[:pb]Tratamentos utilizados atualmente na Hepatite B – Apresentações no Congresso Europeu de Fígado – EASL 2018[:es]Tratamientos utilizados actualmente en la Hepatitis B – Presentaciones en el Congreso Europeo de Hígado – EASL 2018[:]

7713

[:pb] 

1 – Segurança e eficácia no tratamento da hepatite B após 1 ano após a mudança de Tenofovir Disoproxil Fumurate – TDF –  para Tenofovir Alafenamide – TAF –  em pacientes com fatores de risco para uso de TDF

O tenofovir (Tenofovir Disoproxil Fumurate – TDF) é um medicamento largamente utilizado no tratamento da hepatite B e do HIV / AIDS, sendo altamente eficaz e demonstrando após anos de utilização que praticamente não apresenta resistência viral. Mas em alguns pacientes pode provocar problemas renais ou problemas ósseos.

Já existe aprovado em alguns países um novo tenofovir (Tenofovir Alafenamide – TAF) o qual é altamente seguro, o TAF responde igual que o TDF, não cria resistência viral e melhor ainda, não ocasiona problemas renais ou ósseos.

Diversos países já estão atualizando os consensos e protocolos de tratamento recomendando a utilização do novo tenofovir (Tenofovir Alafenamide – TAF), já sendo o tratamento preferencial nos consensos da união europeia e nos Estados Unidos.  Em América Latina ainda estamos atrasados, aguardando a aprovação pelas agências reguladoras.

No EASL 2018 foi apresentado um estudo para avaliar a segurança renal e óssea, a eficácia antiviral (DNA-VHB menor que 29 UI / ml) e a normalização da transaminase ALT em um subgrupo de pacientes com fatores de risco básicos para o tenofovir TDF mudando para o tenofovir TAF e tratados durante 96 semanas.

Foram incluídos 1.298 pacientes e desses 540 tiveram a mudança do tenofovir TDF para TAF. Todos a partir da semana 96 passaram a receber somente tenofovir TAF e serão acompanhados até a semana 384 e desses que já existem dados interinos do resultado após 1 ano da mudança.

Concluem os autores que infectados com hepatite B com fatores de risco renal ou ósseo que mudaram para o tenofovir TAF melhoraram a segurança óssea e renal e aumentaram as taxas de normalização da transaminase ALT, mantendo a eficácia.

MEU COMENTÁRIO:

No Brasil o Tenofovir Alafenamide – TAF se encontra em registro na ANVISA e devemos nos envolver para que receba tratamento prioritário e seja aprovado rapidamente, isso vai beneficiar todos os infectados com hepatite B e HIV / AIDS.

Fonte: Safety and efficacy at 1 year after switching from Tenofovir Disoproxil Fumurate to Tenofovir Alafenamide in chronic HBV patients with risk factors for TDF use – E. Gane, W.-K. Seto, H. Janssen, F.A. Caruntu, H.J. Kim, D. Abdurakhmanov, S. Nishiguchi, H. Andrzej, H. Bae, S. Mo, V. Suri, A. Gaggar, J.F. Flaherty, J.-H. Kao, M. Brunetto, M.B. Ferret – Abstract PS-156 – EASL 2018

_______________________________________________________

2 – É possível parar o tratamento da hepatite B ao utilizar entecavir ou tenofovir – “DARING-B prospective Greek study”

De acordo com as recentes orientações europeias, cessação de tratamento ao se utilizar análogos de nucleosídeos (entecavir ou tenofovir) pode ser tentada em

pacientes não-cirróticos selecionados da hepatite B que permaneceram em remissão a longo prazo durante o tratamento e devem permanecer sob monitoramento atento. Embora as recidivas virológicas sejam comuns, podem ser transitórias e levar à remissão a longo prazo e até mesmo a perda do HBsAg, o ponto final ideal da terapia da hepatite B.

Um estudo prospectivo apresentado no EASL 2018 avaliou cuidadosamente as taxas e preditores de HBsAg de pacientes com hepatite B não cirróticos com virologia indetectável no longo prazo em tratamento durante quatro anos com entecavir ou tenofovir e indetectáveis ao vírus durante os últimos três anos.

Após a descontinuação do tratamento os pacientes foram acompanhados em média por 19 meses. Nenhum paciente morreu ou desenvolveu icterícia ou descompensação. As taxas cumulativas de recidiva virológica definida como ADN-VHB menor de 2000 UI / ml foram 63% aos 6 meses, 67% aos 12 meses e 70% aos 18 meses e a perda do HBsAg foram de 5% ao final do tratamento, 10% aos 6 meses, 20% aos 12 meses e 30% aos 18 meses da interrupção do tratamento com entecavir ou tenofovir.

Concluem os autores que o resultado mostra que a descontinuidade da terapia com entecavir ou tenofovir é eficaz a longo prazo (4 anos) em pacientes não-cirróticos podendo levar ao aumento das taxas de perda de HBsAg em até 20% dos pacientes após o primeiro ano de seguimento. Maior probabilidade de perda subsequente do HBsAg está associada à menor concentração sérica de HBsAg, sugerindo que “flares” precoces pós-tratamento não tratados podem levar ao controle do vírus e a cura funcional da hepatite B.

