[:pb]Tratamento da hepatite B consegue curar a cirrose – Uma boa notícia![:es]Tratamiento de la hepatitis B consigue curar la cirrosis – ¡Una buena noticia![:]

2689

[:pb]A hepatite B é uma causa comum do desenvolvimento da cirrose, da falência do funcionamento do fígado e do aparecimento do câncer.

A continuação de uma pesquisa com 641 pacientes infectados com hepatite B que participaram de um estudo duplo-cego em fase 3 que comparava o tenofivir com o adefovir em tratamento de 48 semanas, 585 pacientes entraram em uma pesquisa adicional para receber durante sete anos adicionais o medicamento tenofovir.

Entre esses pacientes 348 tiveram biopsias do fígado realizadas antes de iniciar o tratamento, sendo repetida após 240 semanas de tratamento.

Os resultados mostram que dos 348 pacientes que realizaram duas biopsias, 304 (87%) apresentaram melhoria histológica da fibrose após cinco anos de uso do tenofovir (redução de 2 pontos necro-inflamatório na escala Knodell, sem agravamento da fibrose) e 176 (51) conseguiram regressão no grau de fibrose (diminuição de 1 ou mais graus na escala Ishak). Os pacientes com peso ideal, ou abaixo dele, foram os mais propensos a conseguir a redução da fibrose.

Foi surpreendente encontrar que dos 96 pacientes que apresentavam cirrose antes de iniciar o tratamento, 74% deles não tinham mais cirrose após 5 anos de tratamento com tenofovir (diminuição de 1 ou mais graus na escala Ishak). Apenas 12 pacientes do total incluído na pesquisa desenvolveram câncer no fígado e somente dois evoluíram para a descompensação hepática. Nenhum paciente apresentou resistência viral ao tenofovir nos sete anos de tratamento.

Meu comentário:

Tal qual os benefícios que conseguem os infectados de hepatite C que curam a doença, agora fica comprovado que os infectados com hepatite B que com o tratamento mantem negativado o vírus conseguem melhorar o estado do fígado e apresentar baixíssima possibilidade de desenvolver câncer ou evoluir para a cirrose descompensada.

Inclusive o velho dogma da medicina que falava que a cirrose é irreversível, mais uma vez de desmitificado, mostrando que o conceito medico da época estava errado.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Regression of cirrhosis during treatment with tenofovir disoproxil fumarate for chronic hepatitis B: a 5-year open-label follow-up stud – Prof Patrick Marcellin MD, Prof Edward Gane MD, Prof Maria Buti MD, Prof Nezam Afdhal MD, Prof William Sievert MD, Prof Ira M Jacobson MD, Prof Mary Kay Washington MD, Prof George Germanidis MD, John F Flaherty – PharmD, Raul Aguilar Schall PhD, Jeffrey D Bornstein MD, Kathryn M Kitrinos PhD, G Mani Subramanian MD, John G McHutchison MD, ProfE Jenny Heathcote MB – The Lancet, Early Online Publication, 10 December 2012 – doi:10.1016/S0140-6736(12)61425-1

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]La hepatitis B es una causa común del desarrollo de la cirrosis, de la falencia del funcionamiento del hígado y del aparecimiento del cáncer.

La continuación de una pesquisa con 641 pacientes infectados con hepatitis B que participaron de un estudio duplo-ciego en fase 3 que comparaba el tenofivir con el adefovir en tratamiento de 48 semanas, 585 pacientes entraron en una pesquisa adicional para recibir durante siete años adicionales el medicamento tenofovir.

Entre esos pacientes 348 tuvieron biopsias del hígado realizadas antes de empezar el tratamiento, siendo repetida después de 240 semanas de tratamiento.

Los resultados muestran que de los 348 pacientes que realizaron dos biopsias, 304 (87%) presentaron mejoría histológica de la fibrosis después de cinco años de uso del tenofovir (reducción de 2 puntos necro-inflamatorio en la escala Knodell, sin agravamiento de la fibrosis) y 176 (51) consiguieron regresión en el grado de fibrosis (disminución de 1 o más grados en la escala Ishak). Los pacientes con peso ideal, o abajo de él, fueron los más propensos a lograr la reducción de la fibrosis.

Fue sorprendente encontrar que de los 96 pacientes que presentaban cirrosis antes de empezar el tratamiento, 74% de ellos no tenían más cirrosis después de 5 años de tratamiento con tenofovir (disminución de 1 o más grados en la escala Ishak).

Apenas 12 pacientes del total incluido en la pesquisa desarrollaron cáncer en el hígado y solamente dos evolucionaron para a descompensación hepática. Ningún paciente presentó resistencia viral al tenofovir en los siete años de tratamiento.

Mi comentario:

Tal cual los beneficios que consiguen los infectados de hepatitis C que curan la enfermedad, ahora se queda comprobado que los infectados con hepatitis B que con el tratamiento mantienen negativo el virus consiguen mejorar el estado del hígado y presentar baja posibilidad de desarrollar cáncer o evolucionar para la cirrosis descompensada.

Incluso el viejo dogma de la medicina que hablaba que la cirrosis es irreversible, una vez más de desmitificado, mostrando que el concepto médico de la época estaba equivocado.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Regression of cirrhosis during treatment with tenofovir disoproxil fumarate for chronic hepatitis B: a 5-year open-label follow-up stud – Prof Patrick Marcellin MD, Prof Edward Gane MD, Prof Maria Buti MD, Prof Nezam Afdhal MD, Prof William Sievert MD, Prof Ira M Jacobson MD, Prof Mary Kay Washington MD, Prof George Germanidis MD, John F Flaherty – PharmD, Raul Aguilar Schall PhD, Jeffrey D Bornstein MD, Kathryn M Kitrinos PhD, G Mani Subramanian MD, John G McHutchison MD, ProfE Jenny Heathcote MB – The Lancet, Early Online Publication, 10 December 2012 – doi:10.1016/S0140-6736(12)61425-1

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]