[:pb]Hepatite C: análise de curas versus novas infecções em 91 países[:es]Hepatitis C: análisis de curas versus nuevas infecciones en 91 países[:]

2024

[:pb]

Um estudo publicado no “Journal of Virus Eradication” analisou em 91 países a variação anual das taxas de cura, a quantidade de novas infecções e as mortes associadas a hepatite C de cada país, concluindo que são poucos os países que poderão alcançar a eliminação da hepatite C para deixar de ser um problema de saúde pública até 2030. A análise compreende dados de 91 países, em outros 109 países, foi feita uma estimativa usando médias regionais do tamanho da epidemia.

A hepatite C só pode ser erradicada se as taxas de cura anual forem consistentes e significativamente maiores do que as novas infecções, em muitos países. Em 2016, a Organização Mundial da Saúde solicitou aos países esforços para se conseguir uma redução de 90% nas novas infecções na hepatite C até 2030. Os medicamentos antivirais de ação direta podem curar a maioria dos tratados, em torno de 90% na maioria das populações.

Os dados epidemiológicos de 2016 foram extraídos de relatórios nacionais, publicações e do Observatório Polaris. Entre 210 países foram encontrados 91 países com dados sobre a cura (resposta sustentada) da hepatite C, mortes relacionadas e novas infecções disponíveis para análise.

Nos 91 países analisados é estimado em 57,3 milhões as pessoas com infecção crônica por hepatite C em 2016. Nos 109 países restantes, o tamanho da epidemia projetada era de 12,2 milhões, dando um tamanho de epidemia global de 69,6 milhões.

Nos 91 países analisados, houve uma queda de 57,3 para 56,9 milhões de pessoas com hepatite C em 2017, uma redução de 0,7%. O total global de infecções projetado foi de 69,6 a 69,3 milhões, uma redução de 0,4%. Dez países tinham pelo menos cinco vezes mais pessoas atingindo a cura do que novas infecções por hepatite C, incluindo Egito e EUA. Em 47 dos 91 países, em 2016 houve mais infecções por hepatite C do que infectados conseguindo a cura.

Concluem os autores que muitos poucos países estão no alvo para alcançar a eliminação da hepatite C até 2030. Enquanto as regiões da América do Norte, do Norte de África, do Médio Oriente e da Europa Ocidental mostraram pequenas diminuições de prevalência, a epidemia está crescendo na África Subsaariana e Europa Oriental. São necessárias taxas muito maiores de tratamento com os medicamentos de ação direta para se conseguir a eliminação mundial da hepatite C.

MEUS COMENTÁRIOS

Um gráfico mostra que nos Estados unidos o número de infectados curados e de 7%, no norte da África e região de 5,9%, na Europa Ocidental de 3,6%, na Ásia e região do pacifico de 0,2%, na África subsaariana de menos 2,1%, na Europa, Central e Oriental de menos 4,3%.

 

Curas versus novas infecções em 91 paíseshttps://hepato.com/antigo/images/cura_vs_novos_inf.gif(Bar chart showing the net cure by region in 2016. Extrapolated data based on regional calculations of net cure were used to estimate the rate for missing countries and a global estimate. A negative net cure indicates that the epidemic size in the region is increasing)
Para ampliar a imagem entre em https://hepato.com/antigo/images/cura_vs_novos_inf.gif

O Brasil não entrou na análise dos 91 países com dados disponíveis, aparecendo no total da América Latina, o qual mostra que na região o percentual de pacientes que receberam tratamento e resultaram curados em 2016 é de 1,2% no total dos infectados.

Mas se considerarmos que no Brasil é estimado em 1,3 milhões o número de infectados pela hepatite C e que em 2016 foram tratados 35.000 pacientes, vemos que não aparecemos tão ruim na fotografia, pois em 2016 foram tratados e curados aproximadamente 2,6% dos infectados, mais do dobro que o total da América Latina.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
The road to elimination of hepatitis C: analysis of cures versus new infections in 91 countries – Andrew M Hill, Sanjay Nath and Bryony Simmons – Journal of Virus Eradication 2017; 3: 117-123

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]

Un estudio publicado en el “Journal of Virus Eradication” analizó en 91 países la variación anual de las tasas de cura, la cantidad de nuevas infecciones y las muertes asociadas la hepatitis C de cada país, concluyendo que son pocos los países que podrán alcanzar la eliminación de la hepatitis C para dejar de ser un problema de salud pública em 2030. El análisis comprende datos de 91 países, en otros 109 países fue realizada una estimativa usando medias regionales del tamaño de la epidemia.

