[:pb]Estatinas associadas a menor possibilidade de câncer em infectados com as hepatites B ou C [:es]Estatinas asociadas con una menor probabilidad de cáncer en infectados con hepatitis B o C[:]

2486

[:pb]Estudo realizado na Suécia entre os anos de 2005 e 2013 avaliou 16.668 pacientes dos quais 12.762 tinham vírus da hepatite C e 3.906 tinham infecção pelo vírus da hepatite B, que faziam uso de estatinas, comparando-os com outros 8.334 que não faziam uso de estatinas com o objetivo de observar se existiam associações para, naqueles que utilizavam estatinas, existir um risco significativamente menor da possibilidade de desenvolver câncer de fígado em infectados com as hepatites B ou C.

O risco de infectados com as hepatites B ou C desenvolver câncer de fígado, no período de 10 anos, naqueles que tomavam as estatinas lipofílicas (atorvastatina, fluvastatina, lovastatina e sinvastatina) foi 44% menor que nas pessoas, com hepatites B ou C que não tomavam essas estatinas.

A mesma vantagem não foi encontrada em infectados com as hepatites B ou C de desenvolver câncer de fígado, no período de 10 anos, naqueles que faziam uso de estatinas hidrofílicas (rosuvastatina e pravastatina) em comparação com aqueles infectados que não faziam uso dessas estatinas.

Concluem os pesquisadores que as estatinas lipofílicas podem exercer efeitos hepatoprotetores únicos e específicos para cada classe, sugerindo mecanismos potenciais na prevenção da replicação viral, potencializando a terapia antiviral e estimulando a imunidade antitumoral.

MEU COMENTÁRIO

– As estatinas são os principais remédios prescritos para baixar o colesterol.

As estatinas NUNCA devem ser tomadas por pessoas que não tenham indicação médica para tal.

Fonte: Simon TG, et al “Lipophilic statins and risk for hepatocellular carcinoma and death in patients with chronic viral hepatitis: results from a nationwide swedish population” – Tracey G. Simon, MD, MPH; Ann-Sofi Duberg, MD, PhD; Soo Aleman, MD, PhD; Hannes Hagstrom, MD, PhD; Long H. Nguyen, MD, MPH; Hamed Khalili, MD, MPH; Raymond T. Chung, MD; Jonas F. Ludvigsson, MD, PhD – Ann Intern Med 2019; DOI: 10.7326/M18-2753.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Un estudio realizado en Suecia entre 2005 y 2013 evaluó a 16.668 pacientes, de los cuales 12.762 tenían el virus de la hepatitis C y 3.906 tenían la infección por el virus de la hepatitis B, que usaban estatinas, en comparación con 8.334 que no usaban estatinas. El objetivo era observar si había alguna asociación para el uso de estatinas en aquellos con un riesgo significativamente menor de desarrollar cáncer de hígado en individuos infectados con hepatitis B o C.

El riesgo de que las personas infectadas con hepatitis B o C desarrollen cáncer de hígado durante 10 años en las personas que toman estatinas lipofílicas (atorvastatina, fluvastatina, lovastatina y simvastatina) fue un 44% menor que en las personas con hepatitis B o C que no toman estas estatinas.

No se encontró la misma ventaja en las personas infectadas con hepatitis B o C para desarrollar cáncer de hígado dentro de los 10 años en las que tomaron estatinas hidrofílicas (rosuvastatina y pravastatina) en comparación con las personas infectadas que no usan estas estatinas.

Los investigadores concluyen que las estatinas lipofílicas pueden ejercer efectos hepatoprotectores únicos y específicos de su clase, lo que sugiere posibles mecanismos para prevenir la replicación viral, mejorar la terapia antiviral y estimular la inmunidad antitumoral.

MI COMENTARIO

Las estatinas son los principales medicamentos recetados para reducir el colesterol.

Las estatinas NUNCA deben ser tomadas por personas que no están médicamente indicadas.

Fuente: Simon TG, et al “Lipophilic statins and risk for hepatocellular carcinoma and death in patients with chronic viral hepatitis: results from a nationwide swedish population” – Tracey G. Simon, MD, MPH; Ann-Sofi Duberg, MD, PhD; Soo Aleman, MD, PhD; Hannes Hagstrom, MD, PhD; Long H. Nguyen, MD, MPH; Hamed Khalili, MD, MPH; Raymond T. Chung, MD; Jonas F. Ludvigsson, MD, PhD – Ann Intern Med 2019; DOI: 10.7326/M18-2753.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.

Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.

Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM

El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]