[:pb]Explicando a Cirrose[:es]Explicando la Cirrosis[:]

13963

[:pb]O termo “Cirroses” deriva do Grego “Kirrhos” que significa uma mistura das cores amarelo e laranja. Muitos são as causas que podem levar um fígado ao estado de cirrose, não somente o alcoolismo como popularmente é falado. Entre eles podemos citar as principais causas, lamentavelmente pouco difundidas, que são as hepatites B, C e D, a esteatose (gordura no fígado), o excesso de ferro, alguns medicamentos, suplementos dietéticos e diversas doenças que atacam o fígado.

Uma de cada quatro pessoas infectadas com hepatite C, se não diagnosticada precocemente e sem receber tratamento desenvolverá cirrose. O processo começa quando o organismo tenta se livrar do vírus C produzindo enzimas hepáticas. Quando o processo continua sem sucesso começa a formação de fibras (fibrose) e quando as lesões continuam avançando o tecido hepático começa a ficar cicatrizado, endurecendo o fígado pela falta de circulação do sangue e, então, a cirrose está estabelecida. Esse processo leva, em média, mais de 20 anos, mas em alguns indivíduos, que por outras causas estão prejudicando o fígado, a cirroses pode aparecer em poucos anos.

Um modo de descrever o processo de fibrose e cirrose poderia ser o que acontece quando alguém sofre um acidente e quebra uma perna. A perna fica inchada (similar a inflamação no fígado) e o médico vai imobilizar colocando gesso, isso é necessário para evitar que a inflamação impeça a circulação do sangue e forme necrose nos tecidos, quando então aparece a gangrena. Podemos imaginar a grosso modo que o processo que levou a gangrena foi por causa da inflamação, da fibrose e a gangrena já seria o estado de cirrose se nos referimos ao fígado.

O fígado é um órgão que sofre em silencio. Raramente alguém que sente um desconforto na região do fígado sai correndo para procurar um hospital. A falta de sintomas que apresentam as hepatites é o que dificulta o diagnostico, muitas vezes nem os médicos desconfiam que o paciente possa estar com infectado.

Um médico experiente, aqueles (cada dia mais raros) que apalpam o paciente pode diagnosticar algumas anormalidades. Um fígado normal é mole e liso, um fígado com cirrose é duro e irregular. O baço pode estar dilatado na presença de cirrose. Também marcas vermelhas na pele na parte superior do corpo ou na cara, resultados de exames que mostram plaquetas baixas, aumento no tempo de coagulação, colesterol abaixo dos limites são indicativos com os quais o médico pode suspeitar de um fígado muito danificado. Nas etapas mais avançadas a cirrose pode provocar um déficit na albumina e um aumento na bilirrubina.

A ultrassonografia e outros exames por imagem não são confiáveis para diagnosticar o estado do fígado. A forma mais segura de diagnostico é a realização da biopsia hepática, exame que não apresenta maiores riscos. Somente em casos de cirrose é que a biopsia pode ser perigosa se realizada por um médico pouco experiente. Mas se o paciente com cirrose apresenta varizes no esôfago e pela ultrassonografia se observa a veia porta do fígado dilatado e os resultados dos exames de sangue mostram alterações características o diagnostico de cirrose estará confirmado, não sendo necessário submeter o paciente a uma biopsia.

É importante destacar que existem duas etapas na cirrose. A chamada cirrose compensada não apresenta maiores problemas para o paciente. A segunda etapa é chamada de cirrose descompensada, quando aparecem as complicações causadas pelo deficiente funcionamento do fígado, como a ascites (inchaço da barriga causada pela acumulação de fluidos), sangramento das veias do esôfago (em geral com vômitos de sangue) ou finalmente, nos casos muito graves, a chamada encefalopatia hepática, na qual ao comer proteína animal o paciente pode até entrar em coma. A cirrose descompensada é chamada de doença hepatica terminal e nesse caso deve se pensar na possibilidade de um transplante de fígado.

O fígado desempenha mais de 500 funciones. Todo o que se bebe, se come, se respira ou se coloca na pele deve ser processado (metabolizado) pelo fígado, o qual depura os tóxicos e produz os nutrientes e proteínas necessárias ao organismo. O fígado é a tal “fabrica” que alimenta o corpo.

Um fígado com cirrose pode provocar algumas (não todas em todos os pacientes) complicações:

– Coceira intensa;

– Facilidade em sofrer hematomas e hemorragias;

– Osteoporoses o perda de massa óssea;

– Maior possibilidade de sofrer infecções;

– Perda de massa muscular;

– Alterações nos níveis de glicose;

– Icterícia (olhos, pele e urina amarelada);

– Nos homens, aumento das mamas e diminuição dos testículos;

– Nas mulheres alterações nos ciclos menstruais;

– Problemas renais;

– Acumulação de fluidos no estomago e na extremidade das pernas;

– Varizes no esôfago e hemorragias intestinais;

– Encefalopatia hepática;

Mas não tudo é ruim para quem tem o fígado com elevados danos. O fígado é um órgão tão extraordinário que naqueles com cirrose é capaz de compensar as deficiências causadas pela cirrose em aproximadamente 80% dos pacientes com hepatite. Isso significa que a maioria das pessoas pode levar uma vida praticamente normal por muitos anos, de forma ativa.

