[:pb]Hepatite C e crioglobulinemia[:es]Hepatitis C y crioglobulinemia[:]

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[:pb]A Crioglobulinemia é uma doença vascular caraterizada pela presença de proteínas anormais no sangue chamadas de crioglobulinas (anticorpos). Essas proteínas anormais tornam-se espessas e sólidas quando de temperaturas frias. Quando elas engrossam podem provocar complicações que vão desde erupções cutâneas à insuficiência renal. A Crioglobulinemia causa lesões na pele (púrpura), dor nas articulações das mãos e dos pés e danos aos nervos periféricos (neuropatia periférica).

A prevalência de crioglobulinemia mista em pacientes infectados com hepatite C é elevada, porém é infrequentemente detectada. A infecção por vírus da hepatite C tem demonstrado associação com a crioglobulinemia essencial mista. Diversos estudos estimam que entre 36% a 54% dos pacientes com infecção crônica pela hepatite C têm crioglobulinas detectáveis no soro.

Para entender: CRIOGLOBULINEMIA MISTA – É uma vasculite sistêmica. Pacientes apresentam fadiga, artralgia/artrite, púrpura, necrose de pele nas áreas expostas, hepatoesplenomegalia e doença renal. As manifestações clínicas da doença renal podem incluir hematúria, proteinúria, inclusive nefrótica, e insuficiência renal moderada em 50% dos casos. Há crioglobulinas circulantes, mais frequentemente do tipo II (essencial mista) e, eventualmente, mista tipo III. Os níveis de complemento são geralmente baixos, mais intensamente de C4 e menos de C3. (Fonte Sociedade Brasileira de Hepatologia – http://www.sbhepatologia.org.br/artigos?id=57 )

O tratamento com os novos medicamentos de ação direta não só cura a hepatite C, mas também pode reduzir rapidamente a gravidade de uma das manifestações extra-hepáticas mais problemáticos da doença, a crioglobulinemia mista.

Os consensos e protocolos de tratamento da hepatite C priorizam o tratamento para os infectados que estão diagnosticados com crioglobulinemia, independentemente do grau de fibrose.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]La Crioglobulinemia es una enfermedad vascular caracterizada por la presencia de proteínas anormales en la sangre llamadas de crioglobulinas (anticuerpos). Esas proteínas anormales se vuelven espesas y sólidas cuando de temperaturas frías. Cuando ellas engruesan pueden provocar complicaciones que van desde erupciones cutáneas a la insuficiencia renal. La Crioglobulinemia causa lesiones en la piel (púrpura), dolor en las articulaciones de las manos y de los pies y daños a los nervios periféricos (neuropatía periférica).

La prevalencia de crioglobulinemia mista en pacientes infectados con hepatitis C es elevada, sin embargo, es infrecuentemente detectada. La infección por virus de la hepatitis C ha demostrado asociación con la crioglobulinemia mista. Diversos estudios estiman que entre 36% a 54% de los pacientes con infección crónica por la hepatitis C tienen crioglobulinas detectabais en el suero.

Para entender: CRIOGLOBULINEMIA MISTA – Es una vasculitis sistémica. Pacientes presentan fatiga, artralgia/artritis, púrpura, necrosis de piel en las áreas expuestas, hepatoesplenomegalia y enfermedad renal. Las manifestaciones clínicas de la enfermedad renal pueden incluir hematuria, proteinuria, incluso nefrótica, e insuficiencia renal moderada en un 50% de los casos. Hay crioglobulinas circulantes, más frecuentemente del tipo II (esencial mista) y, eventualmente, mista tipo III. Los niveles de complemento son generalmente bajos, más intensamente de C4 y menos de C3. (Fuente Sociedad Brasileña de Hepatología – http://www.sbhepatologia.org.br/artigos?id=57 )

El tratamiento con los nuevos medicamentos de acción directa no solo cura la hepatitis C, pero también puede reducir rápidamente la gravedad de una de las manifestaciones extra-hepáticas más problemáticos de la enfermedad, la crioglobulinemia mista.

Los consensos y protocolos de tratamiento de la hepatitis C priorizan el tratamiento para los infectados que están diagnosticados con crioglobulinemia, independientemente del grado de fibrosis.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


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