[:pb]Três novas pesquisas sobre o efeito benéfico da vitamina D[:es]Tres nuevas pesquisas sobre el efecto benéfico de la vitamina D[:]

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[:pb]A cada dia surgem novas pesquisas mostrando o efeito benéfico da vitamina em pessoas com hepatite B, hepatite C e HIV/AIDS. Em três revistas diferentes, Hepatology, Cell e AIDS 26 acabam de ser publicados estudos científicos sobre o poder da vitamina D. Os céticos, a cada dia possuem menos elementos para questionar os resultados.


 

1 – A vitamina D pode ajudar no tratamento da fibrose do fígadoAs principais causas da fibrose é a infecção pelo vírus da hepatite, o consumo excessivo de álcool e a esteato-hepatite não alcoólica (NASH).

De acordo com um novo estudo publicado na revista “Cell” a forma sintética da vitamina D pode fornecer uma nova terapia para fibrose hepática em humanos.

Pesquisadores do Instituto Salk para Estudos Biológicos descobriram que a vitamina D analógica, calcipotriol (Calcipotriol ou calcipotrieno é um derivado sintético da Vitamina D usado no tratamento da psoríase), inibe a resposta fibrótica em células do fígado de rato.

Os cientistas do Instituto Salk examinado as células hepáticas “estreladas” as quais desempenham um papel central da lesão do fígado, observaram que na falta de vitamina D elas apresentam estresse crônico, aumentando a fibrose, levando à perda da função do fígado e aumentando o risco de câncer de fígado.

Pesquisas anteriores demonstraram que a vitamina D desempenha um papel na função do fígado, mas com a descoberta de que quando existem altos níveis de vitamina D as células estreladas aumentam seu efeito protetor na prevenção da fibrose, os pesquisadores recomendam a realização de ensaios clínicos em seres humanos para o tratamento da fibrose do fígado com os análogos de vitamina D.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
A Vitamin D Receptor/SMAD Genomic Circuit Gates Hepatic Fibrotic Response – Ning Ding, Ruth T. Yu, Nanthakumar Subramaniam, Mara H. Sherman, Caroline Wilson, Renuka Rao, Mathias Leblanc, Sally Coulter, Mingxiao He, Christopher Scott, Sue L. Lau, Annette R. Atkins, Grant D. Barish, Jenny E. Gunton, Christopher Liddle, Michael Downes, Ronald M. Evans – Cell – Volume 153, Issue 3, 25 April 2013, Pages 601-613
– Gene Expression Laboratory, Salk Institute for Biological Studies, La Jolla, USA
– Howard Hughes Medical Institute, Salk Institute for Biological Studies, La Jolla, USA
– The Storr Liver Unit, Westmead Millennium Institute and University of Sydney, Westmead Hospital, Westmead, Australia
– Diabetes and Transcription Factors Group, Garvan Institute of Medical Research, Darlinghurst, Sydney, Australia


 

2 – Relação entre a vitamina D e a carga viral na hepatite BBaixos níveis de vitamina D estão ligados a altos níveis de concentração do vírus da hepatite B, de acordo com pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana para o Estudo das Doenças do Fígado. Os pesquisadores consideram que as flutuações sazonais de vitamina D e do nível do vírus da hepatite B sugerem uma ligação entre os dois.

A vitamina D ajuda a manter o sistema imunológico saudável. Os pesquisadores incluíram 200 pacientes com hepatite B crônica que não tinham recebido qualquer tratamento para a infecção.

Os pesquisadores descobriram que 34% dos participantes eram severamente deficientes no nível de vitamina D, com valores abaixo de 10 ng / ml, que 47% tinham níveis insuficientes de vitamina D, entre 10 e 20 ng / ml, e 19% tinham níveis suficientes, acima de 20 ng / ml de vitamina D.

A carga viral no sangue dos participantes, foi fortemente associada com os níveis de vitamina D. Os infectados com hepatite B e maior carga viral apresentavam níveis menores de vitamina D. Além disso, os pesquisadores descobriram que houve flutuações sazonais inversa entre a vitamina D e os níveis de carga viral da hepatite B.

De certa forma os atuais resultados confirmam pesquisas anteriores que encontraram uma ligação entre baixos níveis de vitamina D e má resposta ao tratamento em pessoas infectadas com hepatite C.

