[:pb]Tratamento da hepatite C em co-infectados HIV/HCV cura até 100% dos pacientes[:es]Tratamiento de la hepatitis C en co-infectados HIV/HCV cura hasta 100% de los pacientes[:]

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[:pb]O tratamento livre de interferon utilizando daclatasvir e sofosbuvir, com ou sem ribavirina, em indivíduos co-infectados com HIV/AIDS e com fibrose avançada F3 ou F4 (cirrose) foi bem tolerado e obteve taxas de cura da hepatite C entre 95% e 100% conforme o genótipo, de acordo com apresentação no “IAS 2015“.

Os resultados são de um programa francês que fornece novos medicamentos para pacientes com necessidade de tratamento antes da aprovação regulatória no país (programa de uso compassivo de medicamentos) realizado com 564 co-infectados tratados com a combinação de daclatasvir e sofosbuvir em mais de 200 centros de tratamento franceses. Até o momento da apresentação 147 pacientes já tinham completado 12 semanas do fim do tratamento, podendo ser considerados como curados aqueles indetectáveis ao vírus da hepatite C.

A importância de oferecer tratamento aos co-infectados é devido a que normalmente experimentam a progressão dos danos ao fígado mais rapidamente do que aqueles monoinfectados com hepatite C, sendo atualmente a hepatite C uma das principais causas de morte entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS.

O genótipo 1a era o mais presente, em 51% dos pacientes, seguido pelo genótipo 4 em 20% dos pacientes, o genótipo 1b em 16%, e o genótipo 3 em 10% dos pacientes co-infectados. No total 85% tinham sido previamente tratados para a hepatite C, geralmente com interferon sem conseguir sucesso.

Todos apresentavam fibrose avançada (Metavir estágio F3 ou superior) ou fibrose com manifestações extra-hepáticas. As pessoas que aguardavam um transplante de fígado ou que tiveram recidiva da hepatite C após o transplante também eram incluídas. A maioria, 76%, já se encontravam com cirrose hepática com prevalência de grau “Child-Pugh A”, o que significa perda modesta de função hepática e alta probabilidade de sobrevivência em curto prazo.

Os pacientes estavam em terapia anti-retroviral (ART), com carga viral do HIV indetectável. O CD4 no início do estudo foi de 592 células / mm 3 na média dos pacientes.

O tratamento de 24 semanas foi realizado em 68% dos pacientes enquanto 31 terminaram o tratamento em 12 semanas. A ribavirina foi utilizada em somente 10% dos tratamentos.

RESULTADOS

– Após 12 semanas do final do tratamento 97% do total de pacientes se encontrava indetectável, considerados curados da hepatite C.

– As taxas de cura foram semelhantes no tratamento de 12 ou 24 semanas, sendo de 98% e 97% respectivamente.

– 100% dos que receberam ribavirina resultaram curados.

– Todos os infectados com o genótipo 3 resultaram curados.

– Entre os 564 pacientes tratados aconteceram somente dois casos de efeitos adversos graves e dois pacientes interromperam o tratamento pelos efeitos adversos.

– O HIV permaneceu sob controle durante o tratamento da hepatite C.

Concluem os pesquisadores que não houve benefício extra na adição da ribavirina ao tratamento com daclatasvir e sofosbuvir ou ao estender a duração do tratamento para 24 semanas. O grau de fibrose o cirrose assim como o genótipo também não afetou a possibilidade de sucesso com o tratamento.

MEU COMENTÁRIO

Os resultados são impressionantes e mais importantes ainda porque são resultados da “vida real”, e não como parte de um ensaio clínico.

É mais um estudo que mostra que pessoas co-infectados com HIV/AIDS e hepatite C respondem melhor aos tratamento que os monoinfectados com somente a hepatite C.

Essas taxas de resposta comprovam os resultados da fase 3 do estudo ALLY-2 publicado no mês de junho no “New England Journal of Medicine” (Daclatasvir plus Sofosbuvir for HCV in Patients Coinfected with HIV-1 – David L. Wyles, M.D., et al, for the ALLY-2 Investigators – – July 21, 2015DOI: 10.1056/NEJMoa1503153)

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Daclatasvir plus sofosbuvir with or without ribavirin in patients with HIV-HCV co-infection: interim analysis of a French multicenter compassionate use program – K Lacombe, H Fontaine, C Dhiver, D Salmon, et al. – 8th International AIDS Society Conference on HIV Pathogenesis, Treatment, and Prevention. Vancouver, July 19-22, 2015. AbstractTUAB0207LB

Carlos Varaldo
www.hepato.com
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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]El tratamiento libre de interferón utilizando daclatasvir y sofosbuvir, con o sin ribavirina, en individuos co-infectados con HIV/AIDS y con fibrosis avanzada F3 o F4 (cirrosis) fue bien tolerado y obtuvo tasas de cura de la hepatitis C entre 95% y 100% conforme el genotipo, de acuerdo con presentación en el “IAS 2015“.

