[:pb]Cai o número de ONGs de apoio a pessoas que vivem com HIV[:es]Cae el número de ONGs de apoyo a personas que viven con HIV[:]

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Texto publicado na Revista Época – Daniele Amorim e Marcos Coronato

Organizações se tornam menos numerosas e se concentram no atendimento biomédico, em detrimento de apoio psicológico e jurídico.

Organizações não governamentais dedicadas a atender pessoas com o vírus HIV estão fechando as portas em diferentes partes do Brasil. Em São Paulo, estado mais populoso e com maior parcela de portadores do vírus no país, foi registrado desde 2013 o fechamento de 13 entidades, enquanto apenas uma foi criada. O dado é do Fórum ONG Aids Paulista, responsável pela organização de instituições de terceiro setor nessa área.

O Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (Gapa) foi a primeira organização criada para lidar com o tema e tem unidades em diversas cidades do estado de São Paulo. Os núcleos dos municípios de Taubaté, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto foram fechados. A fundadora Aurea Abbade gerencia o espaço do Gapa na capital paulista e afirma que ele consegue se manter graças às doações de pessoas físicas, pois o dinheiro que vem por meio dos editais do Ministério da Saúde se destina a programas específicos. A entidade recebe R$ 50 mil por ano do órgão federal para a manutenção do Viver Melhor – projeto que estimula a prevenção entre pessoas de 15 e 39 anos.

Na Bahia, quarto estado mais populoso do país, o Fórum Baiano de ONGs/Aids (Fobong) contou o fechamento de três entidades e a abertura de uma em 18 meses até dezembro. Todas as que foram fechadas têm a intenção de voltar à ativa. Segundo Jurandir Telles, articulador do Fórum, as instituições foram encerradas por dificuldades financeiras. No caso da Bahia, a tendência gera mais preocupação do que em São Paulo, porque a doença está avançando. De acordo com o Boletim Epidemiológico federal, desde 2006, aumentou 26% a taxa de detecção de pessoas que vivem com HIV. Atualmente, o índice é de 12,5 pessoas com o vírus a cada 100 mil habitantes.

O fenômeno se repete no Rio Grande do Sul, quinto estado mais populoso. Em 18 meses até janeiro, 13 entidades no setor fecharam, enquanto apenas quatro foram abertas. O estado tem atualmente 46 ONGs trabalhando com prevenção e apoio a pessoas que vivem com HIV.

Não há uma contabilidade nacional no número de instituições, e nem todos os estados dispõem dessa informação. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, segundo e terceiro colocados em população, as redes de ONGs que lidam com a questão não sabem responder se o número de instituições no setor se manteve.

O Ministério da Saúde informa que em 2016 foram destinados R$ 11,6 milhões para financiar cerca de 150 instituições. Os valores que cada entidade recebeu variam de R$ 30 mil a R$ 120 mil. A verba é usualmente repassada por meio de edital e se destina a cobrir as despesas de um programa escolhido pela ONG. Para uma instituição ter acesso aos editais, é necessário ter mais de três anos de existência, cadastro ativo comprovado pela Secretaria da Receita Federal (com base no CNPJ) e comprovação de experiência na área. As exigências são razoáveis, mas fazem com que novas instituições não acessem facilmente a verba pública. “As entidades menores não têm condições de atender a esses critérios”, diz o psicólogo e vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, Veriano de Souza Terto Junior.

O órgão federal iniciou sua estratégia de resposta à epidemia da HIV/aids na mesma época de sua descoberta, na década de 1980. Com a criação do Programa Nacional de DST e aids, em 1986, o órgão visava veicular campanhas sobre a doença. Apesar de rápida, a resposta brasileira foi implementada com a pressão popular. Na década seguinte, o Brasil consolidou uma parceria com o Banco Mundial nos Projetos Aids I, II e III para priorizar a criação de serviços assistenciais, expandir e melhorar o diagnóstico, tratamento e assistência entre 1998 e 2006.

Mas, nos últimos anos, o foco de atendimento se estreitou. “O Brasil abandonou um pouco o apoio psicológico, focando na parte biomédica e deixando de lado as outras dimensões da vida, como a vida política, cultural, afetiva, sexual e amorosa [dos grupos vulneráveis, dos portadores do vírus e das pessoas com aids]”, diz Veriano. Em 2016, o país registrou 136.945 brasileiros vivendo com o vírus. A maior parcela está no Sudeste (52,1%), seguido pelas regiões Sul (21,1%), Nordeste (13,8%), Centro-Oeste (6,7%) e Norte (6,3%).

