[:pb]Transmissão da mãe para o filho da hepatite C[:es]Transmisión de la madre para el niño en la hepatitis C[:]

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[:pb]Um estudo publicado esta semana na revista Archives of Disease in Childhood: Fetal and Neonatal Edition pela equipe da Dra. Mary Louise Newell, PhD, professora de Epidemiologia Pediátrica do Institute of Child Health at University College, de Londres, Inglaterra, tentou observar e entender quando e que acontece a infecção, se isto se dá durante a gravidez ou no momento do parto, tentando assim descobrir formas efetivas de prevenção. Por lógica a transmissão pode acontecer tanto durante a gravidez, pois existe sangue na placenta como no momento do parto em caso de existir contato do sangue da mãe com o sangue da criança.

As estatísticas mostram que até 5% das crianças nascidas de mães infectadas com a hepatite C serão infectadas de forma crônica, valor obtido também por este estudos após as crianças completarem 18 meses de idade. Em mulheres co-infectadas com a hepatite C e o HIV/AIDS a transmissão e muito superior.

A pesquisa foi realizada em 54 recém nascidos de mães portadoras de hepatite C, os quais foram testados três dias após o nascimento. Nesta testagem 17 crianças tiveram resultado positivo e 37 negativo. Quase um terço das crianças eram positivos no terceiro dia e isto poderia sugerir que a infecção aconteceu no útero, pois tendo acontecido no momento do parto não apresentariam um resultado positivo no PCR, se encontrando ainda na janela imunológica.

Das 37 crianças com resultado negativo no terceiro dia 27 delas tiveram um resultado positivo quando testadas aos três meses de vida, utilizando o PCR, sugerindo que a infecção pode ter acontecido no final da gravidez ou durante o parto.

29% das crianças nasceram de parto por cesárea, mas não foi observada nenhuma diferença no índice de infecção daquelas que nasceram por parto normal. O sexo das crianças também não apresentou índices diferentes de infecção. Como curiosidade, sem encontrar explicação, foi observado que aquelas crianças positivas no nascimento apresentaram um peso inferior às nascidas negativas.

Recomendam os pesquisadores que mulheres grávidas infectadas com a hepatite C devem evitar realizar testes invasivos no feto para evitar sangramentos ou possibilidades de transmissão.

MEU COMENTÁRIO:

Não é possível se realizar o tratamento com Interferon e Ribavirina em mulheres grávidas, sob grandes riscos de acontecerem deformações genéticas no feto. Mulheres amamentando também não podem receber o tratamento. Homens infectados que estejam realizando o tratamento não podem engravidar sua parceira.

Atualmente, não existe nenhum tratamento ou diretrizes para tratar crianças infetadas com a hepatite C. As crianças positivas não apresentam progressão no dano hepático na infância e adolescência e não são tratadas na infância sendo somente acompanhadas, anualmente, por um especialista, porém, crianças com níveis elevados da transaminases TGP (ALT) devem receber acompanhamento permanente de um médico especializado em fígado e hepatite.

De acordo com os consensos internacionais não se recomenda a testagem nas crianças até que elas completem 18 meses de idade, pois antes deste tempo os anticorpos da mãe permanecem na circulação sangüínea da criança, se obtendo então resultados falsos positivos.

Lembramos que não existe nenhuma evidência confiável que possa quantificar qualquer risco de transmissão da hepatite C pela amamentação. Tomando cuidados de não existirem ferimentos nos mamilos o risco e tão ínfimo que não existe restrição nesta forma de alimentação.

Fonte:
Mok J, Pembrey L, Tovo PA, Newell ML; The European Paediatric Hepatitis C Virus Network. When does mother to child transmission of hepatitis C virus occur? Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2005 Mar;90(2):F156-60.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Un estudio publicado esta semana en la revista Archives of Disease in Childhood: Fetal and Neonatal Edition por el equipo de la Dra. Mary Louise Newell, PhD, profesora de Epidemiología Pediátrica del Institute of Child Health at University College, de Londres, Inglaterra, intentó observar y comprender cuándo y por que acontece la infección, si esto se da durante el embarazo o en el momento del parto, intentando así descubrir formas efectivas de prevención. Por lógica la transmisión puede acontecer tanto durante el embarazo, pues existe sangre en la placenta como en el momento del parto en caso de existir contacto de la sangre de la madre con la sangre del niño.

Las estadísticas muestran que hasta 5% de los niños nacidos de madres infectadas con la Hepatitis C serán infectadas de forma crónica, valor obtenido también en estos estudios después que los niños completan 18 meses de edad. En mujeres co-infectadas con la Hepatitis C y el HIV/SIDA la transmisión es muy superior.

La pesquisa fue realizada en 54 recién nacidos de madres portadoras de Hepatitis C, quiénes fueron testados tres días después del nacimiento. En este momento 17 niños tuvieron resultado positivo y 37 negativo. Casi un tercio de los niños eran positivos en el tercer día y esto podría sugerir que la infección aconteció en el útero, pues habiendo acontecido en el momento del parto no presentarían un resultado positivo en el PCR, se encontrando aún en la ventana inmunológica.

De los 37 niños con resultado negativo en el tercer día, 27 de ellos tuvieron un resultado positivo cuando testados a los tres meses de vida, utilizando el PCR, sugiriendo que la infección puede haber acontecido al final del embarazo o durante el parto.

29% de los niños nacieron de parto por cesárea, pero no fue observada ninguna diferencia en el índice de infección de aquéllas que nacieron por parto normal. El sexo de los niños también no presentó índices diferentes de infección. Como curiosidad, sin encontrar explicación, fue observado que aquellos niños positivos en el nacimiento presentaron un peso inferior a los nacidos negativos.

Recomiendan los pesquisidores que mujeres embarazadas infectadas con la Hepatitis C deben evitar realizar pruebas invasivas en el feto para evitar sangrados o posibilidades de transmisión.

MI COMENTARIO:

No es posible se realizar el tratamiento con el Interferon y la Ribavirina en mujeres embarazadas, ya que existen grandes riesgos de acontecer deformaciones genéticas en el feto. Mujeres amamantando también no pueden recibir el tratamiento. Hombres infectados que estén realizando el tratamiento no pueden preñar su compañera.

Actualmente, no existe ningún tratamiento o directrices para tratar niños infectados con la Hepatitis C. Los niños positivos no presentan evolución rápida en el daño hepático durante la infancia y la adolescencia y no son tratados en la niñez siendo solamente acompañados, anualmente, por un especialista, sin embargo, niños con niveles elevados de la transaminasas TGP (ALT) deben recibir acompañamiento permanente de un médico especializado en hígado y Hepatitis.

De acuerdo con los consensos internacionales no se recomienda realizar la prueba de detección de la hepatitis C en los niños hasta que ellos completen 18 meses de edad, pues antes este tiempo los anticuerpos de la madre permanecen en la circulación sanguínea del niño, se obteniendo entonces resultados falsos positivos.

Recordamos que no existe ninguna evidencia que pueda cuantificar cualquier riesgo de transmisión de la Hepatitis C por la lactancia. Tomando cuidados para que no existan heridas en los pezones el riesgo es tan ínfimo que no existe restricción en esta forma de alimentación.

Fuente:
Mok J, Pembrey L, Tovo PA, Newell ML; The European Paediatric Hepatitis C Virus Network. When does mother to child transmission of hepatitis C virus occur? Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2005 Mar;90(2):F156-60.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


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