Helena Salgado Curti – Brasil

1667

[:pb]Meu nome é Helena Salgado Curti, sou casada há 8 anos e tenho uma filha de 5 anos. Descobri no ano de 2005, no oitavo mês de gestação ser HCV positiva, apresentei um forte prurido noturno (coceira) pelo corpo todo.

Devido ao incômodo e preocupação com o ocorrido, procurei uma dermatologista, que princípio achou que poderia ser sarna. Usei produtos como sabonete, shampoo, etc.. para tal problema… mas a médica resolveu ir mais a fundo solicitando exames de sangue das taxas do fígado, as famosas transaminases! Foi aí que veio a surpresa, elas estavam elevadas e foi feito o exame de sangue para verificar se era hepatite c. Deu positivo.

Acredito que não era sarna coisa nenhuma… e sim uma colestase intra hepática gravídica, que é raro as grávidas apresentarem.

No início por não saber nada a respeito da hepatite c, não fiquei preocupada e sim quis saber um pouco mais sobre esse diagnóstico.

Fui prematura de 6 meses e há 38 anos atrás, quando a medicina não estava tão avançada, recebi plasma e fiquei 2 meses na incubadora. Os médicos acreditam que foi nessa época que contraí a doença. Fui vitoriosa, sobrevivi… e não seria agora que iria entregar os pontos.

Iniciei a batalha, fui a infectologista, hepatologista e houveram muitas controversas em tratar e não tratar. Fiquei em não tratar e só fazer acompanhamento médico através de exames de sangue.

Confiei em meu infectologista. Meu genótipo é 3 A, fibrose grau 2 e no início apresentava baixa carga viral.

Senti-me aliviada em não ter que tratar às pressas, afinal estava com um bebê recém – nascido em casa e sabia o quanto ela necessitaria de mim.

Passaram-se 4 anos e um anjo bateu em minha porta. Uma conhecida me indicou um especialista, que se prontificou em mostrar meus exames para um hepatologista, que hoje é com quem me trato.

Profissional de inteira confiança, diretor da pró fígado do Hospital Oswaldo Cruz de São Paulo: Dr. Maurício F. Almeida Barros. Sempre me recebe de braços abertos e é muito objetivo em tudo que diz.

Fiz um tratamento de 6 meses com Interferon Peguilado (PegIntron) + Ribavirina. Apresentei mau humor, leve anemia, alguma depressão, dor de cabeça constante, dores musculares, calafrios, etc… mas sempre confiando primeiramente em mim, em Deus e naqueles que estavam ao meu lado.

Com 1 mês de tratamento obtive resposta virológica sustentada, cheguei a negativar o vírus. Um mês após o término do tratamento deu recidiva, foi um choque imenso, saí do consultório aos prantos, não acreditava que teria que fazer um novo tratamento e desta vez, por 1 ano.

PERDI O CHÃO!! EU QUE SEMPRE FUI TÃO FORTE !!!

Mas fui em frente… pensando sempre na minha família, nos meus pais, que sempre estiveram ao meu lado desde o início me dando todo respaldo.

Só que desta vez o tratamento seria diferente disse Dr. Maurício: começaremos com Interferon Peguilado Pegasys (Roche) + Ribavirina + Alfapoetina (devido à anemia apresentada no primeiro tratamento e é claro um antidepressivo: Cloritrato de Venlafaxina. Foi necessário e agradeço por isso. O mau humor foi embora, a depressão também e tudo pareceu mais light. Está dando para encarar…

Por incrível que pareça os efeitos colaterais estão mais amenos e estou mais confiante.

Como havia mencionado acima, quando disse que fui atrás de informações, QUERO DEIXAR BEM CLARO, que nem sempre é bom deixar se impressionar com tudo que se lê… lembrem-se cada caso é um caso e cada organismo reage de uma forma. Vale à pena ler textos que esclareçam e nos guiem para horizontes mais tranqüilos.

Quero agradecer ao Carlos Varaldo por suas preciosas informações que recebo em meus emails e pelos seus livros enriquecedores.
Pela palestra assistida, no lançamento do livro de Christopher Kennedy, “C sua vida mudasse” que vale a pena ler.

Recomendo também: “Hepatite C minha história de vida da autora: Natalia Mira de Assumpção Werutsky.

Espero ter contribuído de alguma forma com todos vocês que são meus companheiros de luta.

Caso queiram trocar informações aqui vai meu email: kurti@uol.com.br.

Um abraço a todos.

