[:pb]Hepatite B no “The Liver Meeting 2014 – AASLD 2014″[:es]Hepatitis B en el “The Liver Meeting 2014 – AASLD 2014″[:]

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[:pb]A pesquisa em medicamentos para hepatite B começou a despertar o interesse das empresas farmacêuticas. Por existir medicamentos relativamente baratos que controlam a infecção, como o tenofovir e o entecavir, investir dinheiro no desenvolvimento de novos medicamentos poderia não ter retorno, assim, muito pouco de novo apareceu nos últimos anos.

Mas durante o “The Liver Meeting 2014 – AASLD 2014” realizado em Boston, a hepatite B passou a ganhar destaque. Gigantes da indústria farmacêutica, como Arrowhead Research Corp, Tekmira Pharmaceuticals, Gilead e Isis Pharmaceuticals em parceria com a GlaxoSmithKline, assim como a OnCore Biopharma, uma nova empresa privada fundada por ex-executivos da Pharmasset, incluindo o inventor do Sofosbuvir na Gilead, apresentaram suas pesquisas em procura de medicamentos que possam obter a cura da doença e não somente o seu controle.

EXPLICANDO AS FASES DA DOENÇA

Após a infecção com a hepatite B, primeiro existe a fase da imune tolerância, com HBeAg positivo, alta carga viral, transaminases normais e mínimos danos ao fígado, fase em que o tratamento atual não é recomendado.

A seguir o infectado chega à fase ativa da imunidade, quando o HBeAg poderá ser positivo ou negativo, a carga viral é superior a 20.000 (ou 2.000 em alguns consensos de tratamento), as transaminases se encontram elevadas e o fígado apresenta inflamação e fibrose em estágios variados. Os infectados nesta fase são candidatos para receber o tratamento. O esquema de tratamento é diferente para casos com HBeAg positivo ou negativo.

Existem também os infectados inativos, quando o HBeAg é negativo, a carga viral é inferior a 2.000, as transaminases estão em níveis normais e o fígado está normal ou com mínima fibrose. Nestes infectados não é indicado o tratamento.

A CURA

A cura da hepatite B requer a eliminação do vírus circulante no organismo (carga viral indetectável), a não replicação do vírus no fígado e, conseguir inativar no núcleo das células hepáticas o “cccDNA”.

Atualmente somente o interferon peguilado, quando possível de ser indicado, consegue sucesso em aproximadamente 20% ou 30% dos infectados, conseguindo eliminar o HBsAg. Tem a vantagem de ser utilizado em tempo limitado de 12 meses e não cria resistência viral caso não obtenha sucesso, mas possui efeitos colaterais (menores que os que acontecem no tratamento da hepatite C) e somente pode ser utilizado em aproximadamente 20% até 50% dos infectados, dependendo do nível de transaminases e do genótipo do vírus.

Também existem medicamentos orais, como o entecavir, potente antiviral, que somente cria resistência menor de 1% após 5 anos de uso em pacientes que nunca antes tomaram algum outro medicamento oral. Esta o tenofovir, com resistência menor de 1% após 8 anos de uso. Ambos são seguros e de fácil utilização (uma pílula ao dia) e controlam a infecção, mas devem ser utilizados de forma continua.

Medicamentos como lamivudina, telvivudine, clevudine não são mais recomendados. O adefovir ainda é utilizado, mas com cuidado pelos problemas renais que pode ocasionar.

QUANDO PARAR O TRATAMENTO

Em infectados HBeAg positivos pode se tentar parar o tratamento quando as seguintes quatro condições estiverem todas presentes: No mínimo de 1 ano de eliminado o HBeAg, aparecendo seroconversão para ANTI-HBe, com transaminases normais e com carga viral indetectável.

Em infectados HBeAg negativos com ANTI-HBe, pode se tentar parar o tratamento quando as seguintes duas condições estiverem presentes: Após 3 anos de eliminado o HBsAg e com carga viral indetectável durante todo o período.

Em todos os casos pode acontecer o reaparecimento do vírus após a interrupção do tratamento. Por tanto, os pontos de parada acima colocados, não garantem a cura dos infectados.

A PESQUISA DE NOVOS MEDICAMENTOS

É um desafio difícil e, ainda vai levar um par de anos, até se encontrar a cura da hepatite B. O ciclo da infecção é um desafio difícil de vencer.