Concluem os autores que estudos mais aprofundados sobre a ação da vitamina D, a qual poderia ser uma possível forma para controlar a hepatite B, independente dos infectados se encontrar, ou não, em tratamento antiviral.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Low vitamin D serum concentration is associated with high levels of hepatitis B virus replication in chronically infected patients. – Farnik, H., Bojunga, J., Berger, A., Allwinn, R., Waidmann, O., Kronenberger, B., Keppler, O. T., Zeuzem, S., Sarrazin, C. and Lange, C. M – Hepatology, Volume 58, Issue 4, pages 1270-1276, October 2013


 

3 – Co-infecção HIV/HCV – Baixo nível de vitamina D prejudica o tratamentoEstudo constata que as pessoas co-infectadas com HIV e hepatite C que são deficientes em vitamina D são significativamente menos propensos a ter uma resposta precoce ou de obter a cura com o tratamento da hepatite C do que aqueles pacientes com níveis normais de vitamina D.

Estudos anteriores demonstraram a existência de um elevado percentual de pacientes com deficiência de vitamina D em pessoas co-infectadas com HIV e Hepatite C. A vitamina D age como um antiviral, diminuindo a produção do vírus da hepatite C. Em pacientes somente infectados com hepatite (não-HIV), taxas de resposta terapêutica superiores com o tratamento foram observados em doentes com níveis suficientes de vitamina D.

Pesquisadores austríacos realizaram uma pesquisa para determinar se a vitamina D foi associada com esta mesma resposta em pessoas co-infectadas. Os pesquisadores descobriram que apenas um quinto dos participantes tinham níveis suficientes de vitamina D, definida como superior a 30 ng / mL.

As taxas de resposta virológica precoce para o tratamento da hepatite C diferiu com os níveis de vitamina D. 92% de participantes com níveis suficientes de vitamina D obtiveram a resposta precoce, enquanto que 68% com níveis insuficientes (entre 10-30 ng / mL) obtiveram a resposta precoce, e somente 47% dos participantes com deficiência de vitamina D (menos de 10 ng / mL) obtiveram a resposta precoce.

Alcançar uma resposta virológica sustentada (cura da hepatite C) também foi relacionada com os níveis de vitamina D. A cura foi conseguida em 85% dos participantes com níveis suficientes de vitamina D, 60% com insuficiência, e 40% com a deficiência.

Os autores concluem: A suplementação de vitamina D deveria ser considerada e avaliada prospectivamente em pacientes co-infectados HIV / HCV em tratamento da hepatite C.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Low vitamin D levels are associated with impaired virologic response to PEGIFN+RBV therapy in HIV/HCV coinfected patients – Mandorfer M et al. – AIDS 26, online edition. DOI: 10.1097/QAD.0b013e32835aa161, 2012.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]A cada día surgen nuevas pesquisas mostrando el efecto benéfico de la vitamina en personas con hepatitis B, hepatitis C y HIV/SIDA. En tres revistas diferentes, Hepatology, Cell y AIDS 26 acaban de ser publicados estudios científicos sobre el poder de la vitamina D. Los escépticos, a cada día poseen menos elementos para cuestionar los resultados.


1 – La vitamina D puede ayudar en el tratamiento de la fibrosis del hígado

Las principales causas de la fibrosis es la infección por el virus de la hepatitis, el consumo excesivo de alcohol y la esteato-hepatitis no alcohólica (NASH).

De acuerdo con un nuevo estudio publicado en la revista “Cell” la forma sintética de la vitamina D puede suministrar una nueva terapia para fibrosis hepática en humanos.

Investigadores del Instituto Salk para Estudios Biológicos descubrieron que la vitamina D analógica, calcipotriol (Calcipotriol o calcipotrieno es un derivado sintético de la Vitamina D usado en el tratamiento de la psoriasis), inhibe la respuesta fibrótica en células del hígado de ratones.

Los científicos del Instituto Salk examinado las células hepáticas “estrelladas” las cuales desempeñan un papel central de la lesión del hígado, observaron que en la falta de vitamina D ellas presentan estrés crónico, aumentando la fibrosis, llevando a la pérdida de la función del hígado y aumentando el riesgo de cáncer de hígado.

Pesquisas anteriores demostraron que la vitamina D desempeña un papel en la función del hígado, pero con la descubierta de que cuando existen altos niveles de vitamina D las células estrelladas aumentan su efecto protector en la prevención de la fibrosis, los investigadores recomiendan la realización de ensayos clínicos en seres humanos para el tratamiento de la fibrosis del hígado con los análogos de vitamina D.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
A Vitamin D Receptor/SMAD Genomic Circuit Gates Hepatic Fibrotic Response – Ning Ding, Ruth T. Yu, Nanthakumar Subramaniam, Mara H. Sherman, Caroline Wilson, Renuka Rao, Mathias Leblanc, Sally Coulter, Mingxiao He, Christopher Scott, Sue L. Lau, Annette R. Atkins, Grant D. Barish, Jenny E. Gunton, Christopher Liddle, Michael Downes, Ronald M. Evans – Cell – Volume 153, Issue 3, 25 April 2013, Pages 601-613
– Gene Expression Laboratory, Salk Institute for Biological Studies, La Jolla, USA
– Howard Hughes Medical Institute, Salk Institute for Biological Studies, La Jolla, USA
– The Storr Liver Unit, Westmead Millennium Institute and University of Sydney, Westmead Hospital, Westmead, Australia
– Diabetes and Transcription Factors Group, Garvan Institute of Medical Research, Darlinghurst, Sydney, Australia


