[:pb]ALERTA! – Retrocesso no Plano de Eliminação da Hepatite C[:es]¡ALERTA! – Retroceso en el Plano Brasileño de Eliminación de la Hepatitis C[:]

3548

[:pb]

Julho, o mês das Hepatites

 

ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO – AIGA

Aliança Brasileira pelos Direitos Humanos e o Controle Social nas Hepatites

Chega ao conhecimento da AIGA o teor da reunião ocorrida na última quarta-feira, dia 11 de julho, realizada no Departamento IST, Aids e Hepatites Virais, na qual teria anunciado mudança no protocolo de tratamento da Hepatite C, o que compromete totalmente a meta estabelecida no Plano de Eliminação da Hepatite C em 2.030. Aliás, é comprometimento do governo brasileiro sua erradicação, frente aos movimentos nacionais e as organizações mundiais de combate a hepatite, conforme outrora anunciou o ex-ministro da saúde Ricardo Barros, representando o governo brasileiro, ao firmar o compromisso com a representação dos infectados em nível mundial.

A leitura que a AIGA faz, ao que parece, com a chegada do novo ministro da saúde, o Excelentíssimo senhor Dr. Gilberto Occhi, a estratégia tão comemorada e desenvolvida com a participação de todos os envolvidos na luta contra as hepatites, será destruída, retrocedendo aos patamares clínicos do ano de 2016. A cor amarela poderá́ ser substituída pela cor do luto, o preto, se as informações apuradas até́ esta data se confirmarem como verdadeiras.

ENTENDENDO O CASO

O Protocolo clínico aprovado em março do corrente ano pelo Comitê das Hepatites e pela Conitec ocorreu em estreita observância aos princípios constitucionais garantidores da saúde pública, universalizada sob os auspícios da participação da comunidade na construção da política pública de saúde não terá mais valor. Pois a reunião alhures mencionada, um Petit Comitê teria decidido, a portas fechadas e naturalmente sem a participação do controle social, que os quatro novos medicamentos já aprovados pela Anvisa, entre os quais:  Zepatier, Harvoni, Maviret e Epclusa, não mais serão incorporados ao Protocolo de tratamento da hepatite C.

Em seu lugar, deverá prevalecer a nova proposta impositiva nos exatos termos daquela de 2.016, retrocedendo no tempo ao conceder apenas uma alternativa ao tratamento clínico já superado quando a combinação sofosbuvir / daclatasvir era a opção de tratamento.

Ressalta-se outro ponto de extrema gravidade e evidencia o risco eminente de perigo a ordem e a saúde pública, é que o sofosbuvir genérico proposto ainda não passou por ensaios clínicos abertos com lote de fabricação industrial.  O controle social, nesta oportunidade representado pela AIGA, não encontraria óbice na utilização de tal medicamento caso fossem comprovados seus resultados técnicos compartilhados com os infectados, antes de sua utilização em escala como pretende a nova política de saúde impositiva.

CONSIDERAÇÕES DAS AFILIADAS DA AIGA

Ante o retrocesso no Protocolo clínico, prevemos ser inevitável o aumento da judicialização na saúde que prejudicará não somente os pacientes, mas também os estados federados. Isto porque os médicos não deixarão de prescrever uma droga com resultados comprovados, frente àquele sem comprovação.

O artigo decimo sexto do Código de Ética Médica prevê que nenhuma instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento de diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.

A escolha deste único regime, não dá alternativa aos médicos e pacientes e nem simplifica o tratamento, pois existem limitações nesta combinação, o que não possibilitando a expansão e interiorização do tratamento neste Brasil continental. Ainda nesse sentido, vemos como negativa a logística de aquisição e entrega por parte de dois fornecedores, sendo necessária uma coordenação específica para tal, o que gerará ainda mais custos ao erário.

Por se tratar de um tratamento de primeira geração, e com o qual entre 7 e 8% dos tratados não conseguem a cura. Eis que a indagação é natural a saber: como ficarão os 3.500 pacientes que a cada ano não responderão ao tratamento?