Estão sendo pesquisadas drogas de ação direta (com forma de ação similar aos novos medicamentos para hepatite C), outros procuram drogas que alterem a ação do organismo do infectado e, outros procuram como modificar o sistema imunomodulador.

Entre os estudos mais promissores está à combinação de interferon peguilado alfa 2-a com tenofovir (entrando em fase 2 das pesquisas) com o qual se observa uma sinergia entre os dois antivirais, com dois mecanismos de ação diferentes aparentemente é mais fácil combater o vírus.

Entre as drogas em pesquisa que podem ser promissoras temos o Myrcludex-B (medicamento injetável que em fase 1 da pesquisa demonstrou ser uma droga segura, devendo iniciar a fase 2 das pesquisas) uma promessa para tratamento das hepatites B e D.

As sulfonamidas, grupo de antibióticos sintéticos usados no tratamento de doenças infecciosas e já utilizada no tratamento da hanseníase está despertando a atenção dos pesquisadores sobre a ação que pode ter sobre o vírus da hepatite B.

Existem também pesquisas com inibidores da glucosidase, com o alispovir, com o birinipant, a nitazoxanida, o apobec, micro-RNAs, ribozymas, triazolopiridina e outros ainda em fases iniciais.

Bom, a esperança de algumas dessas pesquisas darem certo é grande. São muitas as linhas de estudo. Acredito que em um período de no máximo quatro ou cinco anos a hepatite B passará a ter tratamento e passar a ser uma doença curável.

Mas explicar como atuam cada uma dessas drogas seria um trabalho inútil, difícil de explicar ou de entender, pior ainda que elas se encontram em fases iniciais dos estudos.

Os infectados com hepatite B agora podem ter esperança que novos medicamentos estarão chegando, mas recomendo segurar a ansiedade, pois ela em geral é muito mais acelerada que a velocidade na qual podem avançar as pesquisas de medicamentos, já que estas devem seguir procedimentos estritos de segurança para não serem lançados e depois se descobrir que causam mais problemas que benefícios.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]La investigación en medicamentos para hepatitis B empezó a despertar el interés de las empresas farmacéuticas. Por existir medicamentos relativamente baratos que controlan la infección, como el tenofovir y el entecavir, invertir dinero en el desarrollo de nuevos medicamentos podría no tener retorno, así, muy poco de nuevo apareció en los últimos años.

Pero durante el “The Liver Meeting 2014 – AASLD 2014” realizado en Boston, la hepatitis B pasó a ganar destaque. Gigantes de la industria farmacéutica, como Arrowhead Research Corp, Tekmira Pharmaceuticals, Gilead e Isis Pharmaceuticals en aparcería con a GlaxoSmithKline, así como la OnCore Biopharma, una nueva empresa privada fundada por ex ejecutivos de la Pharmasset, incluyendo el inventor del Sofosbuvir en la Gilead, presentaron sus estudios en busca de medicamentos que puedan lograr la cura de la enfermedad y no solamente su control.

EXPLICANDO LAS FASES DE LA ENFERMEDAD

Después de la infección con la hepatitis B, primero existe la fase de la inmune tolerancia, con HBeAg positivo, alta carga viral, transaminasas normales y mínimos daños al hígado, fase en la que el tratamiento actual no es recomendado.

A continuación el infectado llega a la fase activa de la inmunidad, cuando el HBeAg podrá ser positivo o negativo, la carga viral es superior a 20.000 (o 2.000 en algunos consensos de tratamiento), las transaminasas se encuentran elevadas y el hígado presenta inflamación y fibrosis en estadios variados. Los infectados en esta fase son candidatos para recibir el tratamiento. El esquema de tratamiento es diferente para casos con HBeAg positivo o negativo.

Existen también los infectados inactivos, cuando el HBeAg es negativo, la carga viral es inferior a 2.000, las transaminasas están en niveles normales y el hígado está normal o con mínima fibrosis. En éstos infectados no es indicado el tratamiento.

LA CURA

La cura de la hepatitis B requiere la eliminación del virus circulante en el organismo (carga viral indetectable), la no replicación del virus en el hígado y, lograr inactivar en el núcleo de las células hepáticas el “cccDNA”.

