[:pb]Se após 12 semanas do final do tratamento sem que o vírus seja detectado o paciente obtém a chamada resposta virológica sustentada. Essa é a maneira em “mediques” de dizer que a pessoa está curada da hepatite C.
E AGORA: O QUE ACONTECE COM A FIBROSE?
Com a cura da hepatite C, não aconteceram mais danos no fígado provocados pelo vírus. E com o tempo (diferente para cada pessoa, mas possivelmente cinco anos ou mais), o fígado pode se regenerar. É isso mesmo!
Desde a antiguidade, já se conhecia o fenômeno da regeneração hepática através da Mitologia Grega. Prometeu se desentendeu com Zeus. Por conta disso, foi acorrentado no alto de um penhasco e foi condenado a alimentar diariamente uma águia com parte de seu fígado. Entretanto, durante a noite o órgão sofria o processo de regeneração.
O.K., o vírus da hepatite C desapareceu e não ataca mais o fígado, mas para se regenerar não devem existir outras condições que possam prejudicar o fígado que podem ser ocasionados por bebidas alcoólicas (hepatite alcoólica), pelo excesso de peso (gordura no fígado, esteatose) ou condições genéticas (como hemocromatose) entre outras condições. Também poderia ser uma lesão relacionada à doença autoimune, como cirrose biliar primária.
Geralmente, se antes do tratamento somente existia uma fibrose moderada causada pela hepatite C, fibrose F0, F1 ou F2, desde que a pessoa não cometa excessos com a alimentação não serão necessários cuidados médicos específicos de acompanhamento hepático. O paciente continua com sua vida, deve cuidar o fígado e não é necessário mais nenhum acompanhamento em relação ao fígado.
Já se o dano hepático foi mais extenso, com fibrose F3 ou F4 (cirrose) vai precisar de cuidados de acompanhamento específicos para o fígado por todo o que resta da vida do paciente devido ao potencial de complicações. Será necessário realizar uma ultrassonografia abdominal a cada seis meses e de exames de sangue para monitorar a possibilidade de desenvolver câncer de fígado. Com cirrose precisará realizar uma endoscopia. Discuta com o médico qual o acompanhamento no pós-tratamento.
E SE OS TESTES HEPÁTICOS PERMANECEREM ANORMAIS?
Embora alguém curado da hepatite C sempre vai ter anticorpos, a infecção desapareceu, mas se fizer um teste ANTI-HCV ele sempre vai dar positivo, o que não indica infecção, indicando que em algum momento da vida teve contato com o vírus.
Após o tratamento, as transaminases devem retornar ao normal.
Resultados anormais de exames de transaminases podem indicar algum outro problema, como uso excessivo de bebidas alcoólicas ou gordura no fígado, esteatose, hemocromatose ou um distúrbio genético ou autoimune, entre outras condições que afetam o fígado.
Durante o tempo em que esteve infectado o fígado sofreu um processo de inflamação. A inflamação provoca a fibrose que afeta o órgão. A resposta inflamatória na hepatite C é lenta, mas progressiva, ocorrendo de forma diferente em cada pessoa. Existe a probabilidade de que, em 10, 20 ou 30 anos, a doença hepática passe de F0 para F4. Os homens progridem mais rápido, também, influi muito a idade no momento da infecção, o estilo de vida e a genética.
E SE NÃO OBTEVE A CURA DA HEPATITE C?
Com o tratamento utilizando os novos medicamentos orais de ação direta, livres de interferon a maioria obtém a cura definitiva da hepatite C, mas uma porcentagem muito pequena, ente 1% a 3% das pessoas não. Alguns porque tiveram que interromper o tratamento, ou por outros motivos.
O que acontece depois? Será necessário exames de sangue a cada 6 a 12 meses, para verificar a função hepática, realizar o hemograma completo entre outros que o médico vai solicitar. O médico reavaliará sua saúde, para indicar um retratamento com outra opção de medicamentos.
PROTEGENDO O FÍGADO APÓS O TRATAMENTO
O paciente curado da hepatite C deve beber de forma responsável. O uso excessivo de álcool pode causar fibrose adicional. Se o fígado está com fibrose F0, F1 ou F2, se for mulher não beba mais que um copo por dia, se for homem, no máximo dois copos. A abstinência é o indicado para aqueles com fibrose F3 ou F4 (cirrose).
Manter o peso ideal é fundamental. A gordura no fígado e a esteatose estão diretamente ligados ao sobrepeso ou obesidade, lembrando que o diabetes tipo 2, a pressão alta e altos níveis de triglicerídeos, todas essas condições prejudicam o fígado.
É necessário controlar e ter cuidados com medicamentos. Certos medicamentos são tóxicos para o fígado. Nunca se automedique. Antes de fazer uso de um medicamento é necessário consultar o médico
É POSSÍVEL PEGAR HEPATITE C NOVAMENTE?
Com certeza. Existem muitos genótipos diferentes na hepatite C, portanto, a cura de um deles não protege de uma nova infecção.
Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com
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[:es]Si a las 12 semanas después del final del tratamiento sin que se detecte el virus, el paciente obtiene la llamada respuesta virológica sostenida. Esta es la forma “médica” de decir que una persona está curada de hepatitis C.
Y AHORA: ¿QUÉ SUCEDE CON LA FIBROSIS?
Con la cura de la hepatitis C, no habrá nuevos daños hepáticos causado por el virus. Y con el tiempo (diferente para cada persona, pero posiblemente cinco años o más), el hígado puede regenerarse. ¡Es eso mismo!
Desde la antigüedad, el fenómeno de la regeneración del hígado se conocía a través de la mitología griega. Prometeo se peleó con Zeus. Como resultado, fue encadenado en la cima de una montaña y se le ordenó alimentar diariamente a un águila con parte de su hígado. Sin embargo, por la noche, el órgano estaba en proceso de regeneración.
O.K., el virus de la hepatitis C ha desaparecido y ya no ataca el hígado, pero para regenerarse no debe haber otras condiciones que puedan dañar el hígado que pueden ser causadas por el alcohol (hepatitis alcohólica), el sobrepeso (grasa del hígado, esteatosis) o afecciones genéticas (como la hemocromatosis) entre otras afecciones. También podría ser una lesión relacionada con una enfermedad autoinmune, como la cirrosis biliar primaria.
En general, si solo existía fibrosis moderada causada por hepatitis C, fibrosis F0, F1 o F2 antes del tratamiento, siempre y cuando la persona no se exceda con los alimentos, no se requiere una atención médica de seguimiento hepático específica. El paciente continua con su vida normal, debiendo cuidar el hígado y no se requiere más seguimiento en relación al hígado.
Si el daño hepático ha sido más extenso, con fibrosis F3 o F4 (cirrosis) necesitará atención de seguimiento específica para el hígado por el resto de la vida del paciente debido a la posibilidad de complicaciones. Una ecografía abdominal cada seis meses y se necesitarán análisis de sangre para controlar la posibilidad de desarrollar cáncer de hígado. Con cirrosis, deberá realizar una endoscopia. Hable con su médico sobre el seguimiento posterior al tratamiento.
¿QUÉ PASA SI LAS PRUEBAS DE HÍGADO SIGUEN SIENDO ANORMALES?
Alguien que se cura de la hepatitis C siempre tendrá anticuerpos, la infección ha desaparecido, pero si realiza una prueba ANTI-HCV siempre será positiva, lo que no indica infección, indicando que en algún momento de la vida tuvo contacto con el virus.
Después del tratamiento, las transaminasas deberían volver a la normalidad.
Los resultados anormales de las transaminasas pueden indicar algún otro problema, como el uso excesivo de alcohol o grasa en el hígado, la esteatosis, la hemocromatosis o un trastorno genético o autoinmune, entre otras afecciones que afectan el hígado.
Durante el tiempo que estuvo infectado, el hígado sufrió un proceso de inflamación. La inflamación causa fibrosis que afecta el órgano. La respuesta inflamatoria en la hepatitis C es lenta pero progresiva, y ocurre de manera diferente en cada persona. En 10, 20 o 30 años, es probable que la enfermedad hepática cambie de F0 a F4. Los hombres también progresan más rápido, influyen mucho la edad en el momento de la infección, el estilo de vida y la genética.
¿QUÉ PASA SI NO OBTUVO UNA CURA PARA LA HEPATITIS C?
Con el tratamiento con los nuevos medicamentos orales libres de interferón de acción directa, la mayoría logra la cura definitiva para la hepatitis C, pero en un porcentaje muy pequeño, entre el 1% y el 3% de las personas no. Algunos porque tuvieron que suspender el tratamiento, otros por otras razones.
¿Qué pasa después? Se requerirán análisis de sangre cada 6 a 12 meses para verificar la función hepática, realizar pruebas sanguíneas completas y otros que su médico estará solicitando. El médico volverá a evaluar su salud para indicar el retratamiento con otra opción de medicamento.
PROTEGER EL HÍGADO DESPUÉS DEL TRATAMIENTO.
El paciente curado de la hepatitis C debe beber de forma responsable. El consumo excesivo de alcohol puede causar fibrosis adicional. Si el hígado tiene fibrosis F0, F1 o F2, si es mujer, no tome más de un vaso al día, si es hombre, un máximo de dos vasos. La abstinencia está indicada para aquellos con fibrosis F3 o F4 (cirrosis).
Mantener el peso ideal es fundamental. La grasa del hígado y la esteatosis están directamente relacionadas con el sobrepeso o la obesidad, recordando que la diabetes tipo 2, la presión arterial alta y los niveles altos de triglicéridos dañan el hígado.
Es necesario controlar y tener cuidados con medicamentos. Ciertos medicamentos son tóxicos para el hígado. Nunca automedicarse. Antes de tomar un medicamento, es necesario consultar el médico.
¿ES POSIBLE CONTRAER HEPATITIS C NUEVAMENTE?
Por supuesto. Existen muchos genotipos diferentes en la hepatitis C, por lo que curar uno no protege de una nueva infección.
Carlos Varaldo
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