[:pb]Onde está a hepatite C? – “HIV / HEP Americas 2017″[:es]¿Dónde está la hepatitis C? – “HIV / HEP Americas 2017″[:]

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Minha apresentação no “HIV / HEP Americas 2017” teve como objetivo alertar sobre a inexistência de números corretos sobre a quantidade real de infectados com hepatite C e, pior ainda, nem sequer sabemos onde estão os infectados. Por isso, parodiando “Onde está Wally? Coloquei como título da apresentação “Onde está HCV? “

Apresentei números da Organização Mundial da Saúde e de publicações científicas conhecidos desde o ano 2000 até a atualidade e os números falam em uma epidemia que varia entre 130 e 190 milhões de pessoas com hepatite C e dentro desses extremos as mais variadas estimativas. Ou seja, temos uma diferença de 60 milhões de infectados com hepatite C (Ainda, ao dia seguinte da minha apresentação a “Lancet Gastroenterology e Hepatology” publica que a estimativa seria de 110 milhões com anticorpos, assim as diferenças das estimativas aumentam para 80 milhões de pessoas.

Essas diferenças devem levar a uma reflexão por parte de científicos, sociedades médicas, sociedade civil e governo, já que sem números precisos do real tamanho do inimigo a enfrentar e sem conhecer onde estão os infectados, será impossível ganhar a guerra contra o vírus.

Nos Estados Unidos, onde as estatísticas e os estudos científicos em geral são de credibilidade, também, a diferença nas estimativas é gritante, indo de 2,3 até 5,7 milhões de infectados.

No Brasil, no ano 2000, a Organização Mundial da Saúde colocava o país com área de alta incidência estimando em mapas que a hepatite C atingiria entre 3,5% e 10% da população e se falava em 8 milhões de infectados, depois diversos estudos estimavam em 6,5 milhões, outros em 3 ou em 3,5; 2,7 e 2,3 milhões, cada um a seu modo de interpretação. O estudo realizado nas Capitais encontrou 2,6 milhões de infectados e a seguir o estudo matemático do ministério da saúde encontrou 1,6 milhões de brasileiros infectados.

Mas nas campanhas de testes rápidos realizadas na população em geral em praças ou shoppings, com qualquer limite de idade dos testados, onde passam milhares de pessoas no dia, somente entre 200 e 300 param para realizar o teste. As primeiras previsões falam em somente 0,65% de prevalência da hepatite C entre os testados, sendo que esse resultado ainda poderia estar comprometido por aqueles indivíduos que sabendo da infecção ou até os já curados procuram realizar o teste para saber se o anticorpo desapareceu. Isso representaria no máximo 1,3 milhões com anticorpos e uns 950.000 realmente infectados com o vírus ativo da hepatite C no Brasil.

A maior campanha do mundo é a dos Estados Unidos onde todas as pessoas com idade entre 40 e 65 anos, a chamada geração “baby boomers“, quando entram num consultório, hospital ou posto de saúde é oferecido o teste da hepatite C. Dos 74 milhões nessa faixa de idade, após dois anos da campanha, somente 14,7 milhões aceitaram realizar o teste.

Já pode se deduzir que caso não se encontre uma nova estratégia de testagem será muito difícil cumprir a meta da Organização Mundial da Saúde de chegar em 2030 tendo encontrado 90% dos infectados.

A seguir falei da falta de notificação ou seguimento na realização de testes rápidos, mas isso é história para contar em outra matéria.

Resumindo, ficam duas perguntas sem resposta “Quantos estão infectados com hepatite C” e “Onde está o infectado com hepatite C“. Encontrar Wally nos desenhos com milhares de pessoas é muito mais fácil!

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Apresentações durante o “HIV / HEP Americas 2017” nos dias 6, 7 e 8 de abril de 2017.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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Mi presentación en el HIV / HEP Americas 2017″ tuvo como objetivo alertar sobre la inexistencia de números correctos sobre la cantidad real de infectados con hepatitis C y, peor aún, ni siquiera sabemos dónde están los infectados. Por eso, parodiando “¿Dónde está Wally? Coloqué cómo título de la presentación “¿Dónde está HCV?”

Presenté números de la Organización Mundial de la Salud y de publicaciones científicas conocidos desde el año 2000 hasta la actualidad y los números hablan en una epidemia que varía entre 130 y 190 millones de personas con hepatitis C y dentro de esos extremos las más variadas estimativas. O sea, tenemos una diferencia de 60 millones de infectados con hepatitis C (Todavía, al día siguiente de mi presentación la “Lancet Gastroenterology y Hepatology” publica que la estimativa sería de 110 millones con anticuerpos, así las diferencias de las estimativas aumentan para 80 millones de personas.

Esas diferencias deben llevar a una reflexión por parte de científicos, sociedades médicas, sociedad civil y gobierno, ya que sin números precisos del real tamaño del enemigo a enfrentar y sin conocer dónde están los infectados, será imposible ganar la guerra contra el virus.

En Estados Unidos, donde las estadísticas y los estudios científicos en general son de credibilidad, también, la diferencia en las estimativas es alta, yendo de 2,3 hasta 5,7 millones de infectados.

En Brasil, en el año 2000, la Organización Mundial de la Salud colocaba el país con área de alta incidencia estimando en mapas que la hepatitis C alcanzaría entre 3,5% y 10% de la población y se hablaba en 8 millones de infectados, después diversos estudios estimaban en 6,5 millones, otros en 3 o en 3,5; 2,7 y 2,3 millones, cada uno a su modo de interpretación. El estudio realizado en las Capitales encontró 2,6 millones de brasileiros infectados y a seguir el estudio matemático del ministerio de la salud encontró 1,6 millones de brasileños infectados.

Pero en las campañas de pruebas rápidas realizadas en la población en general en plazas o shoppings, con cualquier límite de edad de los testados, donde pasan millares de personas en el día, solamente entre 200 y 300 paran para realizar la prueba. Las primeras previsiones hablan en solamente 0,65% de prevalencia de la hepatitis C encontrados entre los testados, siendo que ese resultado aún podría estar comprometido por aquellos individuos que sabiendo de la infección o hasta los ya curados procuran realizar la prueba para saber si el anticuerpo desapareció. Eso representaría a lo más 1,3 millones con anticuerpos y unos 950.000 realmente infectados con el virus activo de la hepatitis C en Brasil.

La mayor campaña del mundo es la de Estados Unidos donde todas las personas con edad entre 40 y 65 años, la llamada generación “baby boomers“, cuando entran en un consultorio, hospital o puesto de salud es ofrecida la prueba de la hepatitis C. De los 74 millones en esa faja de edad, después de dos años de la campaña, solamente 14,7 millones aceptaron realizar la prueba.

Ya puede deduce que caso no se encuentre una nueva estrategia de diagnóstico será muy difícil cumplir la meta de la Organización Mundial de la Salud de llegar a 2030 habiendo encontrado 90% de los infectados.

A continuación, hablé de la falta de notificación o seguimiento en la realización de pruebas rápidas, pero eso es historia para contar en otra materia.

Resumiendo, se quedan dos preguntas sin respuesta “Cuántos están infectados con hepatitis C” y “Dónde está el infectado con hepatitis C“. ¡Encontrar Wally en los dibujos con millares de personas es mucho más fácil!

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Presentaciones durante el “HIV / HEP Americas 2017” en los días 6, 7 y 8 de abril de 2017.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


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