O controle médico é necessário, com consultas periódicas para avaliar com cuidado o possível avanço da doença, e se o médico detectar um aumento da gravidade o paciente será encaminhado a uma equipe de transplante. Após o transplante, hoje uma cirurgia mais comum que na década anterior, o indivíduo passa a ter uma vida com muitíssima boa qualidade de vida.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]El término “Cirrosis” deriva del griego “Kirrhos” que significa una mezcla de los colores amarillo y naranja. Muchos son las causas que pueden llevar un hígado al estado de cirrosis, no solamente el alcoholismo como popularmente es hablado. Entre ellos podemos citar las principales causas, lamentablemente poco difundidas, que son las hepatitis B, C y D, la esteatosis (grasa en el hígado), el exceso de hierro, algunos medicamentos, suplementos dietéticos y diversas enfermedades que atacan el hígado.

Una de cada cuatro personas infectadas con hepatitis C, si no diagnosticada precozmente y sin recibir tratamiento desarrollará cirrosis. El proceso empieza cuando el organismo tienta se librar del virus C produciendo enzimas hepáticas. Cuando el proceso continúa sin suceso empieza la formación de fibras (fibrosis) y cuando las lesiones continúan avanzando el tejido hepático empieza a quedar cicatrizado, endureciendo el hígado por la falta de circulación de la sangre y, entonces, la cirrosis está establecida. Ese proceso lleva, en media, más de 20 años, pero en algunos individuos, que por otras causas están perjudicando o hígado, la cirrosis puede aparecer en pocos años.

Un modo de describir el proceso de fibrosis y cirrosis podría ser lo qué pasa cuando alguien sufre un accidente y quiebra una pierna. La pierna queda hinchada (similar a la inflamación en el hígado) y el médico va a inmovilizar colocando yeso, eso es necesario para evitar que la inflamación impida la circulación de la sangre y forme necrosis en los tejidos, cuando entonces aparece la gangrena. Podemos imaginar a grueso modo que el proceso que llevó a la gangrena fue la causa de la inflamación, de la fibrosis y la gangrena ya sería el estado de cirrosis si nos referimos al hígado.

El hígado es un órgano que sufre en silencio. Raramente alguien que siente una incomodidad en la región del hígado sale corriendo para procurar un hospital. La falta de síntomas que presentan las hepatitis es lo que dificulta el diagnostico, muchas veces ni los médicos desconfían que o paciente pueda estar con infectado.

Un médico experimentado, aquéllos (cada día más raros) que palpan el paciente puede diagnosticar algunas anormalidades. Un hígado normal es blando y liso, un hígado con cirrosis es duro e irregular. El bazo puede estar dilatado en la presencia de cirrosis. También marcas rojas en la piel en la parte superior del cuerpo o en la cara, resultados de exámenes que muestran plaquetas bajas, aumento en el tiempo de coagulación, colesterol abajo de los límites son indicativos por los cuales el médico puede sospechar de un hígado dañificado. En las etapas más avanzadas la cirrosis puede provocar un déficit en la albúmina y un aumento en la bilirrubina.

La ecografía y otros exámenes por imagen no son confiables para diagnosticar el estado del hígado. La forma más segura de diagnostico es la realización de la biopsia hepática, examen que no presenta mayores riesgos. Solamente en casos de cirrosis es que la biopsia puede ser peligrosa si realizada por un médico poco experimentado. Pero si o paciente con cirrosis presenta varices en el esófago y por la ecografía se observa la vena puerta del hígado dilatada y los resultados de los exámenes de sangre muestran alteraciones características el diagnostico de cirrosis estará confirmado, no siendo necesario someter el paciente a una biopsia.

Es importante destacar que existen dos etapas en la cirrosis. La llamada cirrosis compensada no presenta mayores problemas para el paciente. La segunda etapa es llamada de cirrosis descompensada, cuando aparecen las complicaciones causadas por el deficiente funcionamiento del hígado, como la ascitis (hinchazón de la barriga causada por la acumulación de fluidos), sangramiento de las venas del esófago (en general con vómitos de sangre) o finalmente, en los casos más graves, la llamada encefalopatía hepática, en la cual al comer proteína animal el paciente puede hasta entrar en coma. La cirrosis descompensada es llamada de enfermedad hepática terminal y en ese caso debe se pensar en la posibilidad de un trasplante de hígado.

El hígado desempeña más de 500 funciones. Todo lo que se bebe, se come, se respira o se coloca en la piel debe ser procesado (metabolizado) por el hígado, el cual purifica los tóxicos y produce los nutrientes y proteínas necesarias al organismo. El hígado es la tal “fabrica” que alimenta el cuerpo.

Un hígado con cirrosis puede provocar algunas (no todas en todos los pacientes) complicaciones:

– Picazón intensa;

– Facilidad en sufrir hematomas y hemorragias;

– Osteoporosis o pérdida de masa ósea;

– Mayor posibilidad de sufrir infecciones;

– Pérdida de masa muscular;

– Alteraciones en los niveles de glucosa;

– Ictericia (ojos, piel y orina amarilleada);

– En los hombres, aumento de las mamas y disminución de los testículos;

– En las mujeres alteraciones en los ciclos menstruales;

– Problemas renales;

– Acumulación de fluidos en el estomago y en la extremidad de las piernas;

– Varices en el esófago y hemorragias intestinales;

– Encefalopatía hepática;

Pero no todo es ruin para quien tenga un hígado con elevados daños. El hígado es un órgano tan extraordinario que en aquéllos con cirrosis es capaz de compensar las deficiencias causadas por el cirrosis en aproximadamente 80% de los pacientes con hepatitis. Eso significa que la mayoría de las personas puede llevar una vida prácticamente normal por muchos años, de forma activa.

El control médico es necesario, con consultas periódicas para evaluar con cuidado un posible avanzo de la enfermedad, y si el médico detectar un aumento de la gravedad el paciente será encaminado a un equipo de trasplante. Después del trasplante, hoy una cirugía más común que en la década anterior, el individuo pasa a tener una vida con muy buena calidad de vida.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]