[:pb]APEF – Associação Paulista para Estudo do Fígado – Posicionamento contra o Retrocesso no Plano de Eliminação da Hepatite C[:es]APEF – Asociación Paulista para Estudio del Hígado de Brasil – Posicionamiento contra el Retroceso en el Plan de Eliminación de la Hepatitis C[:]

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[:pb]Segue transcrição integral de texto enviado pela Associação Paulista para Estudo do Fígado – APEF

 

À DRA. ADELE SCHWARTZ BENZAKEN

Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, Aids e Hepatites Virais Ministério da Saúde do Brasil

SRTVN Quadra 701, Lote D, Edifício PO700 – 5º andar CEP: 70719-040 – Brasília/DF

 

Assunto: Esquemas terapêuticos para hepatite C crônica no Brasil.

Ilma. Dra Adele,

A APEF – Associação Paulista para o estudo do Fígado, com sua diretoria tem recebido questionamento de inúmeros colegas médicos; familiares e portadores Hepatite C; bem como de ONGs, a respeito da reunião coordenada pela Sra no último dia 11/7/2018 que teria resultado em um retrocesso no nosso atual PCDT, o que trouxe um descontentamento geral.

Primeiramente, reconhecemos a necessidade de ampliar o acesso a todos pacientes infectados para que possamos conforme anunciado pelo MS de erradicar a doença até o ano de 2030. Assim sendo, a APEF em nome de seus associados vem externar preocupação ao fato da decisão de fazer uso somente de Sofosbuvir(genérico)+Daclatasvir; visto que desconhecemos estudos clínicos adequados com esta droga para que possamos tranquilizar os interessados no assunto.

Vários pacientes estão há meses a espera das medicações prescritas baseando-se em PCDT vigente o qual foi amplamente discutido por especialistas e sociedade.

A utilização de esquemas pangenotípicos com certeza facilitaria o manejo do tratamento permitindo a ampliação de profissionais e serviços não especializados para que possamos atingir as metas da OMS e MS, permitindo tratar sem realização de exames de genotipagem e em muitos casos o estadiamento da fibrose o que com certeza são os maiores gargalos para inclusão de tratamento.

Em decorrência do exposto faço alguns questionamentos:

1-  Como foi realizado este processo?

2-  A diferença de preço deste pregão justifica exclusão das demais opções do atual PCDT e aprovações já concluídas nos processos recentes da CONITEC?

3- Qual prejuízo de manter as demais opções aprovadas na ANVISA/CONITEC/PCDT? Visto que implicaria em menor custo de exames e maior índice de RVS; o que parece não ter sido levado em consideração.

4-  Foi levado em consideração taxa de resposta; perfil de segurança (interações medicamentosas por exemplo) quando comparado as novas drogas pangenotípicas em relação a custo-efetividade?

5-  Podemos esperar mudanças que mantenham o Brasil como um país com Guideline de primeira linha? Será que iremos retroceder e não estaremos alinhados à OMS no plano de erradicação.

6- Neste processo de escolha não deveríamos envolver o comitê técnico do MS e representantes das Sociedades Médicas das especialidades envolvidas?

7-  Teremos desabastecimento no futuro e aumentaremos o tempo de espera do medicamento?

A APEF se coloca à disposição para participar de reuniões presenciais para uma discussão mais ampla deste delicado assunto que sabemos que envolve muito além do problema econômico.

Atenciosamente

Isaac Altikes

Presidente APEF

Associação Paulista para o estudo do Fígado

 [:es]Sigue transcripción integral de texto enviado por la Asociación Paulista para Estudio del Hígado – APEF

 

A la Dra. ADELE SCHWARTZ BENZAKEN

Departamento de Vigilancia, Prevención y Control de las EST, SIDA y Hepatitis Víricas Ministerio de la Salud de Brasil

SRTVN Cuadra 701, Lote D, Edificio PO700 – 5º piso CEP: 70719-040 – Brasilia/DF

 

Asunto: Esquemas terapéuticos para hepatitis C crónica en Brasil.

 

Ilma. Dra. Adele,

A APEF – Asociación Paulista para el estudio del Hígado, con su directoria ha recibido cuestionamiento de muchos colegas médicos; familiares y portadores Hepatitis C; bien como de ONGs, a respeto de la reunión coordenada por la Sra. en el último día 11/7/2018 que tendría resultado en un retroceso en nuestro actual PCDT, lo que trajo un descontentamiento general.

Primeramente, reconocemos la necesidad de ampliar el acceso a todos los pacientes infectados para que podamos según anunciado por el MS de erradicar la enfermedad hasta el año de 2030. Así siendo, a APEF en nombre de sus asociados viene a externar preocupación al hecho de la decisión de hacer uso solamente de Sofosbuvir(genérico)+Daclatasvir; visto que desconocemos estudios clínicos adecuados con esta droga para que podamos tranquilizar los interesados en el asunto.

Varios pacientes están hace meses a espera de las medicaciones prescritas basándose en PCDT vigente el cual fue ampliamente discutido por especialistas y sociedad.

La utilización de esquemas pan genotípicos con certeza facilitaría el manejo del tratamiento permitiendo la ampliación de profesionales y servicios no especializados para que podamos alcanzar las metas de la OMS y MS, permitiendo tratar sin realización de exámenes de genotipo y en muchos casos el estadiamento de la fibrosis qué con certeza son los mayores problemas para inclusión de tratamiento.

En recurrencia del expuesto hago algunos cuestionamientos:

1-        ¿Cómo fue realizado este proceso?

2-        ¿La diferencia de precio de este pregón justifica exclusión de las demás opciones del actual PCDT y aprobaciones ya concluidas en los procesos recientes de la CONITEC?

3- ¿Cuál perjuicio de mantener las demás opciones aprobadas en la ANVISA/CONITEC/PCDT? Visto que implicaría en menor costo de exámenes y mayor índice de RVS; lo que parece no haber sido llevado en consideración.

4-        ¿Fue llevado en consideración tasa de respuesta; perfil de seguridad (interacciones medicamentosas, por ejemplo) cuándo comparado a las nuevas drogas pan genotípicas con relación a costo-efectividad?

5-        ¿Podemos esperar mudanzas qué mantengan Brasil cómo un país con Guideline de primera línea? Será que iremos a retroceder y no estaremos alineados a la OMS en el plan de erradicación.

6- ¿En este proceso de elección no deberíamos envolver el comité técnico del MS y representantes de las Sociedades Médicas de las especialidades involucradas?

7-        ¿Tendremos desabastecimiento en el porvenir y aumentaremos el tiempo de espera del medicamento?

La APEF se coloca a disposición para participar de reuniones presenciales para una discusión más amplia de este delicado asunto que sabemos que involucra mucho más que el problema económico.

Atenciosamente,

Isaac Altikes

Presidente APEF

Asociación Paulista para Estudio del Hígado[:]