Helena Salgado Curti

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Me llamo Helena Salgado Curti, soy casada hace 8 años y tengo una hija de 5 años. Descubrí en el año de 2005, en el octavo mes de gestación ser HCV positiva, presenté una fuerte salpullido nocturno (picazón) por el cuerpo todo.

Debido al incómodo y preocupación con el ocurrido, procuré un dermatólogo, que a principio creyó que podría ser sarna. Usé productos como jaboncillo, shampoo, etc.. para tal problema… ¡pero la médica resolvió ir más a fondo solicitando exámenes de sangre de las tasas del hígado, las famosas transaminasas! Fue ahí que vino a sorpresa, estaban elevadas y fue hecho el examen de sangre para verificar si era hepatitis C. Dio positivo.

Creo que no era sarna cosa ninguna… y sí una colestase intra hepática gravídica, que es raro las embarazadas presenten.

En el inicio por no saber nada a respeto de la hepatitis c, no quedé preocupada y sí quise saber un poco más sobre ese diagnóstico.

Fui prematura de 6 meses y eso hace 38 años atrás, cuando la medicina no estaba tan avanzada, recibí plasma y me quedé 2 meses en la incubadora. Los médicos creen que fue en esa época que contraje la enfermedad. Fui victoriosa, sobreviví… y no sería ahora que iría a entregar los puntos.

Inicié la batalla, fui a infectólogo, hepatólogo y hubieron muchas controversias en tratar y no tratar. Me quedé en no tratar y solo hacer acompañamiento médico a través de exámenes de sangre.

Confié en mi infectóloga. Mi genotipo es 3 A, fibrosis grado 2 y en el inicio presentaba baja carga vírica.

Me sentí aliviada en no tener que tratar aprisa, al final estaba con un bebé recién nacido en casa y sabía lo cuanto ella necesitaría mí.

Pasaron 4 años y un ángel batió en mi puerta. Una conocida me indicó un especialista, que se pontificó en mostrar mis exámenes para un hepatólogo, que hoy es con quien me trato.

Profesional de entera confianza, director de la pro hígado del Hospital Oswaldo Cruz de Sao Paulo: Dr. Maurício F. Almeida Barros. Siempre me recibe de brazos abiertos y es muy objetivo en todo cuanto dice.

Hice un tratamiento de 6 meses con Interferón Pegilado (PegIntron) + Ribavirina. Presenté mal humor, leve anemia, alguna depresión, cefalalgia constante, dolores musculares, calofríos, etc… pero siempre confiando primeramente en mí, en Dios y en aquéllos que estaban a mi lado.

Con 1 mes de tratamiento logré respuesta virológica sostenida, llegué a negativar el virus. Un mes después del término del tratamiento dio recidiva, fue un choque inmenso, salí del consultorio a los llantos, no creía que tendría que hacer un nuevo tratamiento y de esta vez, por 1 año.

¡PERDÍ El SUELO!! YO QUE SIEMPRE FUI TAN FUERTE !!!

Pero fui enfrente… pensando siempre en mi familia, en mis padres, que siempre estuvieron a mi lado desde el inicio dándome todo respaldo.

Solo que de esta vez el tratamiento sería diferente dijo Dr. Maurício: empezaremos con Interferón Pegilado Pegasys (Roche) + Ribavirina + Alfapoetina (debido a la anemia presentada en el primer tratamiento y es claro un antidepresivo: Cloritrato de Venlafaxina. Fue necesario y agradezco por eso. El mal humor desapareció, la depresión también y todo pareció más light. Está dando para encarar…

Por increíble que parezca los efectos secundarios están más amenos y estoy más segura.

Como había mencionado arriba, cuando digo que fui tras informaciones, QUIERO DEJAR BIEN CLARO, que ni siempre es bueno dejar se impresionar con todo cuanto se lee… se recuerden cada caso es un caso y cada organismo reacciona de una forma. Vale a la pena leer textos que aclaren y nos guíen para horizontes más tranquilos.

Quiero agradecer a Carlos Varaldo por sus preciosas informaciones que recibo en mis emailes y por sus libros con muy buenas informaciones.
Por la exposición asistida, en el lanzamiento del libro de Christopher Kennedy, “C su vida mudase” que vale la pena leer.

Recomiendo también: “Hepatitis C mi historia de vida de la autora: Natalia Mira de Assumpção Werutsky.

Espero haber contribuido de alguna forma con todos ustedes que son mis compañeros de lucha.

Caso quieran cambiar informaciones aquí va mi email: kurti@uol.com.br.

Un abrazo a todos.

Helena Salgado Curti

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]