[:pb]Percentagem de gordura corporal ou índice de massa corporal (IMC)?[:es]¿Porcentaje de grasa corporal o índice de masa corporal (IMC)?[:]

4712

[:pb]Porque pessoas não obesas apresentam graves distúrbios metabólicos?

Estudo mostra que muitas pessoas com “peso normal” podem ter níveis elevados de gordura corporal. A determinação do excesso de peso e obesidade utilizando o Índice de Massa Corporal (IMC) classificaria de forma incorreta mais da metade dos pacientes sem obesidade.

Independentemente dos valores do Índice de Massa Corporal (IMC), os pesquisadores encontraram gordura corporal excessiva em um grau significativo de indivíduos, levando a processos crônicos, redução da qualidade de vida e, finalmente, aumento da morbidade e mortalidade.

Segundo o estudo a principal limitação do Índice de Massa Corporal (IMC) é a sua incapacidade de diferenciar a massa gordurosa da magra ou, bem, a gordura central da periférica.

Entre 62% e 76% da população mundial apresenta elevados níveis de gordura corporal. O excesso de peso e a obesidade estão relacionados com a resistência à insulina e inflamação crônica e, por sua vez, com hipertensão, dislipidemia, doença arterial coronariana, derrame, esteatose, câncer e diabetes mellitus tipo 2 entre outros distúrbios.

A este respeito, é necessário definir a obesidade de acordo com a adiposidade e não apenas com o peso corporal, para reduzir os fatores de risco metabólico, para prevenir a doença e para melhorar a qualidade de vida.

Excesso de gordura é um fator de risco sub-clínico. Em pessoas com peso normal, a circunferência da cintura, por si só, está associada com a síndrome metabólica, bem como pré-diabetes e pré-hipertensão.

Recentemente, observou-se que a manutenção de níveis normais de gordura corporal poderia evitar muitos cânceres E foi proposto que a relação entre os mais altos níveis de gordura corporal e câncer parece ter uma relação forte. Além disso, as taxas de sobrevivência em pacientes com câncer seriam menores, já que o excesso de gordura corporal está associado com tratamentos menos eficazes.

Concluem os autores que a principal limitação do IMC é a sua incapacidade de diferenciar a massa gordurosa da magra ou, bem, a gordura central periférica. Alertam que é essencial identificar os indivíduos que têm excesso de gordura corporal, para estabelecer tratamentos eficazes e estratégias de prevenção.

O texto completo do estudo é encontrado em https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpubh.2017.00190/

Fonte: Overfat Adults and Children in Developed Countries: The Public Health Importance of Identifying Excess Body Fat – Philip B. Maffetone, Ivan Rivera-Dominguez, and Paul B. Laursen – Front Public Health. 2017; 5: 190.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO

 

 

 [:es]¿Porque personas no obesas presentan graves disturbios metabólicos?

Estudio muestra que muchas personas con “peso normal” pueden tener niveles elevados de grasa corporal. La determinación del exceso de peso y obesidad utilizando el Índice de Masa Corporal (IMC) clasificaría de forma incorrecta más de la mitad de los pacientes sin obesidad.

Independientemente de los valores del Índice de Masa Corporal (IMC), los investigadores encontraron grasa corporal excesiva en un grado significativo de individuos, llevando a procesos crónicos, reducción de la calidad de vida y, finalmente, aumento de la morbilidad y mortalidad.

Según el estudio la principal limitación del Índice de Masa Corporal (IMC) es su incapacidad de diferenciar la masa grasa de la magra o, bien, la grasa central de la periférica.

Entre 62% y 76% de la población mundial presenta elevados niveles de grasa corporal. El exceso de peso y la obesidad están relacionados con la resistencia a la insulina e inflamación crónica y, por su vez, con hipertensión, dislipidemia, enfermedad arterial coronariana, derrame, esteatosis, cáncer y diabetes mellitus tipo 2 entre otros disturbios.

A éste respeto, es necesario definir la obesidad de acuerdo con la adiposidad y no apenas con el peso corporal, para reducir los factores de riesgo metabólico, para prevenir la enfermedad y para mejorar la calidad de vida.

Exceso de grasa es un factor de riesgo sub-clínico. En personas con peso normal, la circunferencia de la cintura, por sí solo, está asociada con el síndrome metabólico, bien como pre-diabetes y pre-hipertensión.

Reciéntemente, se observó que la manutención de niveles normales de grasa corporal podría evitar muchos cánceres Y fue propuesto que la relación entre los más altos niveles de grasa corporal y cáncer parece tener una relación fuerte. Además, las tasas de supervivencia en pacientes con cáncer serían menores, ya que el exceso de grasa corporal está asociado con tratamientos menos eficaces.

Concluyen los autores que la principal limitación del IMC es su incapacidad de diferenciar la masa grasa de la magra, o bien, la grasa central periférica. Alertan que es esencial identificar los individuos que tienen exceso de grasa corporal, para establecer tratamientos eficaces y estrategias de prevención.

El texto completo del estudio es encontrado en https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpubh.2017.00190/

Fuente: Overfat Adults and Children in Developed Countries: The Public Health Importance of Identifying Excess Body Fat – Philip B. Maffetone, Ivan Rivera-Dominguez, and Paul B. Laursen – Front Public Health. 2017; 5: 190.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.

Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.

Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM

El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO

 [:]