Diante da proposta impositiva e perante uma única opção de tratamento, não haverá alternativas de retratamento aos infectados que não corresponderem ao tratamento. O que impõe profundo sofrimento e dor aos usuários em sua grande maioria hipossuficientes, condenando-os a padecerem em silêncio e aguardando o mortal agravamento da doença, a cirrose, o câncer e consequentemente, a morte.

Por fim, convocamos todos os integrantes da atual “Comissão de Hepatites” exigir a imediata realização de uma reunião extraordinária para discutir “democraticamente” a questão e encontrar a melhor solução para atender corretamente os infectados e defender o SUS, nos exatos termos imposto da Constituição da República Brasileira, como um direito fundamental de primeira geração, regionalizado, universalizado, que vise a redução dos riscos à doenças e de outros agravos e preveja o restabelecimento, proteção e recuperação do acamado pelas hepatites.

Em tempo, não podemos permitir que aqueles que deveriam estar a serviço da erradicação das hepatites proponham ações que perpetuem a epidemia que já tinha data para completa erradicação. Da parte dos usuários, espalhados pelos mais distintos estados da federação, haverá provocação das instâncias de fiscalização e do judiciário com intuito de imputar responsabilidades a quem gerará prejuízo à saúde pública e, por conseguinte, prejuízo ao erário com tais medidas comprovadamente ineficazes.

Assinam em conjunto as seguintes associações de pacientes:

Carlos Varaldo

Presidente da ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO – AIGA

Aliança Brasileira pelos Direitos Humanos e o Controle Social nas Hepatites

Assinam em conjunto as seguintes associações de pacientes:

AM – Manaus – Yura-NÁ – Liga amazonense de apoio ao portador de hepatite e controle social.

BA – Ipiaú – Grupo Nova Vida de Apoio as Pessoas Vivendo com DST, Aids e Hepatites Virais.

BA – Salvador – ATX-BA- Associação de Pacientes Transplantados da Bahia.

CE – Fortaleza – ABC VIDA – Associação Cearense de Portadores de Hepatite C.

DF – Brasília – ANIMANDO-C.</FONT></B>

GO – Goiânia – Grupo Eles por Eles atuando nas DST – HIV e Hepatites Virais.

PA – Belém – APAF</B> – Associação Paraense dos Amigos do Fígado.

PE – Recife – NAPHE- Núcleo de Assistência aos Pacientes Hepáticos.

RJ – Niterói  – Grupo Gênesis de Apoio a Portadores de Hepatite de Niterói.

RJ – Petrópolis – Grupo Hepato Certo de Apoio a Portadores de Hepatite C.

RJ – Rio de Janeiro – Dohe Fígado </FONT></B>- Assoc. dos Doentes e Transplantados Hepáticos do Estado do RJ.

RJ – Rio de Janeiro  – Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite.

SC  – Blumenau – Grupo Hercules </FONT></B>- Coordenadoria de Doações e Transplantes de Fígado.

SC  – Chapecó – Grupo Desbravador </FONT></B>de Apoio aos Portadores da Hepatites Virais.

SC  – Florianópolis – Grupo Hercules </FONT></B>de Apoio a Portadores de Hepatites Virais.

SP – Araçatuba – Grupo ARAÇAVIDA de Araçatuba.

SP – Barretos  – Grupo Direito de Viver de Apoio a Portadores de Hepatite C.

SP – Limeira  – Grupo Perseverança de Apoio a Transplantados de fígado e  Portadores de Hepatite Virais.

SP – São José do Rio Preto – GADA – Grupo de Amparo ao Doente de Aids e Hepatites Virais.

