[:pb]O risco da transmissão da hepatite C da mãe para o filho[:es]El riesgo de la transmisión de la hepatitis C de la madre para el hijo[:]

2823

[:pb]Um estudo realizado por pesquisadores franceses sobre o risco de transmissão vertical (da mãe infectada para o filho) foi publicado na revista AIDS de agosto.

Procurando identificar os fatores de risco necessários para acontecer a transmissão o estudo incluiu 214 mulheres com hepatite C atendidas em seis hospitais entre outubro de 1998 e setembro de 2002. Do total, 45% das mulheres estavam infectadas com o vírus da hepatite C e 55% eram co-infectadas com HIV/HCV.

É sabido que a recomendação da realização do teste de detecção em crianças nascidas de mães positivas deve ser realizado quando a criança completar 18 meses de idade. Tal qual explicamos em diversos artigos na seção CRIANÇAS da nossa página, se realizado o teste antes dos 18 meses será muito provável se obter um resultado positivo, porém, pode se tratar de um falso positivo já que os anticorpos da mãe ainda se encontram presentes no sangue da criança.

Os resultados encontrados pelos pesquisadores franceses confirmam isso. Das 214 crianças nascidas de mães positivas, 12 delas (5,6%) se encontravam positivas ao se realizar o PCR com 12 meses de vida, mas 3 destas crianças se tornaram negativas ao PCR e normalizaram as transaminases quando o teste foi realizado com 18 meses de vida, resultando numa taxa de transmissão da mãe para o filho de somente 4,2% no total dos nascimentos.

Analisando os resultados separadamente foi encontrado que nas mulheres co-infectadas com HIV/AIDS e hepatite C a transmissão a criança foi maior. Seis dessas crianças permaneciam positivas aos 18 meses de vida, resultando numa possibilidade de transmissão de 13,6%. O risco de uma mãe co-infectada HIV/HCV foi três vezes superior que naquelas mães mono infectadas somente com a hepatite C.

Não foram encontradas diferenças na possibilidade de transmissão nas diversas modalidades de efetuar o parto. A mesma possibilidade de contagio existe no parto normal, na cesariana realizada após a ruptura da membrana ou nas cesarianas eletivas, independente de serem mulheres infectadas somente com a hepatite C ou co-infectadas HIV/HCV.

A carga viral também é um fator importante. Foi encontrado que mulheres com mais de 800.000 UI/ML (6 Log.) apresentam maiores possibilidades de transmissão da doença que aquelas com baixa carga viral.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
E Marine-Barjoan, A Berrebi, V Giordanengo, and others (for the ALHICE study group). HCV/HIV co-infection, HCV viral load and mode of delivery: risk factors for mother-to-child transmission of hepatitis C virus? AIDS 21(13): 1811-1815. August 20, 2007.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Un estudio realizado por investigadores franceses sobre el riesgo de transmisión vertical (de la madre infectada para el hijo) fue publicado en la revista AIDS de agosto.

Buscando identificar los factores de riesgo necesarios para acontecer la transmisión el estudio incluyó 214 mujeres con hepatitis C atendidas en seis hospitales entre octubre de 1998 y septiembre de 2002. Del total, 45% de las mujeres estaban infectadas con el virus de la hepatitis C y 55% eran co-infectadas con HIV/HCV.

Es sabido que la recomendación de la realización de la prueba de detección en niños nacidos de madres positivas debe ser realizada cuando el niño complete 18 meses de edad. Tal cual explicamos en diversos artículos en la sección NIÑOS de nuestra página, se realizado la prueba antes de los 18 meses será muy probable se lograr un resultado positivo, sin embargo, puede se tratar de un falso positivo ya que los anticuerpos de la madre todavía se encuentran presentes en la sangre del niño.

Los resultados encontrados por los investigadores franceses confirman eso. De los 214 niños nacidos de madres positivas, 12 de ellos (5,6%) se encontraban positivos al se realizar el PCR con 12 meses de vida, pero 3 de estos niños se volvieron negativos al PCR y normalizaron las transaminasas cuando la prueba fue realizada con 18 meses de vida, resultando en una tasa de transmisión de la madre para el hijo de solamente 4,2% en el total de los nacimientos.

Analizando los resultados separadamente fue encontrado que en las mujeres co-infectadas con HIV/SIDA y hepatitis C la transmisión al niño fue mayor. Seis de esos niños permanecían positivos a los 18 meses de vida, resultando en una posibilidad de transmisión del 13,6%. El riesgo de una madre co-infectada HIV/HCV fue tres veces superior que en aquellas madres mono infectadas solamente con la hepatitis C.

No fueron encontradas diferencias en la posibilidad de transmisión en las diversas modalidades de efectuar el parto. La misma posibilidad de contagio existe en el parto normal, en la cesárea realizada después la ruptura de la membrana o en las cesáreas electivas, independiente de ser mujeres infectadas solamente con la hepatitis C o co-infectadas HIV/HCV.

La carga viral también es un factor importante. Fue encontrado que mujeres con más de 800.000 UI/ml (6 Log.) presentan mayores posibilidades de transmisión de la enfermedad que aquéllas con baja carga viral.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
E Marine-Barjoan, A Berrebi, V Giordanengo, and others (for the ALHICE study group). HCV/HIV co-infection, HCV viral load and mode of delivery: risk factors for mother-to-child transmission of hepatitis C virus? AIDS 21(13): 1811-1815. August 20, 2007.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]