[:pb]Mesa Redonda – Hepatite B – Hepato Pernambuco 2018[:es]Mesa Redonda – Hepatitis B – Hepato Pernambuco 2018[:]

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[:pb]Antes de relatar o tema apresentado na mesa coloco inicialmente meu pensamento pessoal, pois sou crítico em relação ao enfrentamento da hepatite B no Brasil. Em congressos internacionais quando falamos sobre a hepatite C enchemos o peito de orgulho, pois estamos enfrentando a epidemia com competência e com um dos melhores programas do mundo, mas se alguém pergunta como estamos em relação a hepatite B, desconversamos, damos meia volta e fugimos da sala, pois é uma vergonha que somente 28.000 infectados estejam recebendo tratamento quando a estimativa de infectados é de quase 1 milhão.

O número de infectados com hepatite C no Brasil é quase igual ao número de infectados com HIV / AIDS, mas enquanto na AIDS 570.000 estão em tratamento, é vergonhoso que na hepatite B somente 28.000 estejam em tratamento.

O Departamento IST/AIDS/Hepatites Virais do Ministério da Saúde deve tomar providencias urgentes na hepatite B e não olhar somente para AIDS e hepatite C.

Vamos então ao apresentado na Mesa Redonda de hepatite B no Hepato Pernambuco 2018

Tópicos para lembrar:

– Os números mostram a gravidade da hepatite B. Até 3% dos infectados desenvolvem câncer, até 38% desenvolvem cirrose e desses 15% descompensam a cirrose e 70% deles morrem se não conseguem um transplante de fígado.

– Pior ainda é que a maior parte dos infectados com hepatite B ainda não sabem que estão doentes com uma doença crônica que lentamente é em silencio está prejudicando o fígado.

– A hepatite B é transmitida sexualmente com uma facilidade até 100 vezes maior que a AIDS.

– É necessário vacinar toda a população como única forma de erradicar a doença no futuro.

– O diagnóstico é complicado e muitos médicos não especialistas não sabem interpretar os resultados.  É comum que um médico não especializado veja um resultado anti-HBs positivo e ache que o paciente está infectado com hepatite B.

– O tratamento e o controle do infectado é diferente em cada fase da doença (fase imunotolerante; fase imune ativa; em portador inativo, em infectado com reativação e o acompanhamento naqueles com resolução), portanto é uma doença a ser tratada por infectologistas ou hepatologistas especializados.

– O tratamento pode ser feito com interferon peguilado ou com três medicamentos orais que são efetivos.

– O tratamento com interferon peguilado tem a vantagem de ser um tratamento com duração finita, de 1 ano de duração.

– O interferon peguilado apresenta uma taxa de cura funcional de 10% e consegue a seroconversão de até 30% no anti-HBe.

– Nos medicamentos orais temos o entecavir, o tenofovir e o TAF (Tenofovir Alafenamide), todos eles com eficácia semelhante, mas com perfis de segurança diferentes.

– TAF (Tenofovir Alafenamide) é uma evolução do tenofovir, não causando problemas renais ou ósseos. Já se encontra na ANVISA para registro no Brasil.

– O consenso de tratamento da China recomenda a utilização do interferon peguilado junto, ou sequencial, com um dos medicamentos orais.

– A hepatite B é uma doença dinâmica de longa duração (crônica) e o tratamento com drogas orais procura diminuir ou reverter a progressão da fibrose e reduzir o risco de câncer de fígado.

– A perda do HBsAg, é um dos objetivos do tratamento, é raro de acontecer, de mais ou menos 1% ao ano, sendo mais provável de acontecer quando o tratamento é realizado com interferon peguilado.

– Os objetivos do tratamento têm quatro metas:

Objetivo primário: Supressão sustentada da carga viral;

Objetivo secundário: Perda do HBsAg com provável soroconversão anti-HBe;

Objetivo adicional: Normalização da transaminase ALT e resposta bioquímica e,

Objetivo desejado: Perda do HBsAg e de preferência com soroconversão para anti-HBs.

– Toda mulher gravida deve ser vacinada. A vacina é segura durante a gravidez.

– Mulheres diagnosticadas com hepatite B no pré-natal devem realizar testes de transaminases ALT e de carga viral HBV-DNA.

– Recém-nascidos de mães infectadas com hepatite B devem receber imunoglobulina e a primeira dose da vacina da hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto.

– Mais de 95% das pessoas que se infectam na idade adulta curam de forma espontânea e não necessitam tratamento.

– Infectados com hepatite com cirrose descompensada devem iniciar imediatamente o tratamento e serem encaminhados para uma equipe de transplante de fígado.

Esta mesa foi moderada pela Dra. Renata Cruvinel(SP) e pela Dra. TatianaTabatchnik (PE) – Temas da mesa redonda e expositores:

Quem e quando tratar?  –   Dra. Deborah Crespo (PA) – Ainda existe espaço para os IFNs?  –   Dra. Rosangela Teixeira (MG) – Segurança e eficácia ao longo prazo dos NUCs   –  Dra. Cirley Lobato (AC) – Parar ou não parar as terapias com NUCs? – Dr. Abid Suddle (UK) – Novas terapias anti HBV    –  Dr. Richard Sterling (USA)

NOTA: O Hepato Pernambuco é um Workshop. A diferença entre um Workshop e um congresso e que num Workshop são formadas mesas de especialistas para discutir um tema. Primeiro cada um faz uma apresentação e depois discutem entre todos e com a participação da plateia.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Antes de relatar el tema de la mesa coloco inicialmente mi pensamiento personal, pues soy crítico con relación al enfrentamiento de la hepatitis B en Brasil. En congresos internacionales cuando hablamos sobre la hepatitis C llenamos el pecho de orgullo, pues estamos enfrentando la epidemia con competencia y con uno de los mejores programas del mundo, pero se alguien pregunta cómo estamos con relación la hepatitis B, desconversamos, damos media vuelta y huimos de la sala, pues es una vergüenza que solamente 28.000 infectados estén recibiendo tratamiento cuando la estimativa de infectados es de casi 1 millón.