SP – São Manuel – ONG C Tem que Saber C Tem que Curar de Apoio a Portadores de Hepatite C.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO

 [:es]

Julio, el mes de las Hepatitis

ALIANZA INDEPENDIENTE DE LOS GRUPOS DE APOYO – AIGA

Alianza Brasileña por los Derechos Humanos y el Control Social en las Hepatitis

Llega al conocimiento de la AIGA el tenor de la reunión ocurrida el último miércoles, día 11 de julio, realizada en el Departamento EST, SIDA y Hepatitis Víricas de Brasil, en la cual habría se anunciado una mudanza en el consenso de tratamiento de la Hepatitis C en el sistema público de salud, lo que compromete totalmente la meta establecida en el Plan de Eliminación de la Hepatitis C en 2030. Además, es comprometimiento del gobierno brasileño su erradicación, frente a los movimientos nacionales y las organizaciones mundiales de combate a la hepatitis, conforme otrora anunció el ex ministro de la salud Ricardo Barros, representando el gobierno brasileño, al firmar el compromiso con la representación de los infectados en nivel mundial.

La lectura que la AIGA hace, a lo que parece, con la llegada del nuevo ministro de la salud, el Excelentísimo Señor Dr. Gilberto Occhi, la estrategia tan conmemorada y desarrollada con la participación de todos los involucrados en la lucha contra las hepatitis, será destruida, retrocediendo a los niveles clínicos del año de 2016. El color amarillo podrá ser sustituido por el color del luto, el negro, si las informaciones apuradas hasta esta data se confirman como verdaderas.

ENTENDIENDO EL CASO

El Consenso clínico aprobado en marzo del corriente año por el Comité de las Hepatitis y, aún, por la Conitec, ocurrió en estrecha observancia a los principios constitucionales garantidos de la salud pública, universalizada bajo los auspicios de la participación de la comunidad en la construcción de la política pública de salud no tendrá más valor. Pues la reunión mencionada, un “Petit Comité” habría decidido, a puertas cerradas y naturalmente sin la participación del control social, que los cuatro nuevos medicamentos ya aprobados por la Anvisa, entre quiénes: Zepatier, Harvoni, Maviret y Epclusa, no más serán incorporados al Consenso de Tratamiento de la Hepatitis C.

En su lugar, deberá prevalecer la noticia propuesta impositiva de aquélla de 2016, retrocediendo en el tiempo al conceder apenas una alternativa al tratamiento clínico ya superado cuando la combinación sofosbuvir / daclatasvir era la opción de tratamiento.

Se resalta otro punto de extrema gravedad y evidencia el riesgo eminente de peligro al orden y la salud pública, es que el sofosbuvir genérico propuesto, aún no pasó por ensayos clínicos abiertos con un lote de fabricación industrial. El control social, en esta oportunidad representado por la AIGA, no encontraría óbice en la utilización de tal medicamento caso fuesen comprobados sus resultados técnicos compartidos con los infectados, antes de su utilización en escala como pretende la nueva política de salud impositiva.

CONSIDERACIONES DE LAS AFILIADAS DE LA AIGA

Ante el retroceso en el Consenso Clínico, prevemos ser inevitable el aumento de la Justicia en la salud que perjudicará no solamente los pacientes, pero también los estados federados. Esto porque los médicos no dejarán de prescribir una droga con resultados comprobados, frente aquella sin comprobación.

El artículo décimo sexto del Código de Ética Médica prevé que ninguna institución, pública o privada, limitará la elección, por el médico, de medios científicamente reconocidos a ser practicados para el establecimiento de diagnóstico y de la ejecución del tratamiento, salvo cuando en beneficio del paciente.

La elección de este único régimen no da alternativa a los médicos y pacientes y ni simplifica el tratamiento, pues existen limitaciones en esta combinación, no posibilitando la expansión e interiorización del tratamiento en este Brasil continental. Aún en ese sentido, vemos como negativa la logística de adquisición y entrega por parte de dos proveedores, siendo necesaria una coordinación específica para tal, lo que generará aún más costos al erario.

Por se tratar de un tratamiento de primera generación, considerado ultrapasado, con lo cual entre 7 y 8% de los tratados no logran la cura, la indagación es natural a saber: ¿cómo se quedarán los 3.500 pacientes qué a cada año no responderán al tratamiento?