La hepatitis C solo puede ser erradicada si las tasas de cura anual son consistentes y significativamente mayores de que las nuevas infecciones, en muchos países. En 2016, la Organización Mundial de la Salud solicitó a los países esfuerzos para conseguirse una reducción del 90% en las nuevas infecciones en la hepatitis C hasta 2030. Los medicamentos antivirales de acción directa pueden curar la mayoría de los tratados, en torno del 90% en la mayoría de las poblaciones.

Los datos epidemiológicos de 2016 fueron extraídos de informes nacionales, publicaciones y del Observatorio Polaris. Entre 210 países fueron encontrados 91 países con datos sobre la cura (respuesta sostenida) de la hepatitis C, muertes relacionadas y nuevas infecciones disponibles para análisis.

En los 91 países analizados es estimado en 57,3 millones las personas con infección crónica por hepatitis C en 2016. En los 109 países restantes, el tamaño de la epidemia proyectada era de 12,2 millones, dando un tamaño de epidemia global de 69,6 millones.

En los 91 países analizados, hubo una caída de 57,3 para 56,9 millones de personas con hepatitis C en 2017, una reducción del 0,7%. El total global de infecciones proyectado fue de 69,6 a 69,3 millones, una reducción del 0,4%. Diez países tenían por lo menos cinco veces más personas alcanzando la cura de que nuevas infecciones por hepatitis C, incluyendo Egipto y EEUU. En 47 de los 91 países, en 2016 hubo más infecciones por hepatitis C de que infectados logrando la cura.

Concluyen los autores que muchos pocos países están en el objetivo para alcanzar la eliminación de la hepatitis C em 2030. Mientras las regiones de América del Norte, del Norte de África, del Medio Oriente y de Europa Occidental mostraron pequeñas disminuciones de prevalencia, la epidemia está creciendo en África Subsariana y Europa Oriental. Son necesarias tasas bien mayores de tratamiento con los medicamentos de acción directa para conseguirse la eliminación mundial de la hepatitis C.

MIS COMENTARIOS

Un gráfico muestra que en Estados Unidos el número de infectados curados es del 7%, en el norte de África y región del 5,9%, en Europa Occidental del 3,6%, en Asia y región del pacifico del 0,2%, en África subsariana de menos 2,1%, en Europa, Central y Oriental de menos 4,3%.

 

Curas versus nuevas infecciones en 91 paíseshttps://hepato.com/antigo/images/cura_vs_novos_inf.gif(Bar chart showing the net cure by region in 2016. Extrapolated data based on regional calculations of net cure were used to estimate the rate for missing countries and a global estimate. A negative net cure indicates that the epidemic size in the region is increasing)
Para ampliar el grafico entre em https://hepato.com/antigo/images/cura_vs_novos_inf.gif

Brasil no entró en el análisis de los 91 países con datos disponibles, apareciendo en el total de América Latina, lo cual muestra que en la región el percentual de pacientes que recibieron tratamiento y resultaron curados en 2016 es del 1,2% en el total de los infectados.

Pero si consideremos que en Brasil es estimado en 1,3 millones el número de infectados por la hepatitis C y que en 2016 fueron tratados 35.000 pacientes, vemos que no aparecemos tan ruin en la fotografía, pues en 2016 fueron tratados y curados aproximadamente 2,6% de los infectados, más del doble que el total de América Latina.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
The road to elimination of hepatitis C: analysis of cures versus new infections in 91 countries – Andrew M Hill, Sanjay Nath and Bryony Simmons – Journal of Virus Eradication 2017; 3: 117-123

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]