[:pb]A estatina diminui o risco de descompensação em pacientes com cirrose infectados com hepatite B ou C[:es]La estatina disminuye el riesgo de descompensación en pacientes con cirrosis infectados con hepatitis B o C[:]

3040

[:pb]

Estudo publicado na “Hepatology” realizado no “Taiwan National Health Insurance” entre os anos de 2000 e 2013 incluindo 1.350 pacientes com cirrose objetivou determinar o efeito da estatina sobre a diminuição da descompensação, mortalidade e câncer de fígado nas hepatites B e C e na cirrose ocasionada pelo álcool.

Foram observados dois grupos, um que tomava estatinas e outro não, mas ambos grupos com comorbidades similares. A cirrose tinha sido causada pelas hepatites B, C e doença alcoólica.

Foi encontrado que os pacientes que utilizavam estatinas tinham uma taxa significativamente mais baixa de episódios de descompensação em comparação com os que não utilizavam.

Entre os que utilizavam estatinas 14% apresentaram descompensações contra 29% entre os que não utilizavam.

Durante o período do estudo a taxa de mortalidade foi de 9% entre os que utilizavam estatinas contra 18% entre os que não utilizavam.

O aparecimento de câncer no fígado aconteceu em 6% dos pacientes que utilizavam estatinas contra 10% entre os que não utilizavam.

 

AO SEPARAR POR CAUSANTE DA CIRROSE:

605 INFECTADOS COM HEPATITE B COM CIRROSE:

Entre os que utilizavam estatinas 12% apresentaram descompensações contra 31% entre os que não utilizavam.

Durante o período do estudo a taxa de mortalidade foi de 6% entre os que utilizavam estatinas contra 19% entre os que não utilizavam.

O aparecimento de câncer no fígado aconteceu em 9% dos pacientes que utilizavam estatinas contra 13% entre os que não utilizavam.

298 INFECTADOS COM HEPATITE C COM CIRROSE:

Entre os que utilizavam estatinas 14% apresentaram descompensações contra 28% entre os que não utilizavam.

Durante o período do estudo a taxa de mortalidade foi de ZERO% entre os que utilizavam estatinas contra 20% entre os que não utilizavam.

O aparecimento de câncer no fígado aconteceu em 6% dos pacientes que utilizavam estatinas contra 14% entre os que não utilizavam.

447 PACIENTES COM CIRROSE ALCOOLICA:

Entre os que utilizavam estatinas 17% apresentaram descompensações contra 28% entre os que não utilizavam.

Durante o período do estudo a taxa de mortalidade foi de 11% entre os que utilizavam estatinas contra 17% entre os que não utilizavam.

O aparecimento de câncer no fígado aconteceu em 3% dos pacientes que utilizavam estatinas contra 4% entre os que não utilizavam.

Concluem os autores que a estatina pode ser considerada como uma terapia adjuvante para prevenir descompensação entre pacientes cirróticos. Mas futuros estudos prospectivos são necessários para confirmar as descobertas.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Statins Decrease the Risk of Decompensation in Hepatitis B Virus- and Hepatitis C Virus Related Cirrhosis: A Population-Based Study – Fu-Ming Chang, Yen-Po Wang, Hui-Chu Lang, Chia-Fen Tsai, Ming-Chih Hou, Fa-Yauh Lee, andChing-Liang Lu – Hepatology, 2017 Mar 20. doi: 10.1002/hep.29172.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]

Estudio publicado en la “Hepatology” realizado en “Taiwan National Health Insurance” entre los años de 2000 y 2013 incluyendo 1.350 pacientes con cirrosis objetivó determinar el efecto de la estatina sobre la disminución de la descompensación, mortalidad y cáncer de hígado en las hepatitis B y C y en la cirrosis ocasionado por el alcohol.

Fueron observados dos grupos, uno que tomaba estatinas y otro no, pero ambos grupos con comorbidades similares. La cirrosis había sido causada por las hepatitis B, C y enfermedad alcohólica.

Fue encontrado que los pacientes que utilizaban estatinas tenían una tasa significativamente más baja de episodios de descompensación en comparación con los que no utilizaban.

Entre los que utilizaban estatinas 14% presentaron descompensaciones contra 29% entre los que no utilizaban.

Durante el período del estudio la tasa de mortalidad fue del 9% entre los que utilizaban estatinas contra 18% entre los que no utilizaban.

El aparecimiento de cáncer en el hígado aconteció en un 6% de los pacientes que utilizaban estatinas contra 10% entre los que no utilizaban.

AL SEPARAR POR LA CAUSA DEL CIRROSIS:

605 INFECTADOS CON HEPATITIS B CON CIRROSIS:

Entre los que utilizaban estatinas 12% presentaron descompensaciones contra 31% entre los que no utilizaban.

Durante el período del estudio la tasa de mortalidad fue del 6% entre los que utilizaban estatinas contra 19% entre los que no utilizaban.

El aparecimiento de cáncer en el hígado aconteció en un 9% de los pacientes que utilizaban estatinas contra 13% entre los que no utilizaban.

298 INFECTADOS CON HEPATITIS C CON CIRROSIS:

Entre los que utilizaban estatinas 14% presentaron descompensaciones contra 28% entre los que no utilizaban.

Durante el período del estudio la tasa de mortalidad fue de ZERO% entre los que utilizaban estatinas contra 20% entre los que no utilizaban.

El aparecimiento de cáncer en el hígado aconteció en un 6% de los pacientes que utilizaban estatinas contra 14% entre los que no utilizaban.

447 PACIENTES CON CIRROSIS ALCHOLICA:

Entre los que utilizaban estatinas 17% presentaron descompensaciones contra 28% entre los que no utilizaban.

Durante el período del estudio la tasa de mortalidad fue del 11% entre los que utilizaban estatinas contra 17% entre los que no utilizaban.

El aparecimiento de cáncer en el hígado aconteció en un 3% de los pacientes que utilizaban estatinas contra 4% entre los que no utilizaban.

Concluyen los autores que la estatina puede ser considerada como una terapia complementar para prevenir descompensación entre pacientes cirróticos. Pero futuros estudios prospectivos son necesarios para confirmar los hallazgos.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Statins Decrease the Risk of Decompensation in Hepatitis B Virus- and Hepatitis C Virus Related Cirrhosis: A Population-Based Study – Fu-Ming Chang, Yen-Po Wang, Hui-Chu Lang, Chia-Fen Tsai, Ming-Chih Hou, Fa-Yauh Lee, andChing-Liang Lu – Hepatology, 2017 Mar 20. doi: 10.1002/hep.29172.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]