Fonte: Rates and predictors of HBsAg loss after discontinuation of effective long-term Entecavir or Tenofovir therapy in noncirrhotic HBeAg-negative chronic hepatitis B patients: Results from the DARING-B prospective Greek study – M. Papatheodoridis, E. Rigopoulou, E. Hadziyannis, Z. Kalliopi, V. Xourafas, A. Lyberopoulou, N. Gatselis, I. Vlachogiannakos, S. Manolakopoulos, G. Dalekos, G. Papatheodoridis – Abstract PS-159 – EASL 2018

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]1 – Seguridad y eficacia en el tratamiento de la hepatitis B después de 1 año de la mudanza de Tenofovir Disoproxil Fumurate – TDF –  para Tenofovir Alafenamide – TAF –  en pacientes con factores de riesgo para uso de TDF

El tenofovir (Tenofovir Disoproxil Fumurate – TDF) es un medicamento largamente utilizado en el tratamiento de la hepatitis B y del HIV / SIDA, siendo altamente eficaz y demostrando después de años de utilización que prácticamente no presenta resistencia vírica. Pero en algunos pacientes puede provocar problemas renales o problemas óseos.

Ya existe aprobado en algunos países un nuevo tenofovir (Tenofovir Alafenamide – TAF) el cual es altamente seguro, el TAF responde igual que el TDF, no presenta resistencia vírica y mejor aún, no ocasiona problemas renales o óseos.

Diversos países ya están actualizando los consensos y protocolos de tratamiento recomendando la utilización del nuevo tenofovir (Tenofovir Alafenamide – TAF), ya siendo el tratamiento preferencial en los consensos de la unión europea y en Estados Unidos.  En América Latina aún estamos atrasados, aguardando la aprobación por las agencias reguladores.

En el EASL 2018 fue presentado un estudio para evaluar la seguridad renal y ósea, la eficacia antiviral (ADN-VHB menor que 29 UI / ml) y la normalización de la transaminasa ALT en un subgrupo de pacientes con factores de riesgo básicos para el tenofovir TDF mudando para el tenofovir TAF y tratados durante 96 semanas.

Fueron incluidos 1.298 pacientes y de esos 540 tuvieron la mudanza del tenofovir TDF para TAF. Todos desde la semana 96 pasaron a recibir solamente tenofovir TAF y serán seguidos hasta la semana 384 y es de esos que ya existen datos interinos del resultado después de 1 año de la mudanza.

Concluyen los autores que infectados con hepatitis B con factores de riesgo renal o óseo que mudaron para el tenofovir TAF mejoraron la seguridad ósea y renal y aumentaron las tasas de normalización de la transaminasa ALT, manteniendo la eficacia.

MI COMENTARIO:

En Brasil el Tenofovir Alafenamide – TAF se encuentra en registro en la ANVISA y debemos luchar que reciba tratamiento prioritario y sea aprobado rápidamente, eso va a beneficiar todos los infectados con hepatitis B y HIV / SIDA.

Fuente: Safety and efficacy at 1 year after switching from Tenofovir Disoproxil Fumurate to Tenofovir Alafenamide in chronic HBV patients with risk factors for TDF use – E. Gane, W.-K. Seto, H. Janssen, F.A. Caruntu, H.J. Kim, D. Abdurakhmanov, S. Nishiguchi, H. Andrzej, H. Bae, S. Mo, V. Suri, A. Gaggar, J.F. Flaherty, J.-H. Kao, M. Brunetto, M.B. Ferret – Abstract PS-156 – EASL 2018

__________________________________________________________________

2 – Es posible parar el tratamiento de la hepatitis B al utilizar entecavir o tenofovir – “DARING-B prospective Greek study”

De acuerdo con las recientes orientaciones europeas, cesación de tratamiento al se utilizar análogos de nucleosídeos (entecavir o tenofovir) puede ser intentada en pacientes no cirróticos seleccionados de la hepatitis B que permanecieron en remisión a largo plazo durante el tratamiento y deben permanecer bajo seguimiento atento. Aunque las recidivas virológicas sean comunes, pueden ser transitorias y llevar a la remisión a largo plazo e incluso a la pérdida del HBsAg, el punto final ideal de la terapia de la hepatitis B.

Un estudio prospectivo presentado en el EASL 2018 evaluó cuidadosamente las tasas y predictores de HBsAg de pacientes con hepatitis B no cirróticos con virología indetectable en el largo plazo en tratamiento durante cuatro años con entecavir o tenofovir e indetectables al virus durante los últimos tres años.

Después de la interrupción del tratamiento los pacientes fueron acompañados en media por 19 meses. Ningún paciente murió o desarrolló ictericia o descompensación. Las tasas cumulativas de recidiva virológica definida como ADN-VHB menor de 2000 UI / ml fueron 63% a los 6 meses, 67% a los 12 meses y 70% a los 18 meses y la pérdida del HBsAg fueron del 5% al final del tratamiento, 10% a los 6 meses, 20% a los 12 meses y 30% a los 18 meses de la interrupción del tratamiento con entecavir o tenofovir.

Concluyen los autores que al resultado muestra que la interrupción de la terapia con entecavir o tenofovir es eficaz a largo plazo (4 años) en pacientes no cirróticos pudiendo llevar al aumento de las tasas de pérdida de HBsAg en hasta 20% de los pacientes después del primer año de seguimiento. Mayor probabilidad de pérdida subsiguiente del HBsAg está asociada a la menor concentración sérica de HBsAg, sugiriendo que “flares” precoces después del tratamiento no tratados pueden llevar al control del virus y a la cura funcional de la hepatitis B.

Fuente: Rates and predictors of HBsAg loss after discontinuation of effective long-term Entecavir or Tenofovir therapy in noncirrhotic HBeAg-negative chronic hepatitis B patients: Results from the DARING-B prospective Greek study – M. Papatheodoridis, E. Rigopoulou, E. Hadziyannis, Z. Kalliopi, V. Xourafas, A. Lyberopoulou, N. Gatselis, I. Vlachogiannakos, S. Manolakopoulos, G. Dalekos, G. Papatheodoridis – Abstract PS-159 – EASL 2018

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.

Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.

Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM

El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]