[:pb]Para tentar conhecer qual e a velocidade média de progressão da fibrose em indivíduos infectados com o vírus da hepatite C pesquisadores realizaram uma meta-analise de 111 estudos diversos publicados em revistas cientificas avaliando as variáveis encontradas utilizando formulas de meta regressão para incluir pacientes que não apresentavam outras doenças que afetassem o fígado conjuntamente com a hepatite C. Os 111 estudos incluem um total de 33.121 pacientes.
Publicado na revista Hepatology os critérios de inclusão para fazer parte da analise eram a confirmação da infecção pela hepatite C, informações disponíveis sobre a idade, a provável forma de contagio, alguma estimativa de tempo provável de infecção e diagnostico histológico do grau de fibrose ou cirrose.
Para efeito de padronizar os resultados os diversos graus de fibrose observados anualmente foram interpretados pela escala Metavir (F0,F1, F2, F3 e F4).
Os resultados mostram o seguinte:
– A probabilidade anual de progredir de uma fibrose F0 (fígado sem fibrose) para uma fibrose F1 (fibrose leve) era de 11,7%. Isto é, de cada 100 indivíduos infectados com hepatite C (sem outras doenças) sem nenhuma fibrose, em média 12 deles estarão evoluindo para um grau de fibrose F1 a cada ano.
– Já a probabilidade anual de progredir de uma fibrose F1 (fibrose leve) para uma fibrose F2 (fibrose moderada) era de 8,5%. Isto é, de cada 100 indivíduos infectados com hepatite C (sem outras doenças) com fibrose F1, em média 9 deles estarão evoluindo para um grau de fibrose F1 a cada ano.
– A progressão do grau de fibrose F2 (fibrose moderada) para fibrose F3 (fibrose avançada) era de 12% ao ano. Isto é, de cada 100 indivíduos infectados com hepatite C (sem outras doenças) com fibrose F2, em média 12 deles estarão evoluindo para um grau de fibrose F3 a cada ano.
– Os que apresentam fibrose em grau F3 (fibrose avançada) apresentaram probabilidade de progredir para o grau F4 (fibrose severa ou cirrose) em 11,6% ao ano. Isto é, de cada 100 indivíduos infectados com hepatite C (sem outras doenças) com fibrose F3, em média 12 deles estarão evoluindo para um grau de fibrose F4 ou cirrose a cada ano.
Foi observado que a duração da infecção (tempo em que o paciente está infectado) era o fator mais significativo em relação à progressão da fibrose, sempre devendo se considerar que os indivíduos incluídos no estudo não apresentavam outras doenças ou condições que pudessem afetar o fígado.
Concluem os pesquisadores que a progressão da fibrose nos pacientes infectados com a hepatite C não acontece de forma linear, igual em todos os pacientes, recomendando por isso uma avaliação e acompanhamento individual de cada indivíduo.
MEU COMENTÁRIO:
O estudo confirma as estimativas de que aproximadamente 1 de cada 4 infectados com a hepatite C estará desenvolvendo cirrose ou câncer de fígado após 25 anos de infecção.
Este estudo fez o seguimento de 20 anos de infecção, encontrando uma media de 16% dos pacientes com fibrose F4 ou cirrose, mas considerando que foram selecionados somente pacientes com hepatite C sem outras doenças, uma situação bastante diferente da encontrada na população em geral, na qual muitos convivem com outras infecções (HIV, hepatite B) diabetes, pressão alta, sobrepeso, etc.
Também e necessário o médico atentar não somente para o grau de fibrose, como também para o grau de atividade necro inflamatória, identificada na escala Metavir pela letra A em graus entre zero e 3. Quando a atividade necro inflamatória apresenta grau A2 ou A3 e sinal que existe uma progressão mais acelerada no grau de fibrose.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
HH Thein, Q Yi, GJ Dore, MD Krahn. Estimation of stage-specific fibrosis progression rates in chronic hepatitis C virus infection: a meta-analysis and meta-regression. Hepatology (Baltimore, Md.). 2008 Aug;48(2):418-31
Carlos Varaldo
www.hepato.com
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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Para intentar conocer cual y la velocidad media de progresión de la fibrosis en individuos infectados con el virus de la hepatitis C investigadores realizaron una meta-analice de 111 estudios diversos publicados en revistas científicas evaluando las variables encontradas utilizando formulas de meta regresión para incluir pacientes que no presentaban otras enfermedades que afectasen el hígado conjuntamente con a hepatitis C. los 111 estudios incluyen un total de 33.121 pacientes.
