclastavir, Asunaprevir, ABT-450, Faldaprevir, Simeprevir, Deleobuvir, alguns deles usando apenas medicamentos orais, por um período de 12 semanas, com poucos efeitos colaterais e percentagem de cura de até 93%. Em um quarto de século, a percentagem de cura aumentou de 6% a 90%, no genótipo 1.

No início, a comunidade médica estava com medo da palavra cura. Mas agora é bem conhecida que esta palavra pode ser usada. Com efeito, é uma cura virológica para a vida toda. Está provado que o vírus não é detectado nas células de fígado ou de células mononucleares do sangue. Também não existe uma doença oculta, como é o caso para a hepatite B.

Embora a cura seja definitiva, devemos ser cautelosos em pacientes com cirrose hepática, porque embora a chance de desenvolvimento de câncer é fortemente reduzida, ela ainda permanece. Essa é uma das razões para oferecer imediatamente o tratamento aos pacientes com fibrose mínima ou moderada, de modo a reduzir a possibilidade de chegar à cirrose.

Benefícios da cura da hepatite C

1 – Carga viral negativa para toda a vida, em mais de 99% dos casos

2 – Carga viral negativa no fígado

3 – Carga viral negativa nas células periféricas mononucleares do sangue

4 – Não detecção do genótipo

5 – Em alguns casos o teste anti-HCV pode ficar negativo após cinco anos da cura, o que é chamado de “soroconversão”

6 – Normalização das transaminases AST, ALT e GGT

7 – Mudanças no ultra-som (contornos do fígado podem se tornar regulares, reduzir o diâmetro da veia porta em caso de hipertensão portal)

8 – Desaparecimento dos nódulos linfáticos, perto do fígado

9 – Redução dos valores da fibrose.

10 – A redução do risco de progressão para cirrose

11 – Reversão de cirrose em alguns casos

12 – Desaparecimento de varizes esofágicas

13 – A redução do risco de progressão para o câncer de fígado

14 – Redução do risco de doença hepática descompensada (ascite, icterícia, ruptura de varizes esofágicas, encefalopatia)

15 – Reduzindo a zero o risco de recorrência após o transplante de fígado (se necessário)

16 – Melhorias da qualidade de vida (falta de vontade, fadiga, bem-estar geral)

17 – Redução do impacto psicológico (ansiedade / depressão)

18 – Desaparecimento do risco de transmissão sexual

19 – Desaparecimento do risco de transmissão perinatal

20 – Diminuição do preço do seguro de vida ou plano de saúde

21 – Cura de condições associadas (porfiria cutânea tarda, polineuropatia, urticária, crioglobulinemia, linfomas)

22 – Redução do estigma, familiar e social

23 – O tratamento comprova a relação custo-benefício

24 – Benefícios totais para a saúde pública

25 – Redução do risco de morte por doença hepática

26 – Melhora neurocognitiva

27 – Cura da hepatite C

Saúde mental e qualidade de vida na hepatite C

Além da história natural da doença, os impactos pessoais de um diagnóstico de infecção da hepatite C e seu tratamento afetam fortemente a qualidade de vida dos pacientes. Problemas de saúde mental ocorrem com freqüência nos infectados e, aumentam durante o tratamento antiviral. Estes indivíduos freqüentemente apresentam sintomas neuropsiquiátricos como fadiga, ansiedade, depressão e distúrbios cognitivos.

O tratamento com interferon está associado a um elevado número de reações adversas, tais como a irritabilidade, insônia, fadiga e perda de apetite. Para além destas, os sintomas neuropsiquiátricos (especialmente a depressão, e por vezes com ideias suicidas) estão entre os efeitos secundários mais comuns no tratamento sendo uma das principais causas por que os pacientes interrompem o tratamento. É de salientar que, até certo ponto, os sintomas psicopatológicos (depressão, distúrbios cognitivos) podem estar associados à infecção da hepatite C, mesmo sem um tratamento.

Um grande número de pacientes submetidos a tratamento deve ser encaminhado para avaliação psiquiátrica e, se necessário, deve receber tratamento para a depressão e outros sintomas neuropsiquiátricos.

Reconhecimento de depressão e outros sintomas neuropsiquiátricos é importante, e pode melhorar a aderência ao tratamento.

Estigma da hepatite C

O diagnóstico da hepatite C foi relatado por ter impactos profundos sobre o relacionamento social. Estigma relacionado com a infecção conduz a elevados níveis de ansiedade e medo exagerado de transmissão, o que pode ser uma das principais causas de isolamento social e intimidade reduzida nas relações.