El número de infectados con hepatitis C en Brasil es casi igual al número de infectados con HIV / SIDA, pero mientras en el SIDA 570.000 están en tratamiento, es vergonzoso que en la hepatitis B solamente 28.000 estén en tratamiento.

El Departamento IST/SIDA/Hepatitis Víricas del Ministerio de la Salud debe tomar providencias urgentes en la hepatitis B y no mirar solamente para SIDA y hepatitis C.

Vamos entonces al presentado en la Mesa Redonda de hepatitis B en el Hepato Pernambuco 2018

Tópicos para recordar:

– Los números muestran la gravedad de la hepatitis B. Hasta 3% de los infectados desarrollan cáncer, hasta 38% desarrollan cirrosis y de esos 15% descompensan la cirrosis y 70% de ellos mueren si no consiguen un trasplante de hígado.

– Peor aún es que la mayor parte de los infectados con hepatitis B aún no saben que están enfermos con una enfermedad crónica que lentamente y en silencio está perjudicando el hígado.

– La hepatitis B es transmitida sexualmente con una facilidad hasta 100 veces mayor que el SIDA.

– Es necesario vacunar toda la población como única forma de erradicar la enfermedad en el porvenir.

– El diagnóstico es complicado y muchos médicos no especialistas no saben interpretar los resultados.  Es común que un médico no especializado vea un resultado anti-HBs positivo y piense que el paciente está infectado con hepatitis B.

– El tratamiento y el control del infectado es diferente en cada fase de la enfermedad (fase inmunotolerante; fase inmune activa; en portador inactivo, en infectado con reactivación y el seguimiento en aquéllos con resolución), por tanto, es una enfermedad a ser tratada por infectólogos o hepatólogos especializados.

– El tratamiento puede ser hecho con interferón pegilado o con tres medicamentos orales que son efectivos.

– El tratamiento con interferón pegilado tiene la ventaja de ser un tratamiento con duración finita, de 1 año de duración.

– El interferón pegilado presenta una tasa de cura funcional del 10% y logra a seroconversión de hasta 30% en el anti-HBe.

– En los medicamentos orales tenemos el entecavir, el tenofovir y el TAF (Tenofovir Alafenamide), todos ellos con eficacia semejante, pero con perfiles de seguridad diferentes.

– TAF (Tenofovir Alafenamide) es una evolución del tenofovir, no causando problemas renales o óseos.

– El consenso de tratamiento de China recomienda la utilización del interferón pegilado junto, o secuencial, con uno de los medicamentos orales.

– La hepatitis B es una enfermedad dinámica de larga duración (crónica) y el tratamiento con drogas orales busca disminuir o revertir la progresión de la fibrosis y reducir el riesgo de cáncer de hígado.

– La pérdida del HBsAg, es uno de los objetivos del tratamiento, es raro de acontecer, de más o menos 1% al año, siendo más probable de acontecer cuando el tratamiento es realizado con interferón pegilado.

– Los objetivos del tratamiento tienen cuatro metas:

Objetivo primario: Supresión sostenida de la carga vírica;

Objetivo secundario: Pérdida del HBsAg con probable seroconversión anti-HBe;

Objetivo adicional: Normalización de la transaminasa ALT y respuesta bioquímica y,

Objetivo deseado: Pérdida del HBsAg y de preferencia con seroconversión para anti-HBs.

– Toda mujer embarazada debe ser vacunada. La vacuna es segura durante el embarazo.

– Mujeres diagnosticadas con hepatitis B en el prenatal deben realizar tests de transaminasas ALT y de carga vírica HBV-ADN.

– Recién nacidos de madres infectadas con hepatitis B deben recibir inmunoglobulina y la primera dosis de la vacuna de la hepatitis B en las primeras 12 horas despues del parto.

– Más del 95% de las personas que se infectan en la edad adulta curan de forma espontánea y no necesitan tratamiento.

– Infectados con hepatitis con cirrosis descompensada deben iniciar inmediatamente el tratamiento y ser encaminados para un equipo de trasplante de hígado.

Esta mesa fue moderada por la Dra. Renata Cruvinel(SP) y la Dra. TatianaTabatchnik (Pe) – Temas de la mesa redonda y expositores:

¿Quién y cuándo tratar?  –   Dra. Deborah Crespo (PA) – ¿Aún existe espacio para los IFNs?  –   Dra. Rosangela Teixeira (MG) – Seguridad y eficacia a lo largo plazo de los NUCs –  Cirley Lobato (AC) – ¿Parar o no parar las terapias con NUCs? – Dr. Abid Suddle (UK) – Nuevas terapias anti HBV    –  Dr. Richard Sterling (USA)

NOTA: El Hepato Pernambuco es un Workshop. La diferencia entre un Workshop y un congreso y que en un Workshop son formadas mesas de especialistas para discutir un tema. Primero cada uno hace una presentación y después discuten entre todos y con la participación de la platea.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

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