[:pb]Historia natural da progressão da cirrose[:es]Historia natural de la progresión de la cirrosis[:]

72318

[:pb]Esclarecendo ser totalmente impossível se estabelecer uma formula matemática que possa prever como será a progressão de um caso de cirrose já que cada organismo e diferente, assim, como as condições e doenças que possam estar influenciando no problema, neste artigo somente tentarei explicar as fases pelas quais passa um fígado que já se encontre com cirrose.

Se você é uma pessoa que ao ler um artigo fica apavorado, pensando que com você as coisas ruins sempre acontecem e que vai ter todos os problemas relatados, então e melhor fechar este artigo e não ler ele totalmente. Pode parecer um artigo assustador, mas não é essa a minha intenção. O objetivo e o de conscientizar o paciente com cirrose dos cuidados que deve observar no seu quadro clínico e, ao conhecer as implicações da cirrose poderá melhor discutir com os médicos sobre os procedimentos que estão sendo realizados. Não podemos esquecer que paciente bem informado e conhecedor de sua condição sempre consegue melhor resposta terapêutica e melhor atenção por parte dos profissionais da saúde.

A história natural se divide em duas fases principais. Temos a fase chamada “compensada” a qual por ser a fase inicial da cirrose e geralmente assintomática e, a seguir, aparece a fase chamada “descompensada”, fase está onde aparecem as complicações decorrentes de um fígado cirrótico.

A cirrose compensada, quando a pressão na veia portal se encontra em níveis normais a expectativa de vida e muito boa, em media de 12 anos. Já com o aparecimento das complicações, tais como o aparecimento de varizes no esôfago, acumulo de fluidos no estomago (ascites), peritonites bactérial espontânea, encefalopatia, etc., a expectativa de vida pode ficar em poucos anos, entre 2 e 4 anos.

Na primeira etapa de um quadro cirrótico, com ausência de varizes no esôfago ou de ascites a probabilidade de morte um ano após o diagnostico e mínima, inferior a 1%. Segundo o consenso da Associação Européia para Estudo do Fígado, resultando nas recomendações “BAVENO IV”, 7% desses pacientes desenvolvem varizes no esôfago e 4,4% ascites (com ou sem varizes) passando a segunda etapa da progressão da cirrose.

Numa segunda etapa, quando aparecem varizes no esôfago, mas não aparece à ascite nem sangramento das varizes, a mortalidade chega aos 3,4% dos pacientes no primeiro ano após o diagnostico, sendo que 6,6% poderão ter hemorragias no esôfago e 4% desenvolver ascites, passando a etapa 3 da cirrose.

Na etapa 3 se enquadram os pacientes com ascites repetitivas que apresentam, ou não, varizes no esôfago sem sangramentos. Nestes a mortalidade chega aos 20% no primeiro ano. Em 7,6% destes pacientes aparecem hemorragias por rompimento das varizes existentes no esôfago.

Na etapa 4 se enquadram os pacientes cirróticos que apresentam hemorragia gastrointestinal com ou sem a presença de ascites. A mortalidade em um ano após o aparecimento dos eventos chega aos 57% dos pacientes.

Continuando com o descrito no consenso “BAVENO IV” as etapas 1 e 2 correspondem a pacientes com cirrose compensada e as etapas 3 e 4 a pacientes descompensados no quadro cirrótico.

COMENTÁRIO FINAL:

Tal qual coloquei ao inicio a minha intenção não é assustar e sim colocar de forma nua e crua o que pode acontecer. Espero que isso contribua a conscientizar o paciente cirrótico a que ele deve colaborar com os médicos no sentido de evitar acelerar a progressão da doença. Vemos que nas três primeiras etapas a probabilidade de morte no primeiro ano e bem menor que a probabilidade de sobrevida, assim, cada paciente deve escolher em qual dos dois grupos quer se colocar. Se quer participar daquele no qual e levado ao cemitério pelos amigos ou, daquele que vai a se despedir de um amigo no enterro.

O titulo do artigo e referente a “Historia natural”, mas existem fatores de risco para evitar uma progressão mais acelerada da cirrose na qual o paciente tem muita ou total responsabilidade. O peso acima do ideal e prejudicial (podendo ser controlado pelo paciente), a alimentação equilibrada, a proibição total de bebidas alcoólicas, a estrutura muscular (a qual pode ser melhorada com a prática de exercícios aeróbicos diariamente), o pensamento positivo e o seguimento estrito das recomendações médicas são fundamentais para evitar acelerar a progressão da cirrose.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
“BAVENO IV” (Evolving Consensus in Portal Hypertension Report of the Baveno IV Consensus Workshop on methodology of diagnosis and therapy in portal hypertension – Roberto de Franchis – Journal of Hepatology 43 (2005) 167-176)

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Aclarando ser totalmente imposible se establecer una formula matemática que pueda prever como será la progresión de un caso de cirrosis ya que cada organismo es diferente, así, como las condiciones y enfermedades que puedan estar influenciando en el problema, en este artículo solamente intentaré explicar las fases por las cuales pasa un hígado que ya se encuentre con cirrosis.