Porque em muitos países a grande maioria das pessoas com hepatite C tem um histórico de uso de drogas intravenosas, eles são freqüentemente acusados de adquirir a doença, e vistos como irresponsáveis e indignos. Além disso, como é uma doença transmitida pelo sangue, a hepatite C está fortemente associada com o HIV (AIDS). Existe esta associação devido ao fato de que o abuso de drogas injetáveis é um fator de risco significativo para a transmissão de ambas as doenças, e isso pode ser um fator estigmatizante destes pacientes.

O estigma pode ser definido como atitudes expressas por um grupo dominante, que vê aos outros como socialmente inaceitáveis. A noção de estigma denotando relações vergonhosas e desvios do que é considerado “normal” tem uma longa história dentro das doenças causadas por infecções, em particular HIV, e mais recentemente na hepatite C.

Essas normas, comportamentos e crenças que cercam a infecção por hepatite C pode levar à alienação da família e amigos, bem como a discriminação (percebida ou real) nos serviços de saúde e locais de trabalho.

O estigma pode afetar a auto- estima e qualidade de vida. Também pode impedir o sucesso de diagnóstico e tratamento, levando ao risco de transmissão da doença de forma contínua. É um fenômeno social que influencia o curso da doença e marginaliza pacientes.

A estigmatização afeta não apenas o indivíduo, mas também de todo o curso da doença, os profissionais de saúde não estão imunes aos estereótipos e julgamentos que possam influenciar o curso do tratamento de pacientes com hepatite C. Mudar este comportamento irá ajudar a evitar o isolamento, a suspensão do tratamento dos pacientes e que irá aumentar a procura por atendimento médico.

A hepatite C deve ter uma abordagem global em seu tratamento. Ela exige esforços educacionais de base ampla, a fim de aumentar a compreensão desta doença, ainda ligado a vários estereótipos pejorativos. Esses esforços devem incluir a pacientes e seus familiares, prestadores de cuidados de saúde e da sociedade como um todo. Maior conhecimento da hepatite C é fundamental para auxiliar pacientes na autogestão da sua doença, e é importante para reduzir a carga da doença.

Vários benefícios de cura da hepatite C

Concluem os autores que podemos considerar que curar a infecção pela hepatite C é um benefício real para a saúde pública, principalmente através da redução do risco de complicações e de morrer por causa da doença hepática. Tendo acesso às terapias mais modernas a eficácia do tratamento aumenta significativamente a sobrevivência de pacientes infectados. A hepatite C crônica é uma epidemia silenciosa, uma doença global com um forte estigma, mas com grande chance de cura definitiva.

MEU COMENTÁRIO

Nada a acrescentar, o artigo dos Professores. Rui Tato Marinho e David Pires Barreira é a mais perfeita colocação sobre o estigma e discriminação sofrida pelos infectados com hepatite C e os benefícios que a cura propicia na vida do paciente infectado.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Artigo completo no:
Hepatitis C, stigma and cure – Rui Tato Marinho and David Pires Barreira – World J Gastroenterol. 2013 October 28; 19(40): 6703-6709. Published online 2013 October 28. doi: 10.3748/wjg.v19.i40.6703

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]”La salud es un estado de completo bienestar físico, mental y social, y no solamente la ausencia de enfermedad o dolencia” – Definición de Salud de la Organización Mundial de Salud.

Acaba de ser publicado en el “World Journal of Gastroenterology” un excelente artículo demostrando claramente que la hepatitis C no es solamente una enfermedad del hígado, pero también una enfermedad mental, psicológica, familiar y social.

Las consecuencias más graves de la hepatitis C son la cirrosis hepática y el cáncer en el hígado. La cirrosis aparece en un 20% a 40 % de los pacientes, conduciendo al fallo hepático y la muerte. Es un virus RNA identificado en 1989 y clasificado por la Organización Mundial de Salud como oncogénico por la facilidad con que provoca cáncer en el hígado. El cáncer de hígado es el quinto en el mundo en mortalidad.

El estigma que la persona infectada que por veces carga es enorme y puede tener varias consecuencias. La principal causa es la falta de información necesaria, tanto en el infectado, en la población y hasta en los propios profesionales de salud.