Publicado en la revista Hepatology los criterios de inclusión para hacer parte de la analice eran la confirmación de la infección por la hepatitis C, informaciones disponibles sobre la edad, la probable forma de contagio, alguna estimativa de tiempo probable de infección y diagnostico histológico del grado de fibrosis o cirrosis.
Para efecto de uniformar los resultados los diversos grados de fibrosis observados anualmente fueron interpretados por la escala Metavir (F0,F1, F2, F3 y F4).
Los resultados muestran lo siguiente:
– La probabilidad anual de progresar de una fibrosis F0 (hígado sin fibrosis) para una fibrosis F1 (fibrosis leve) era del 11,7%. Esto es, de cada 100 individuos infectados con hepatitis C (sin otras enfermedades) sin ninguna fibrosis, en media 12 de ellos estarán evolucionando para un grado de fibrosis F1 a cada año.
– Ya la probabilidad anual de progresar de una fibrosis F1 (fibrosis leve) para una fibrosis F2 (fibrosis moderada) era del 8,5%. Esto es, de cada 100 individuos infectados con hepatitis C (sin otras enfermedades) con fibrosis F1, en media 9 de ellos estarán evolucionando para un grado de fibrosis F1 a cada año.
– La progresión del grado de fibrosis F2 (fibrosis moderada) para fibrosis F3 (fibrosis avanzada) era del 12% al año. Esto es, de cada 100 individuos infectados con hepatitis C (sin otras enfermedades) con fibrosis F2, en media 12 de ellos estarán evolucionando para un grado de fibrosis F3 a cada año.
– Los que presentan fibrosis en grado F3 (fibrosis avanzada) presentaron probabilidad de progresar para el grado F4 (fibrosis severa o cirrosis) en un 11,6% al año. Esto es, de cada 100 individuos infectados con hepatitis C (sin otras enfermedades) con fibrosis F3, en media 12 de ellos estarán evolucionando para un grado de fibrosis F4 o cirrosis a cada año.
Fue observado que la duración de la infección (tiempo en el que el paciente está infectado) era el factor más significativo con relación a la progresión de la fibrosis, siempre debiendo se considerar que los individuos incluidos en el estudio no presentaban otras enfermedades o condiciones que pudiesen afectar el hígado.
Concluyen los investigadores que la progresión de la fibrosis en los pacientes infectados con a hepatitis C no acontece de forma linear, igual en todos los pacientes, recomendando por eso una evaluación y acompañamiento individual de cada individuo.
MI COMENTARIO:
El estudio confirma las estimativas de que aproximadamente 1 de cada 4 infectados con hepatitis C estará desarrollando cirrosis o cáncer de hígado después de 25 años de infección.
Este estudio hizo el seguimiento de 20 años de infección, encontrando una medía del 16% de los pacientes con fibrosis F4 o cirrosis, pero considerando que fueron seleccionados solamente pacientes con hepatitis C sin otras enfermedades, la situación es bastante diferente de la encontrada en la población en general, en la cual muchos conviven con otras infecciones (HIV, hepatitis B) diabetes, presión alta, sobrepeso, etc.
También es necesario el médico atentar no solamente para el grado de fibrosis, como también para el grado de actividad necro inflamatoria, identificada en la escala Metavir por la letra A en grados entre cero y 3. Cuando la actividad necro inflamatoria presenta grado A2 ó A3 es señal que existe una progresión más acelerada en el grado de fibrosis.
Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
HH Thein, Q Yi, GJ Dore, MD Krahn. Estimation of stage-specific fibrosis progression rates in chronic hepatitis C virus infection: a meta-analysis and meta-regression. Hepatology (Baltimore, Md.). 2008 Aug;48(2):418-31
Carlos Varaldo
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