2 – Relación entre la vitamina D y la carga viral en la hepatitis B

Bajos niveles de vitamina D están ligados a altos niveles de concentración del virus de la hepatitis B, de acuerdo con pesquisa publicada en el Periódico de la Asociación Americana para el Estudio de las Enfermedades del Hígado. Los investigadores consideran que las oscilaciones estacionales de vitamina D y del nivel del virus de la hepatitis B sugieren una ligazón entre los dos.

La vitamina D ayuda a mantener el sistema inmunológico saludable. Los investigadores incluyeron 200 pacientes con hepatitis B crónica que no habían recibido cualquier tratamiento para la infección.

Los investigadores descubrieron que 34% de los participantes eran severamente deficientes en el nivel de vitamina D, con valores abajo de 10 ng / ml, que 47% tenían valores insuficientes de vitamina D, entre 10 y 20 ng / ml, y 19% tenían niveles suficientes, arriba de 20 ng / ml de vitamina D.

La carga viral en la sangre de los participantes, fue fuertemente asociada con los niveles de vitamina D. Los infectados con hepatitis B y mayor carga viral presentaban niveles menores de vitamina D. Además, los investigadores descubrieron que hubo oscilaciones estacionales inversas entre la vitamina D y los niveles de carga viral de la hepatitis B.

En cierta forma los actuales resultados confirman pesquisas anteriores que encontraron una ligazón entre bajos niveles de vitamina D y mala respuesta al tratamiento en personas infectadas con hepatitis C.

Concluyen los autores que estudios más profundizados sobre a acción de la vitamina D, la cual podría ser una posible forma para controlar la hepatitis B, independiente de los infectados se encontrar, o no, en tratamiento antiviral.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Low vitamin D serum concentration is associated with high levels of hepatitis B virus replication in chronically infected patients. – Farnik, H., Bojunga, J., Berger, A., Allwinn, R., Waidmann, O., Kronenberger, B., Keppler, O. T., Zeuzem, S., Sarrazin, C. and Lange, C. M – Hepatology, Volume 58, Issue 4, pages 1270-1276, October 2013


3 – Co-infección HIV/HCV – Bajo nivel de vitamina D perjudica el tratamiento

Estudio constata que las personas co-infectadas con HIV y hepatitis C que son deficientes en vitamina D son significativamente menos propensos a tener una respuesta precoz o de lograr a respuesta sustentada (cura) con el tratamiento da hepatitis C de aquéllos pacientes con niveles normales de vitamina D.

Estudios anteriores demostraron un elevado porcentual de pacientes con deficiencia de vitamina D en personas co-infectadas con HIV y Hepatitis C. La vitamina D actúa como un antiviral, disminuyendo la producción del virus de la hepatitis C. En pacientes solamente infectados con hepatitis (no HIV), tasas de respuesta terapéutica superiores con el tratamiento fueron observadas en enfermos con niveles suficientes de vitamina D.

Investigadores austríacos realizaron una pesquisa para determinar si la vitamina D fue asociada con esta misma respuesta en personas co-infectadas.

Los investigadores descubrieron que apenas un quinto de los participantes tenían niveles suficientes de vitamina D, definida como superior a 30 ng / mL.

Las tasas de respuesta virológica precoz para el tratamiento de la hepatitis C difirió con los niveles de vitamina D. 92% de participantes con niveles suficientes de vitamina D lograron la respuesta precoz, mientras que 68% con niveles insuficientes (entre 10-30 ng / mL) lograron la respuesta precoz, y solamente 47% de los participantes con deficiencia de vitamina D (menos de 10 ng / mL) lograron la respuesta precoz.

Alcanzar una respuesta virológica sostenida (cura de la hepatitis C) también fue relacionada con los niveles de vitamina D. La cura fue conseguida en un 85% de los participantes con niveles suficientes de vitamina D, 60% con insuficiencia, y 40% con la deficiencia.

Los autores concluyen: La suplementación de vitamina D debería ser considerada y evaluada prospectivamente en pacientes co-infectados HIV / HCV en tratamiento de la hepatitis C.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Low vitamin D levels are associated with impaired virologic response to PEGIFN+RBV therapy in HIV/HCV coinfected patients – Mandorfer M et al. – AIDS 26, online edition. DOI: 10.1097/QAD.0b013e32835aa161, 2012.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


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