Actualmente solamente el interferón pegilado, cuando posible de ser indicado, consigue suceso en aproximadamente 20% o 30% de los infectados, consiguiendo eliminar el HBsAg. Tiene la ventaja de ser utilizado en tiempo limitado de 12 meses y no crea resistencia viral caso no obtenga suceso, pero posee efectos secundarios (menores que los que acontecen en el tratamiento de la hepatitis C) y solamente puede ser utilizado en aproximadamente 20% hasta 50% de los infectados, dependiendo del nivel de transaminasas y del genotipo del virus.

También existen medicamentos orales, como el entecavir, potente antiviral, que solamente crea resistencia menor del 1% después de 5 años de uso en pacientes que nunca antes tomaron algún otro medicamento oral. Esta el tenofovir, con resistencia menor del 1% después de 8 años de uso. Ambos son seguros y de fácil utilización (una píldora al día) y controlan la infección, pero deben ser utilizados de forma continua.

Medicamentos como lamivudina, telvivudine, clevudine no son más recomendados. El adefovir aún es utilizado, pero con cuidado por los problemas renales que puede ocasionar.

CUANDO PARAR El TRATAMIENTO

En infectados HBeAg positivos puede se intentar parar el tratamiento cuando las siguientes cuatro condiciones estén todas presentes: Por lo menos de 1 año de eliminado el HBeAg, apareciendo seroconversión para ANTI-HBe, con transaminasas normales y con carga viral indetectable.

En infectados HBeAg negativos con ANTI-HBe, puede se intentar parar el tratamiento cuando las siguientes dos condiciones estén presentes: Después de 3 años de eliminado el HBsAg y con carga viral indetectable durante todo el período.

En todos los casos puede acontecer la reaparición del virus después de la interrupción del tratamiento. Por tanto, los puntos de parada arriba colocados, no garantizan la cura de los infectados.

LA INVESTIGACIÓN DE NUEVOS MEDICAMENTOS

Es un desafío difícil y, todavía va a llevar un par de años, hasta se encontrar la cura de la hepatitis B. El ciclo de la infección es un desafío difícil de vencer.

Están siendo investigadas drogas de acción directa (con forma de acción similar a los nuevos medicamentos para hepatitis C), otros procuran drogas que alteren la acción del organismo del infectado y, otros procuran como modificar el sistema inmuno modulador.

Entre los estudios más promisorios está la combinación de interferón pegilado alfa 2-a con tenofovir (entrando en fase 2 de los estudios) con lo cual se observa una sinergia entre los dos antivirales, con dos mecanismos de acción diferentes aparentemente quedaría más fácil combatir el virus.

Entre las drogas en estudios que pueden ser promisorias tenemos el Myrcludex-B (medicamento inyectable que en fase 1 de la pesquisa demostró ser una droga segura, debiendo empezar la fase 2 de las investigaciones) una promesa para tratamiento de las hepatitis B y D.

Las sulfonamidas, grupo de antibióticos sintéticos usados en el tratamiento de enfermedades infecciosas y ya utilizadas en el tratamiento de la hanseníase está despertando la atención de los investigadores sobre la acción que puede tener sobre el virus de la hepatitis B.

Hay también estudios con inhibidores de la glucosidase, con el alispovir, con el birinipant, a nitazoxanida, el apobec, micro-RNAs, ribozymas, triazolopiridina y otros todavía en fases iniciales.

Bueno, la esperanza es que algunas de ésos estudios den cierto es grande. Son muchas las líneas de estudio. Creo que en un período de a lo más cuatro o cinco años la hepatitis B pasará a tener tratamiento y pasar a ser una enfermedad curable.

Pero explicar cómo actúan cada una de ésas drogas sería un trabajo inútil, difícil de explicar o de comprender, peor todavía que ellas se encuentran en fases iniciales de los estudios.

Los infectados con hepatitis B ahora puede tener la esperanza que nuevos medicamentos estarán llegando, pero recomiendo frenar la ansiedad, pues ella en general es mucho más acelerada que la velocidad en la cual pueden avanzar las investigaciones de medicamentos, ya que éstos deben seguir procedimientos estrictos de seguridad para no ser lanzados y después se descubrir que causan más problemas que beneficios.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
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