[:pb]Os países europeus restringem o acesso ao tratamento da hepatite C – EASL 2017[:es]Los países europeos restringen el acceso al tratamiento de la hepatitis C – EASL 2017[:]

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Um estudo internacional envolvendo os países da Europa mostra uma variabilidade considerável entre os países na oferta de tratamento para hepatite C no continente.

O estudo mostrou que alguns países não estavam seguindo o consenso europeu para tratamento da hepatite C publicado pela Associação Europea para o Estudo do Fígado (EASL).

Os dados apresentados no Congresso Europeu de Fígado, o EASL 2017, demonstram que existem restrições consideráveis para tratamento com os novos medicamentos orais livres de interferon, com restrições diferentes em cada país no que se refere à gravidade da fibrose e prescrição por médicos especialistas.

É estimado pela Organização Mundial da Saúde que existam 71 milhões de pessoas infectadas pela hepatite C em todo o mundo, dos quais 784.000 morrem a cada ano.

O tratamento com interferon peguilado e ribavirina causava graves efeitos adversos em mais de 80% dos pacientes e a possibilidade de cura era inferior aos 50%.

Com a aprovação dos medicamentos de ação direta (DAA) que são de uso oral e livres do interferon uma verdadeira revolução aconteceu e agora a hepatite C é curável em 95% dos pacientes tratados.

Mas os novos medicamentos esbarram na barreira do preço elevado e devido ao custo a maioria dos países limita o acesso aos novos medicamentos.

Enquanto todos os países da Europa incluído no estudo fornecem gratuitamente ou reembolsam os tratamentos, o acesso é restrito aos infectados com maior grau de fibrose e, ainda, em alguns países somente médicos especialistas estão autorizados a indicar o tratamento, o que significa que alguns pacientes encontram barreiras consideráveis para receber o necessário tratamento.

As informações do estudo incluem países da União Europeia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales.

Dos 35 países, 34 entregam ou reembolsam os medicamentos, sendo entre os mais utilizados a combinação ombitasvir / paritaprevir / ritonavir ± dasabuvir ± ribavirina utilizada em 97% dos países; Sofosbuvir / ledipasvir ± ribavirina em 88% dos países.

Dos 35 países somente 8 países fornecem o tratamento para infectados com fibrose F2, oito necessitam ter fibrose F3 ou F4, nove não têm restrições e tratam com qualquer fibrose e três países exigem algum requisito adicional para fornecer o tratamento.

O estudo mostra que 26 países (76%) não tinham restrição em relação a usuários de drogas ou de álcool e, seis países exigiam um tempo de abstinência antes do tratamento.

32 países (94%) não têm restrições adicionais para tratamento dos co-infectados HIV / HCV e, ainda, oito países dão prioridade no recebimento do tratamento da hepatite C aos co-infectados.

32 países (94%) somente aceitam indicação de tratamento quando realizadas por médicos especialistas.

MEU COMENTÁRIO

Muitas vezes em América Latina falamos depreciativamente que somos terceiro mundo, países subdesenvolvidos, um sentimento “cucaracha”, mas quando vemos a realidade que acontece no considerado primeiro mundo com a oferta de tratamento aos infectados pela hepatite C podemos constatar que em vários países da nossa região não estamos tão mal assim quando comparamos com os países da Europa.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Restrictions for reimbursement of interferon-free direct-acting antiviral therapies for HCV infection in Europe – A.D. Marshall, S. Nielsen, E.B. Cunningham, A. Aghemo, H. Alho, M. Backmund, P. Bruggmann, O. Dalgard, R. Flisiak, G. Foster, L. Gheorghe, D. Goldberg, I. Goulis, M. Hickman, P. Hoffmann, L. Jancoriene, P. Jarcuška, M. Kaberg, M. Makara, M. Maimets, R. Marinho, M. Maticic, S. Norris, S. Olafsson, A. Ovrehus, J.-M. Pawlotsky, J. Pocock, G. Robaeys, C. Roncero, M. Simonova, J. Sperl, M. Tait, I. Tolmane, S. Tomaselli, M. van der Valk, A. Vince, G.J. Dore, J.V. Lazarus, J. Grebely – EASL 2017 – Abstract LBP-505

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]

Un estudio internacional envolviendo los países de Europa muestra una variabilidad considerable entre los países en la oferta de tratamiento para hepatitis C en el continente.

