[:pb]Impacto da cura da hepatite C nas manifestações da doença não hepática[:es]Impacto de la curación de la hepatitis C en las manifestaciones de la enfermedad no hepática[:]

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[:pb]É bem conhecido que a infecção pela hepatite C está associada a um maior risco de resistência à insulina e, eventualmente, diabetes.

Estudos com o tratamento com interferon produziram resultados diversos, alguns mostrando que o tratamento com sucesso da hepatite C reduziu o risco de diabetes.

O tratamento com os medicamentos de ação direta (orais livres de interferon) são considerados metabolicamente neutros e os primeiros relatos mostraram uma melhora no controle glicêmico do diabetes tipo 2 após tratamento bem-sucedido da hepatite C.

Pesquisadores verificaram o efeito de diferentes tratamentos da hepatite C no risco e incidência de diabetes entre mais de 52.000 veteranos de guerra dos Estados Unidos, usando dados da Coorte de Veteranos Infectados com hepatite C (ERCHIVES).

A análise incluiu 4.764 pacientes com hepatite C crônica tratados com interferon peguilado + ribavirina e 21.279 tratados com medicamentos de ação direta (orais livres de interferon), juntamente com o mesmo número de indivíduos de controle não tratados correspondentes. uma coorte nacional longitudinal de veteranos com hepatite.

Cerca de 20% tinham fibrose avançada ou cirrose de acordo com o índice não invasivo de FIB-4. Entre os pacientes tratados, 79% resultaram curados.

Durante o período de acompanhamento, 1.679 veteranos não tratados, 633 daqueles tratados com interferon peguilado / ribavirina e 255 daqueles tratados com os medicamentos de ação direta (orais livres de interferon)  foram diagnosticados com diabetes. As taxas de incidência de diabetes correspondentes foram 20,6, 19,8 e 9,89, respectivamente, por 1.000 pessoas-ano.

O tratamento da hepatite C foi associado a uma redução maior na incidência de diabetes, particularmente entre pessoas com estágios mais avançados de fibrose ou cirrose. Enquanto a incidência de diabetes não diferiu significativamente entre pacientes não tratados e tratados com interferon, foram substancialmente menores entre aqueles tratados com os medicamentos de ação direta (orais livres de interferon). As pessoas que obtiveram a cura usando qualquer tipo de tratamento tiveram menor probabilidade de desenvolver diabetes (13,3 pessoas-ano) do que aquelas sem sucesso com o tratamento (19,2 por 1.000 pessoas-ano).

Os medicamentos de ação direta (orais livres de interferon) reduziram o risco de diabetes em 52%.

Em resumo, o tratamento com os medicamentos de ação direta (orais livres de interferon) diminuiu pela metade o risco de diabetes incidente, mas o tratamento com interferon peguilado + ribavirina não teve impacto significativo no risco de diabetes.

Os pesquisadores concluíram que o tratamento da hepatite C com utilizando os medicamentos de ação direta (orais livres de interferon) confere benefícios além do controle virológico e pode ser útil no controle ou na mitigação de algumas das complicações extra-hepáticas da hepatite C.

Fonte: INCIDENT DIABETES AND GLUCOSE CONTROL AFTER HCV TREATMENT WITH DAAS IN ERCHIVES – Conference on Retroviruses and Opportunistic Infec tions – CROI 2019 – March 4-7, 2019 – Adeel A. Butt, MD, MS; Samia Aslam, BS; Peng Yan, MS; ObaidS. Shaikh, MD; Abdul-Badi Abou-Samra, MD, PhD.  

 

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

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[:es]Es bien conocido que la infección por la hepatitis C está asociada a un mayor riesgo de resistencia a la insulina y, eventualmente, diabetes.

Los estudios con el tratamiento con interferón produjeron resultados diversos, algunos mostrando que el tratamiento con éxito de la hepatitis C redujo el riesgo de diabetes.

El tratamiento con los medicamentos de acción directa (orales libres de interferón) se considera metabólicamente neutro y los primeros relatos mostraron una mejora en el control glucémico de la diabetes tipo 2 después del tratamiento exitoso de la hepatitis C.

Los investigadores verificaron el efecto de diferentes tratamientos de la hepatitis C en el riesgo e incidencia de diabetes entre más de 52.000 veteranos de guerra de Estados Unidos, usando datos de la Cohorte de Veteranos Infectados con Hepatitis C (ERCHIVES).

El análisis incluyó 4.764 pacientes con hepatitis C crónica tratados con interferón pegilado + ribavirina y 21.279 tratados con medicamentos de acción directa (orales libres de interferón), junto con el mismo número de sujetos de control no tratados correspondientes. una cohorte nacional longitudinal de veteranos con hepatitis.

Cerca del 20% tenían fibrosis avanzada o cirrosis de acuerdo con el índice no invasivo de FIB-4. Entre los pacientes tratados, el 79% resultó curado.

Durante el período de seguimiento, 1.679 veteranos no tratados, 633 de aquellos tratados con interferón pegilado / ribavirina y 255 de aquellos tratados con los medicamentos de acción directa (orales libres de interferón) fueron diagnosticados con diabetes. Las tasas de incidencia de diabetes correspondientes fueron 20,6, 19,8 y 9,89, respectivamente, por 1.000 personas-año.

El tratamiento de la hepatitis C se asoció con una reducción mayor en la incidencia de la diabetes, particularmente entre las personas con etapas más avanzadas de fibrosis o cirrosis. Mientras que la incidencia de la diabetes no difirió significativamente entre pacientes no tratados y tratados con interferón, fueron sustancialmente menores entre aquellos tratados con los medicamentos de acción directa (orales libres de interferón). Las personas que obtuvieron la cura usando cualquier tipo de tratamiento tuvieron menos probabilidades de desarrollar diabetes (13,3 personas-año) que aquellas sin éxito con el tratamiento (19,2 por 1.000 personas-año).

Los medicamentos de acción directa (orales libres de interferón) redujeron el riesgo de diabetes en un 52%.

En resumen, el tratamiento con los medicamentos de acción directa (orales libres de interferón) disminuyó a la mitad el riesgo de diabetes incidente, pero el tratamiento con interferón pegilado + ribavirina no tuvo un impacto significativo en el riesgo de diabetes.

Los investigadores concluyeron que el tratamiento de la hepatitis C con los medicamentos de acción directa (orales libres de interferón) confiere beneficios más allá del control virológico y puede ser útil en el control o en la mitigación de algunas de las complicaciones extrahepáticas de la hepatitis C.

Fuente: INCIDENT DIABETES AND GLUCOSE CONTROL AFTER HCV TREATMENT WITH DAAS IN ERCHIVES – Conference on Retroviruses and Opportunistic Infec tions – CROI 2019 – March 4-7, 2019 – Adeel A. Butt, MD, MS; Samia Aslam, BS; Peng Yan, MS; ObaidS. Shaikh, MD; Abdul-Badi Abou-Samra, MD, PhD.

 

Carlos Varaldo
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