Los resultados son de un programa francés que suministra nuevos medicamentos para pacientes con necesidad de tratamiento antes de la aprobación regulatoria en el país (programa de uso compasivo de medicamentos) realizado con 564 co-infectados tratados con la combinación de daclatasvir y sofosbuvir en más de 200 centros de tratamiento franceses. Hasta el momento de la presentación 147 pacientes ya habían completado 12 semanas del fin del tratamiento, pudiendo ser considerados como curados aquellos indetectables al virus de la hepatitis C.

La importancia de ofrecer tratamiento a los co-infectados es debido a que normalmente experimentan la progresión de los daños al hígado más rápidamente del que aquellos mono infectados con hepatitis C, siendo actualmente la hepatitis C una de las principales causas de muerte entre las personas que viven con HIV/SIDA.

El genotipo 1a era el más presente, en 51% de los pacientes, seguido por el genotipo 4 en un 20% de los pacientes, el genotipo 1b en un 16%, y el genotipo 3 en un 10% de los pacientes co-infectados. En el total 85% habían sido previamente tratados para la hepatitis C, generalmente con interferón sin lograr suceso.

Todos presentaban fibrosis avanzada (Metavir estadio F3 o superior) o fibrosis con manifestaciones extra-hepáticas. Las personas que aguardaban un trasplante de hígado o que tuvieron recidiva de la hepatitis C después del trasplante también eran incluidas. La mayoría, 76%, ya se encontraban con cirrosis hepático con prevalencia del grado “Child-Pugh A”, lo que significa pérdida modesta de la función hepática y alta probabilidad de supervivencia en corto plazo.

Los pacientes estaban en terapia anti-retroviral (ART), con carga viral del HIV indetectable. El CD4 en el inicio del estudio fue de 592 células / mm 3 en la media de los pacientes

El tratamiento de 24 semanas fue realizado en un 68% de los pacientes y 31 terminaron el tratamiento en 12 semanas. La ribavirina fue utilizada en solamente 10% de los tratamientos.

RESULTADOS

– Después de 12 semanas del final del tratamiento 97% del total de pacientes se encontraba indetectable, considerados curados de la hepatitis C.

– Las tasas de cura fueron semejantes en el tratamiento de 12 o 24 semanas, siendo del 98% y 97% respectivamente.

– 100% de los que recibieron ribavirina resultaron curados.

– Todos los infectados con el genotipo 3 resultaron curados.

– Entre los 564 pacientes tratados acontecieron solamente dos casos de efectos adversos graves y dos pacientes interrumpieron el tratamiento por los efectos adversos.

– El HIV permaneció bajo control durante el tratamiento de la hepatitis C.

Concluyen los investigadores que no hubo beneficio extra en la adición de la ribavirina al tratamiento con daclatasvir y sofosbuvir o al extender la duración del tratamiento para 24 semanas. El grado de fibrosis o cirrosis así como el genotipo también no afectó la posibilidad de suceso con el tratamiento.

MI COMENTARIO

Los resultados son impresionantes y más importantes aún porque son resultados de la “vida real”, y no como parte de un ensayo clínico.

Es más un estudio que muestra que personas co-infectados con HIV/AIDS y hepatitis C responden mejor a los tratamiento que los mono infectados con solamente la hepatitis C.

Esas tasas de respuesta comprueban los resultados de la fase 3 del estudio ALLY-2 publicado en el mes de junio en el “New England Journal of Medicine” (Daclatasvir plus Sofosbuvir for HCV in Patients Coinfected with HIV-1 – David L. Wyles, M.D., et al, for the ALLY-2 Investigators – – July 21, 2015DOI: 10.1056/NEJMoa1503153)

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Daclatasvir plus sofosbuvir with or without ribavirin in patients with HIV-HCV co-infection: interim analysis of a French multicenter compassionate use program – K Lacombe, H Fontaine, C Dhiver, D Salmon, et al. – 8th International AIDS Society Conference on HIV Pathogenesis, Treatment, and Prevention. Vancouver, July 19-22, 2015. AbstractTUAB0207LB

Carlos Varaldo
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