El estudio mostró que algunos países no estaban siguiendo el consenso europeo para tratamiento de la hepatitis C publicado por la Asociación Europea para el Estudio del Hígado (EASL).

Los datos presentados en el Congreso Europeo de Hígado, el EASL 2017, demuestran que existen restricciones considerables para tratamiento con los nuevos medicamentos orales libres de interferón, con restricciones diferentes en cada país en lo que se refiere a la gravedad de la fibrosis y prescripción por médicos especialistas.

Es estimado por la Organización Mundial de la Salud que existan 71 millones de personas infectadas por la hepatitis C en todo el mundo, de los cuales 784.000 mueren a cada año.

El tratamiento con interferón peguilado y ribavirina causaba graves efectos adversos en más del 80% de los pacientes y la posibilidad de cura era inferior a los 50%.

Con la aprobación de los medicamentos de acción directa (DAA) que son de uso oral y libres del interferón una verdadera revolución aconteció y ahora la hepatitis C es curable en un 95% de los pacientes tratados.

Pero los nuevos medicamentos topan en la barrera del precio elevado y debido al costo la mayoría de los países limita el acceso a los nuevos medicamentos.

Mientras todos los países de Europa incluidos en el estudio suministran gratuitamente o reembolsan los tratamientos, el acceso es restricto a los infectados con mayor grado de fibrosis y, todavía, en algunos países solamente médicos especialistas están autorizados a indicar el tratamiento, lo que significa que algunos pacientes encuentran barreras considerables para recibir el necesario tratamiento.

Las informaciones del estudio incluyen países de la Unión Europea, Inglaterra, Irlanda del Norte, Escocia y País de Gales.

De los 35 países, 34 entregan o reembolsan los medicamentos, siendo entre los más utilizados la combinación ombitasvir / paritaprevir / ritonavir ± dasabuvir ± ribavirina utilizada en un 97% de los países; Sofosbuvir / ledipasvir ± ribavirina en un 88% de los países.

De los 35 países solamente 8 países suministran el tratamiento para infectados con fibrosis F2, ocho necesitan tener fibrosis F3 o F4, nueve no tienen restricciones y tratan con cualquier fibrosis y tres países exigen algún requisito adicional para suministrar el tratamiento.

El estudio muestra que 26 países (76%) no tenían restricción con relación a usuarios de drogas o de alcohol y, seis países exigían un tiempo de abstinencia antes del tratamiento.

32 países (94%) no tienen restricciones adicionales para tratamiento de los co-infectados HIV / HCV y, aún, ocho países dan prioridad en el recibimiento del tratamiento de la hepatitis C a los co-infectados.

32 países (94%) solamente aceptan indicación de tratamiento cuando realizadas por médicos especialistas.

MI COMENTARIO

Muchas veces en América Latina hablamos despreciativamente que somos tercer mundo, países subdesarrollados, un sentimiento “cucaracha”, pero cuando vemos la realidad que acontece en el considerado primer mundo con la oferta de tratamiento a los infectados por la hepatitis C podemos constatar que en varios países de nuestra región no estamos tan mal así cuando comparamos con los países de Europa.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Restrictions for reimbursement of interferon-free direct-acting antiviral therapies for HCV infection in Europe – A.D. Marshall, S. Nielsen, E.B. Cunningham, A. Aghemo, H. Alho, M. Backmund, P. Bruggmann, O. Dalgard, R. Flisiak, G. Foster, L. Gheorghe, D. Goldberg, I. Goulis, M. Hickman, P. Hoffmann, L. Jancoriene, P. Jarcuška, M. Kaberg, M. Makara, M. Maimets, R. Marinho, M. Maticic, S. Norris, S. Olafsson, A. Ovrehus, J.-M. Pawlotsky, J. Pocock, G. Robaeys, C. Roncero, M. Simonova, J. Sperl, M. Tait, I. Tolmane, S. Tomaselli, M. van der Valk, A. Vince, G.J. Dore, J.V. Lazarus, J. Grebely – EASL 2017 – Abstract LBP-505

Carlos Varaldo
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