Delante de la propuesta impositiva y una única opción de tratamiento, no habrá alternativas de retratamiento a los infectados que no responden al tratamiento. Lo que impone profundo sufrimiento y dolor a los usuarios en su grande mayoría hipos suficientes, condenándolos a padecer en silencio y aguardando la mortal agravación de la enfermedad, llevando a la cirrosis, el cáncer y consecuentemente, la muerte.

Por fin, convocamos todos los integrantes de la actual “Comisión de Hepatitis” exigir la inmediata realización de una reunión extraordinaria para discutir “democráticamente” la cuestión y encontrar la mejor solución para atender correctamente los infectados y defender al sistema público de salud conforme fija la Constitución de la República Brasileña, como un derecho fundamental de primera generación, regionalizado, universalizado, que vise la reducción de los riesgos a la enfermedades y de otros agravios y prevea el restablecimiento, protección y recuperación del acamado por la hepatitis C.

En tiempo, no podemos permitir que aquéllos que deberían estar al servicio de la erradicación de las hepatitis propongan acciones que perpetúen la epidemia que ya tenía fecha para la completa erradicación. De la parte de los usuarios, esparcidos por los más distintos estados de la federación, habrá provocación de las instancias de fiscalización y del judiciario con intuito de imputar responsabilidades a quienes generará perjuicio a la salud pública y, por consiguiente, perjuicio al erario con tales medidas comprobadamente ineficaces.

Carlos Varaldo

Presidente de la ALIANZA INDEPENDIENTE DE LOS GRUPOS DE APOYO – AIGA

Alianza Brasileña por los Derechos Humanos y el Control Social en las Hepatitis

 

Firman en conjunto las siguientes asociaciones de pacientes:

AM – Manaus – Yura-NÁ – Liga amazonense de apoio ao portador de hepatite e controle social.

BA – Ipiaú – Grupo Nova Vida de Apoio as Pessoas Vivendo com DST, Aids e Hepatites Virais.

BA – Salvador – ATX-BA- Associação de Pacientes Transplantados da Bahia.

CE – Fortaleza – ABC VIDA – Associação Cearense de Portadores de Hepatite C.

DF – Brasília – ANIMANDO-C.</FONT></B>

GO – Goiânia – Grupo Eles por Eles atuando nas DST – HIV e Hepatites Virais.

PA – Belém – APAF</B> – Associação Paraense dos Amigos do Fígado.

PE – Recife – NAPHE- Núcleo de Assistência aos Pacientes Hepáticos.

RJ – Niterói  – Grupo Gênesis de Apoio a Portadores de Hepatite de Niterói.

RJ – Petrópolis – Grupo Hepato Certo de Apoio a Portadores de Hepatite C.

RJ – Rio de Janeiro – Dohe Fígado </FONT></B>- Assoc. dos Doentes e Transplantados Hepáticos do Estado do RJ.

RJ – Rio de Janeiro  – Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite.

SC  – Blumenau – Grupo Hercules </FONT></B>- Coordenadoria de Doações e Transplantes de Fígado.

SC  – Chapecó – Grupo Desbravador </FONT></B>de Apoio aos Portadores da Hepatites Virais.

SC  – Florianópolis – Grupo Hercules </FONT></B>de Apoio a Portadores de Hepatites Virais.

SP – Araçatuba – Grupo ARAÇAVIDA de Araçatuba.

SP – Barretos  – Grupo Direito de Viver de Apoio a Portadores de Hepatite C.

SP – Limeira  – Grupo Perseverança de Apoio a Transplantados de fígado e  Portadores de Hepatite Virais.

SP – São José do Rio Preto – GADA – Grupo de Amparo ao Doente de Aids e Hepatites Virais.

SP – São Manuel – ONG C Tem que Saber C Tem que Curar de Apoio a Portadores de Hepatite C.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.

Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.

Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM

El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]