[:pb]Diabetes aumenta o risco de progressão da gordura no fígado [:es]La diabetes aumenta el riesgo de progresión de la grasa hepática[:]

2358

[:pb]Os médicos que tratam pacientes com diabetes não devem somente verificar olhos, rins, obesidade e riscos cardíacos. Não devem negligenciar o fígado, nem esquecer de considerar a possibilidade esteatose (gordura no fígado).

Pesquisadores descobriram que pacientes diabéticos com gordura no fígado quando comparados com a população sem diabetes, apresentavam uma possibilidade de desenvolver cirrose 4,73 vezes maior e, para desenvolver câncer de fígado uma probabilidade 3,51 de vezes maior que a população em geral.

A pesquisa também encontrou que os médicos da atenção primária estão sub diagnosticando a gordura no fígado (esteatose), e subestimando a gravidade da doença quando eles fazem o diagnóstico. Alguns pacientes com gordura no fígado já apresentam fibrose avançada ou cirrose no diagnóstico inicial, relataram  os médicos da Universidade Queen Mary de Londres.

Para o estudo de coorte correspondente, os pesquisadores examinaram os registros de saúde da atenção primária de 18.782.281 adultos no Reino Unido, Holanda, Espanha e Itália. Foram acompanhados 136.703 pacientes com diagnóstico de esteatose (gordura no fígado alcoólica e não alcoólica) desde antes de 1º de janeiro de 2016 por uma média de 3,3 anos para diagnósticos subsequentes de cirrose e câncer de fígado.

Os pesquisadores ficaram surpresos já que o número de pacientes com diagnósticos registrados de esteatose hepática não alcoólica foi muito menor do que o esperado, o que significa que muitos pacientes não são diagnosticados na atenção primária.

MEU COMENTÁRIO

A importância desta pesquisa é que usa um conjunto de dados do mundo real, fornece evidências de cenários comunitários sobre a gordura no fígado como importante causa de doença hepática crônica.

Fonte: Risks and clinical predictors of cirrhosis and hepatocellular carcinoma diagnoses in adults with diagnosed NAFLD: real-world study of 18 million patients in four European cohorts – Alexander M, Loomis AK, van der Lei J, Duarte-Salles T, Prieto-Alhambra D, Ansell D, Pasqua A, Lapi F, Rijnbeek P, Mosseveld M, Waterworth DM, Kendrick S, Sattar N, Alazawi W – BMC Med. 2019 May 20;17(1):95. doi: 10.1186/s12916-019-1321-x.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Los médicos que tratan a pacientes con diabetes no solo deben controlar los ojos, los riñones, la obesidad y los riesgos cardíacos. No deben descuidar el hígado, ni olvidar considerar la posibilidad de esteatosis (grasa en el hígado).

Los investigadores encontraron que los pacientes diabéticos con grasa hepática en comparación con la población no diabética tenían 4,73 veces más probabilidades de desarrollar cirrosis y 3,51 veces más probabilidades de desarrollar cáncer de hígado que la población general.

La investigación también encontró que los médicos de atención primaria están subdiagnosticando la grasa en el hígado (esteatosis) y subestimando la gravedad de la enfermedad cuando hacen el diagnóstico. Algunos pacientes con grasa hepática ya tienen fibrosis avanzada o cirrosis en el momento del diagnóstico inicial, informaron los médicos de la universidad Queen Mary de Londres.

Para el estudio de cohorte correspondiente, los investigadores examinaron los registros de salud de atención primaria de 18.782.281 adultos en el Reino Unido, Holanda, España e Italia. 136.703 pacientes diagnosticados con esteatosis (grasa hepática alcohólica y no alcohólica) fueron seguidos desde antes del 1º de enero de 2016 y durante un promedio de 3,3 años para diagnósticos posteriores de cirrosis y cáncer de hígado.

Los investigadores se sorprendieron de que el número de pacientes con diagnósticos informados de esteatosis hepática no alcohólica fuera mucho más bajo de lo esperado, lo que significa que muchos pacientes no son diagnosticados en atención primaria.

MI COMENTARIO

La importancia de esta investigación es que el uso de un conjunto de datos del mundo real proporciona evidencia de escenarios comunitarios sobre la grasa en el hígado como una causa importante de enfermedad hepática crónica.

Fuente: Risks and clinical predictors of cirrhosis and hepatocellular carcinoma diagnoses in adults with diagnosed NAFLD: real-world study of 18 million patients in four European cohorts – Alexander M, Loomis AK, van der Lei J, Duarte-Salles T, Prieto-Alhambra D, Ansell D, Pasqua A, Lapi F, Rijnbeek P, Mosseveld M, Waterworth DM, Kendrick S, Sattar N, Alazawi W – BMC Med. 2019 May 20;17(1):95. doi: 10.1186/s12916-019-1321-x.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.

Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.

Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM

El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]