[:pb]Transmissão da hepatite C[:es]Transmisión de la hepatitis C[:]

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[:pb]Novas infecções causadas pela hepatite C diminuíram nos últimos anos, resultado do controle de sangue nas doações, ao uso generalizado de seringas de injeção e outros materiais descartáveis e um menor consumo de drogas injetáveis, mas apesar da diminuição ainda existem novos casos. Resulta difícil estimar a quantidade de novos casos devido a que a fase aguda da infecção muitas vezes passa totalmente sem sintomas.

A eliminação do vírus de forma espontânea acontece em aproximadamente 25% dos infectados, em geral nos pacientes que apresentam sintomas como gripe e icterícia (ficam com os olhos e pele amarelada) nos primeiros três meses após a infecção.

A transmissão da hepatite C nas transfusões de sangue passou a ser praticamente inexistente nos países desenvolvidos que realizam testes de biologia molecular nas doações (testes NAT)

A transmissão de pacientes submetidos a cirurgias e procedimentos hospitalares ou de diagnósticos invasivos representa conforme alguns estudos entre 15 e 25% dos novos casos. Na maioria dos casos devido ao não cumprimento das normas de biossegurança.

A transmissão ocupacional (acidentes de trabalho) é possível, mas estudos recentes mostram um menor risco de transmissão quando acontece uma perfuração acidental com uma agulha infectada.

A transmissão da mãe infectada para a criança durante o nascimento é baixa, inferior a 5% de possibilidade de contagio durante o parto e 20% das crianças infectadas eliminam o vírus de forma espontânea nos primeiros três anos de vida. A hepatite C não se transmite pela amamentação da criança.

O risco de transmissão sexual em casais heterossexuais monogâmicos é extremamente baixo e difícil de acontecer, motivo pelo qual não se recomenda métodos de prevenção como o uso de preservativos nesses casos. Nos casos de indivíduos co-infectados com HIV/AIDS e hepatite C o risco de transmissão é real e o uso de preservativos devem ser recomendados como obrigatório.

Estudos confirmam o aumento de casos de hepatite C em indivíduos homossexuais infectados com HIV/AIDS. Diversas hipóteses como uma maior carga viral em função da co-infecção, feridas ulcerativas causadas por outras doenças, como a sífilis, um maior número de parceiros sexuais e a pratica de determinadas praticas sexuais agressivas com a utilização de brinquedos sexuais podem ser as causas desse aumento.

A transmissão por compartilhamento de instrumentos de uso pessoal como alicates de unha, laminas de barbear e escovas de dentes, entre outros, é possível caso não sejam os instrumentos esterilizados corretamente e as normas de vigilância sanitária desrespeitadas.

A transmissão pelo consumo de drogas injetáveis segue sendo o principal modo de transmissão, sendo estimado que representem 1/3 dos novos casos. Os programas de redução de danos conseguiram reduzir os casos em alguns países.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Estado actual de la hepatitis aguda C – Martínez-Rebollar, María; Larrousse, María; Calvo, Marta; Muñoz, Ana; González, Ana; Loncà, Montse; Martínez, Esteban; Blanco, José Luis; Mallolas, Josep; Laguno, Montserrat – Enferm Infecc Microbiol Clin. 2011;29:210-5. – vol.29 núm 03

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Nuevas infecciones causadas por la hepatitis C disminuyeron en los últimos años, resultado del control de sangre en las donaciones, al uso generalizado de jeringuillas y otros materiales desechables y a un menor consumo de drogas inyectables, pero a pesar de la disminución aún existen nuevos casos. Resulta difícil estimar la cantidad de nuevos casos debido a que la fase aguda de la infección muchas veces pasa totalmente sin síntomas.

La eliminación del virus de forma espontánea acontece en aproximadamente 25% de los infectados, en general en los pacientes que presentan síntomas como gripe e ictericia (se quedan con los ojos y piel amarillenta) en los primeros tres meses después de la infección.

La transmisión de la hepatitis C en las transfusiones de sangre pasó a ser prácticamente inexistente en los países desarrollados que realizan pruebas de biología molecular en las donaciones (pruebas NAT)

La transmisión de pacientes sometidos a cirugías y procedimientos hospitalarios o de diagnósticos invasores representa conforme algunos estudios entre 15 y 25% de los nuevos casos. En la mayoría de los casos debido al no cumplimento de las normas de bioseguridad.

La transmisión ocupacional (accidentes de trabajo) es posible, pero estudios recientes muestran un menor riesgo de transmisión cuando acontece una perforación accidental con una aguja infectada.

La transmisión de la madre infectada para el niño durante el nacimiento es baja, inferior a 5% de posibilidad de contagio durante el parto y 20% de los niños infectados eliminan el virus de forma espontánea en los primeros tres años de vida. La hepatitis C no se transmite por la lactancia del niño.

El riesgo de transmisión sexual en parejas heterosexuales monogámicas es extremadamente bajo y difícil de acontecer, motivo por el cual no se recomienda métodos de prevención como el uso de preservativos en esos casos. En los casos de individuos co-infectados con HIV/SIDA y hepatitis C el riesgo de transmisión es real y el uso de preservativos deben ser recomendados como obligatorio.

Estudios confirman el aumento de casos de hepatitis C en individuos homosexuales infectados con HIV/SIDA. Diversas hipótesis como una mayor carga viral en función de la co-infección, heridas ulcerativas causadas por otras enfermedades, como la sífilis, un mayor número de compañeros sexuales y la practica de determinadas actitudes sexuales agresivas con el uso de juguetes sexuales pueden ser las causas de ése aumento.

La transmisión por compartimiento de instrumentos de uso personal como alicates de uña, laminas de afeitar y cepillos de dientes, entre otros, es posible caso no sean los instrumentos esterilizados correctamente y las normas de vigilancia sanitaria no respetadas.

La transmisión por el consumo de drogas inyectables sigue siendo el principal modo de transmisión, siendo estimado que representen 1/3 de los nuevos casos. Los programas de reducción de daños consiguieron reducir los casos en algunos países.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Estado actual de la hepatitis aguda C – Martínez-Rebollar, María; Larrousse, María; Calvo, Marta; Muñoz, Ana; González, Ana; Loncà, Montse; Martínez, Esteban; Blanco, José Luis; Mallolas, Josep; Laguno, Montserrat – Enferm Infecc Microbiol Clin. 2011;29:210-5. – vol.29 núm 03

Carlos Varaldo
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