MEU COMENTÁRIO

Com a cura relativamente fácil da hepatite C as associações de hepatites estão perdendo voluntários. Muitos que curam a hepatite C não querem mais falar ou ouvir da doença, ocasionando um esvaziamento das ONGs. Várias já estão sem atividades.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]

Texto publicado en la Revista Época – Daniele Amorim y Marcos Coronato

Organizaciones son menos numerosas y se concentran en el servicio biomédico, en detrimento de apoyo psicológico y jurídico

Organizaciones no gubernamentales dedicadas a atender personas con el virus HIV están cerrando las puertas en diferentes partes de Brasil. En São Paulo, estado más populoso y con mayor parcela de portadores del virus en el país, fue registrado desde 2013 el encerramiento de 13 entidades, mientras apenas una fue criada. El dato es del Foro ONG SIDA Paulista, responsable por la organización de instituciones del tercer sector en esa área.

El Grupo de Apoyo a la Prevención del SIDA (Gapa) fue la primera organización creada para manejar el tema y tiene unidades en diversas ciudades del estado de São Paulo. Los núcleos de los municipios de Taubaté, São José de Rio Preto y Ribeirão Preto fueron cerrados. La fundadora Aurea Abbade gerencia el espacio del Gapa en la capital paulista y afirma que él consigue se mantener gracias a las donaciones de personas físicas, pues el dinero que viene por medio de los editáis del Ministerio de la Salud se destina a programas específicos. La entidad recibe R$ 50 mil por año del órgano federal para la manutención del Vivir Mejor – proyecto que estimula la prevención entre personas de 15 hasta 39 años.

En Bahía, cuarto estado más populoso del país, el Foro Bahiano de ONGs/Sida (Fobong) contó el encerramiento de tres entidades y la apertura de una en 18 meses hasta diciembre. Todas las que fueron cerradas tienen la intención de volver a la activa. Según Jurandir Telles, articulador del Foro, las instituciones fueron encerradas por dificultades financieras. En el caso de Bahía, la tendencia genera más preocupación de que en São Paulo, porque la enfermedad está avanzando. De acuerdo con el Boletín Epidemiológico federal, desde 2006, aumentó 26% la tasa de detección de personas que viven con HIV. Actualmente, el índice es de 12,5 personas con el virus a cada 100 mil habitantes.

El fenómeno se repite en Rio Grande do Sul, quinto estado más populoso. En 18 meses hasta enero, 13 entidades en el sector cerraron, mientras apenas cuatro fueron abiertas. El estado tiene actualmente 46 ONGs trabajando con prevención y apoyo a personas que viven con HIV.

No hay una contabilidad nacional en el número de instituciones, y ni todos los estados disponen de esa información. En Rio de Janeiro y en Minas Gerais, segundo y tercero colocados en población, las redes de ONGs que manejan la cuestión no saben responder si el número de instituciones en el sector se mantuvo.

El Ministerio de la Salud informa que en 2016 fueron destinados R$ 11,6 millones para financiar cerca de 150 instituciones. Los valores que cada entidad recibió varían de R$ 30 mil a R$ 120 mil. El dinero es usualmente repasado por medio de proyectos y se destina a cubrir los gastos de un programa escogido por la ONG. Para una institución tener acceso a los financiamientos es necesario tener más de tres años de existencia, catastro activo comprobado por la Secretaría de la Receta Federal (con base en el CNPJ) y comprobación de experiencia en el área. Las exigencias son razonables, pero hacen con que nuevas instituciones no acecen fácilmente el dinero público. “Las entidades menores no tienen condiciones de atender a esos criterios”, dice el psicólogo y vicepresidente de la Asociación Brasileña Interdisciplinar de SIDA, Veriano de Souza Terto Junior.

El órgano federal inició su estrategia de respuesta a la epidemia del HIV/SIDA en la misma época de su hallazgo, en la década de 1980. Con la creación del Programa Nacional de DST y SIDA, en 1986, el órgano visaba realizar campañas sobre la enfermedad. A pesar de rápida, la respuesta brasileña fue implementada con la presión popular. En la década siguiente, Brasil consolidó una aparcería con el Banco Mundial en los Proyectos SIDA I, II y III para priorizar la creación de servicios asistenciales, expandir y mejorar el diagnóstico, tratamiento y asistencia entre 1998 y 2006.

Pero, en los últimos años, el foco de servicio se estrechó. “Brasil abandonó un poco el apoyo psicológico, centrando en la parte biomédica y dejando las otras dimensiones de la vida, como la vida política, cultural, afectiva, sexual y amorosa [de los grupos vulnerables, de los portadores del virus y de las personas con SIDA]”, dice Veriano. En 2016, el país registró 136.945 brasileños viviendo con el virus. La mayor parcela está en el Sudeste (52,1%), seguido por las regiones Sur (21,1%), Nordeste (13,8%), Centro-Oeste (6,7%) y Norte (6,3%).

MI COMENTARIO

Con la cura relativamente fácil de la hepatitis C las asociaciones de pacientes de hepatitis están perdiendo voluntarios. Muchos que curan la hepatitis C no quieren hablar nunca más de la enfermedad, ocasionando un vaciamiento de las ONGs. Varias ya están sin actividades.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


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El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]