Si usted es una persona que al leer un artículo se queda despavorido, pensando que con usted las cosas malas siempre acontecen y que va a tener todos los problemas relatados, entonces es mejor cerrar este artículo y no leer él totalmente. Puede parecer un artículo asustador, pero no es ésa mi intención. El objetivo es el de concienciar el paciente con cirrosis de los cuidados que debe observar en su cuadro clínico y, al conocer las implicaciones del cirrosis podrá mejor discutir con los médicos sobre los procedimientos que están siendo realizados. No podemos olvidar que paciente bien informado y conocedor de su condición siempre logra mejor respuesta terapéutica y mejor atención por parte de los profesionales de la salud.

La historia natural se divide en dos fases principales. Tenemos la fase llamada “compensada” la cual por ser la fase inicial de la cirrosis es generalmente asintomática y, a continuación, aparece la fase llamada a “descompensada”, fase está donde aparecen las complicaciones consecuentes de un hígado cirrótico.

En el cirrosis compensado, cuando la presión en la vena portal se encuentra en niveles normales la expectativa de vida es muy buena, en medía de 12 años. Ya con el aparecimiento de las complicaciones, tales como el aparecimiento de varices en el esófago, acumulo de fluidos en el estomago (ascitis), peritonitis bacterial espontánea, encefalopatía, etc., la expectativa de vida puede se quedar en pocos años, entre 2 y 4 años.

En la primera etapa de un cuadro cirrótico, con ausencia de varices en el esófago o de ascitis la probabilidad de muerte un año después del diagnostico es mínima, inferior a 1%. Según el consenso de la Asociación Europea para Estudio del Hígado, resultando en las recomendaciones “BAVENO IV”, 7% de ésos pacientes desarrollan varices en el esófago y 4,4% ascitis (con o sin varices) pasando a la segunda etapa de la progresión del cirrosis.

En una segunda etapa, cuando aparecen varices en el esófago, pero no aparece la ascitis ni el sangrado de las varices, la mortalidad llega a los 3,4% de los pacientes en el primer año después del diagnostico, siendo que 6,6% podrán tener hemorragias en el esófago y 4% desarrollar ascitis, pasando a la etapa 3 del cirrosis.

En la etapa 3 se encuadran los pacientes con ascitis repetitivas que presentan, o no, varices en el esófago sin sangramientos. En éstos la mortalidad llega a los 20% en el primer año. En un 7,6% de estos pacientes aparecen hemorragias por rompimiento de las varices existentes en el esófago.

En la etapa 4 se encuadran los pacientes cirróticos que presentan hemorragia gastrointestinal con o sin la presencia de ascitis. La mortalidad en un año desde el aparecimiento de los eventos llega a los 57% de los pacientes.

Continuando con lo descrito en el consenso “BAVENO IV” las etapas 1y 2 corresponden a pacientes con cirrosis compensada y las etapas 3 y 4 a pacientes descompensados en el cuadro cirrótico.

COMENTARIO FINAL:

Tal cual coloqué al inicio mi intención no es asustar y sí colocar de forma desnuda y cruda lo que puede acontecer. Espero que eso contribuya a concienciar el paciente cirrótico a que él debe colaborar con los médicos en el sentido de evitar acelerar la progresión de la enfermedad. Vemos que en las tres primeras etapas la probabilidad de muerte en el primer año es bien menor que la probabilidad de sobrevivencia, así, cada paciente debe escoger en cual de los dos grupos quiere se colocar. Si quiere participar de aquél en el cual es llevado al cementerio por los amigos o, de aquél que va a despedirse de un amigo en el entierro.

El titulo del artículo es referente a la “Historia natural”, pero existen factores de riesgo para evitar una progresión más acelerada de la cirrosis en la cual el paciente tiene mucha o total responsabilidad. El peso arriba del ideal es prejudicial (pudiendo ser controlado por el paciente), la alimentación equilibrada, la prohibición total de bebidas alcohólicas, la estructura muscular (la cual puede ser mejorada con la práctica de ejercicios aerobios diariamente), el pensamiento positivo y el seguimiento estricto de las recomendaciones médicas son fundamentales para evitar acelerar la cirrosis.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
“BAVENO IV” (Evolving Consensus in Portal Hypertension Report of the Baveno IV Consensus Workshop on methodology of diagnosis and therapy in portal hypertension – Roberto de Franchis – Journal of Hepatology 43 (2005) 167-176)

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]