Coloca el artículo que la cirrosis es una de las situaciones más cancerígena en términos médicos. El desarrollo del cáncer es un hecho real, aconteciendo en hasta 4% al año en las personas con cirrosis hepática. La calidad de vida de un cirrótico descompensado puede ser muy pobre, con hospitalizaciones frecuentes. En esta fase apenas el trasplante de hígado es la opción terapéutica existente.

Además del drama de ser infectados, los profesionales de salud, pacientes, familia, sociedad, deben estar conscientes de la posibilidad de cura real y eliminación total y definitiva del virus. Si aún no existe cirrosis la cura es para todo la vida. Si ya existe cirrosis, se mantiene el surco de evolución para cáncer, si bien que muy reducido. Venturosamente la cura de la mayoría de los infectados ya es posible.

Varios ensayos clínicos están en rápido desarrollo en todo el mundo, una nueva generación de medicamentos está se aproximando rápidamente, como Sofosbuvir, Daclastavir, Asunaprevir, ABT-450, Faldaprevir, Simeprevir, Deleobuvir, algunos de ellos usando apenas medicamentos orales, por un periodo de 12 semanas, con pocos efectos secundarios y porcentaje de cura de hasta 93%. En un cuarto de siglo, el porcentaje de cura aumentó del 6% a 90%, en el genotipo 1.

Al inicio, la comunidad médica estaba con miedo de la palabra cura. Pero ahora es bien conocido que esta palabra puede ser usada. Con efecto, es una cura virológica para la vida toda. Está probado que el virus no es detectado en las células de hígado o de células mononucleares de la sangre. También no existe una enfermedad oculta, como es el caso para la hepatitis B.

Aunque la cura es definitiva, debemos ser cautelosos en pacientes con cirrosis hepática, porque si bien la posibilidad de desarrollo de cáncer es fuertemente reducida, ella aún permanece. Está es una de las razones para ofrecer inmediatamente el tratamiento a los pacientes con fibrosis mínima o moderada, de modo a reducir la oportunidad de llegar a la cirrosis.

Beneficios de la cura de la hepatitis C

1 – Carga viral negativa para toda la vida, en más del 99% de los casos

2 – Carga viral negativa en el hígado

3 – Carga viral negativa en las células periféricas mononucleares de la sangre

4 – No detección del genotipo

5 – En algunos casos la prueba anti-HCV puede se quedar negativa después de cinco años de la cura, lo que es llamado de “seroconversión”

6 – Normalización de las transaminasas AST, ALT y GGT

7 – Mudanzas en el ultrasonido (contornos del hígado pueden se volver regulares, reducir el diámetro de la vena puerta en caso de hipertensión portal)

8 – Desaparición de los nódulos linfáticos, cerca del hígado

9 – Reducción de los valores de la fibrosis.

10 – La reducción del riesgo de progresión para cirrosis

11 – Reversión de cirrosis en algunos casos

12 – Desaparición de varices esofágicas

13 – La reducción del riesgo de progresión para el cáncer de hígado

14 – Reducción del riesgo de enfermedad hepática descompensada (ascitis, ictericia, ruptura de varices del esófago, encefalopatía)

15 – Reduciendo a cero del riesgo de recidiva después del trasplante de hígado (si necesario)

16 – Mejoras de la calidad de vida (falta de voluntad, fatiga, bienestar general)

17 – Reducción del impacto psicológico (ansiedad / depresión)

18 – Desaparición del riesgo de transmisión sexual

19 – Desaparición del riesgo de transmisión perinatal

20 – Disminución del precio del seguro de vida o plano de salud privada

21 – Cura de condiciones asociadas (porfiria cutánea tarda, poli neuropatía, urticaria, crioglobulinemia, linfomas)

22 – Reducción del estigma, familiar y social

23 – El tratamiento comprueba la relación costo-beneficio

24 – Beneficios totales para la salud pública

25 – Reducción del riesgo de muerte por enfermedad hepática

26 – Mejora neurocognitiva

27 – Cura de la hepatitis C

Salud mental y calidad de vida en la hepatitis C

Además de la historia natural de la enfermedad, los impactos personales de un diagnóstico de infección de la hepatitis C y su tratamiento afectan fuertemente la calidad de vida de los pacientes. Problemas de salud mental ocurren con frecuencia en los infectados y, aumentan durante el tratamiento antiviral. Estos individuos frecuentemente presentan síntomas neuropsiquiátricos como fatiga, ansiedad, depresión y disturbios cognoscitivos.

El tratamiento con interferón está asociado a un elevado número de reacciones adversas, tales como la irritabilidad, insomnio, fatiga y pérdida de apetito. Más allá de estos, los síntomas neuropsiquiátricos (especialmente la depresión, y por veces con ideas suicidas) están entre los efectos secundarios más comunes en el tratamiento siendo una de las principales causas por qué los pacientes interrumpen el tratamiento. Es de destacar que, hasta cierto punto, los síntomas psicopatológicos (depresión, disturbios cognoscitivos) pueden estar asociados a la infección de la hepatitis C, mismo sin un tratamiento.

Un grande número de pacientes sometidos a tratamiento debe ser encaminado para evaluación psiquiátrica y, si necesario, debe recibir tratamiento para la depresión y otros síntomas neuropsiquiátricos.

Reconocimiento de depresión y otros síntomas neuropsiquiátricos es importante, y puede mejorar la adherencia al tratamiento.

Estigma de la hepatitis C

El diagnóstico de la hepatitis C fue relatado por tener impactos profundos sobre la relación social. Estigma relacionado con la infección conduce a elevados niveles de ansiedad y miedo exagerado de transmisión, lo que puede ser una de las principales causas de aislamiento social e intimidad reducida en las relaciones.

Porque en muchos países la grande mayoría de las personas con hepatitis C tiene un histórico de uso de drogas intravenosas, son frecuentemente acusados de adquirir la enfermedad, y vistos como irresponsables e indignos. Además, como es una enfermedad transmitida por la sangre, la hepatitis C está fuertemente asociada con el HIV (SIDA). Existe esta asociación debido al hecho de que el abuso de drogas inyectables es un factor de riesgo significativo para la transmisión de ambas las enfermedades, y eso puede ser un factor estigmatizante de estos pacientes.

El estigma puede ser definido como actitudes expresas por un grupo dominante, que ve a los otros como socialmente inaceptables. La noción de estigma denotando relaciones vergonzosas y desvíos de lo que es considerado “normal” tiene una larga historia dentro de las enfermedades causadas por infecciones, en particular HIV, y más recientemente en la hepatitis C.

Esas normas, comportamientos y creencias que cercan la infección por hepatitis C puede llevar a la alienación de la familia y amigos, bien como a la discriminación (percibida o real) en los servicios de salud y locales de trabajo.

El estigma puede afectar el auto- estima y calidad de vida. También puede impedir el suceso de diagnóstico y tratamiento, llevando al riesgo de transmisión de la enfermedad de forma continuada. Es un fenómeno social que influencia el curso de la enfermedad y marginaliza pacientes.

La estigmatización afecta no apenas el individuo, pero también de todo el curso de la enfermedad, los profesionales de salud no están inmunes a los estereotipos y juicios que puedan influenciar el curso del tratamiento de pacientes con hepatitis C. Alterar este comportamiento irá a ayudar a evitar el aislamiento, la suspensión del tratamiento de los pacientes y que irá a aumentar la procura por atención médica.

La hepatitis C debe tener un abordaje global en su tratamiento. Exige esfuerzos educacionales de base amplia, a fin de aumentar la comprensión de esta enfermedad, aún ligada a varios estereotipos peyorativos. Esos esfuerzos deben incluir a pacientes y sus familiares, prestadores de cuidados de salud y de la sociedad como un todo. Mayor conocimiento de la hepatitis C es fundamental para auxiliar pacientes en la autogestión de su enfermedad, y es importante para reducir la carga de la enfermedad.

Varios beneficios de cura de la hepatitis C

Concluyen los autores que podemos considerar que curar la infección por la hepatitis C es un beneficio real para la salud pública, principalmente a través de la reducción del riesgo de complicaciones y de morir por causa de la enfermedad hepática. Teniendo acceso a las terapias más modernas la eficacia del tratamiento aumenta significativamente la supervivencia de pacientes infectados. La hepatitis C crónica es una epidemia silenciosa, una enfermedad global con un fuerte estigma, pero con grande chance de cura definitiva.

MI COMENTARIO

Nada a añadir, al artículo de los Profesores. Rui Tato Marinho y David Pires Barreira es la más perfecta colocación sobre el estigma y discriminación sufrida por los infectados con hepatitis C y los beneficios que la cura propicia en la vida del paciente infectado.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Hepatitis C, stigma and cure – Rui Tato Marinho and David Pires Barreira – World J Gastroenterol. 2013 October 28; 19(40): 6703-6709. Published online 2013 October 28. doi: 10.3748/wjg.v19.i40.6703

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]