[:pb]JULHO AMARELO – Saúde lança plano para eliminar hepatite C até 2030[:es]Julio Amarillo en Brasil – Salud lanza plano para eliminar la hepatitis C hasta 2030[:]

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[:pb]A meta é simplificar o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais. Atualmente o tratamento disponível no SUS possibilita em mais de 90% de chance de cura

Publicado: 05.07.2018 – 15:48 – Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde

Um plano pactuado entre o Ministério da Saúde, estados e municípios, pretende eliminar a hepatite C no Brasil até 2030. A ideia é simplificar o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais. Atualmente, a hepatite C tem o maior número de notificações dentre todas as hepatites. Em 2017, a taxa de incidência foi de 11,9 casos por cada 100 mil habitantes. São mais de um milhão de pessoas que tiveram contato com o vírus do tipo C, o que representa 0,71% da população brasileira. Lançado nesta quarta-feira (04), o plano irá definir as populações prioritárias para tratamento, além de avaliar a incorporação de novas tecnologias.

A diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, explica que o maior desafio do Plano é realizar a busca das pessoas que, ainda que diagnosticadas não estão em tratamento e daquelas que ainda não foram diagnosticadas. “A hepatite C é uma doença silenciosa. Muitas pessoas estão com o vírus da hepatite C e não apresentam nenhum sintoma, então diagnosticar e tratar essas pessoas da forma mais rápida possível é essencial para a qualidade de vida dessas pessoas e também para a saúde pública”, enfatizou a diretora.

Acesse a apresentação completa em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/05/Coletiva-Hepatites.pdf

O Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2018 accessível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/05/Boletim-Hepatites-2018.pdf

O tratamento, atualmente disponível no SUS, possibilita em mais de 90% de chance de cura e é oferecido a todos os pacientes com hepatite, independente do grau de lesão do fígado. Desde 2015, 76,5 mil pacientes foram tratados. Para atender as metas do novo plano, o Ministério da Saúde está em processo de aquisição de 50 mil novos tratamentos.

O plano de eliminação está alinhado com as metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a meta é tratar 19 mil pessoas este ano, e a partir de 2019, 50 mil pacientes por ano até 2024. A partir de 2025, esse número passa a ser de 32 mil novos tratamentos ao ano. Assim, espera-se reduzir em 65% a mortalidade por hepatite C até 2030.

Na área do diagnóstico foram notificadas 24,4 mil pessoas com hepatite C em 2017. Até 2030, a meta é ampliar o diagnóstico e tratamento para reduzir em 90% o número de novos casos. Para 2018, a meta é diagnosticar 30 mil pessoas em 2018 e, a partir de 2019, 40 mil ao ano até 2030. Para aumentar o diagnóstico, o Ministério da Saúde distribuiu 12 milhões de testes em 2017; destes, 9 milhões foram para hepatite C. A meta é testar para hepatite C 100% do público prioritário até 2030.

O Secretário da Vigilância em Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que o Ministério da Saúde está investindo também em comunicação para redes sociais. “A partir de hoje estamos lançando nas redes sociais um vídeo com o chefe de cozinha Henrique Fogaça, que eslcrece dúvidas de prevenção sobre as hepattes de uma forma geral. Assim, estaremos atingindo esse público jovem”.

PANORAMA DAS HEPATITES – O Brasil registrou 40,1 mil casos novos de hepatites virais em 2017. A hepatite A é comumente transmitida por água e alimentos contaminados. O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde informa que os casos da doença mais que dobraram em homens de 20 a 39 anos. No estado de São Paulo o número saltou de 155 casos, em 2016, para 1.108 em 2017. Surtos recentes têm sido relatados pelas práticas sexuais, com transmissão oral-anal, no estado. O município de São Paulo em 2017 notificou 786 casos dos quais 302 foram atribuídos a transmissão sexual.

A vacina para hepatite A está disponível no SUS, sendo oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 15 meses a 5 anos de idade incompletos. Entretanto, no estado de São Paulo, a vacinação está disponível também para homens que fazem sexo com homens.

Em relação à hepatite B, os últimos 10 anos apresentaram pouca variação. Foram 14,7 mil casos em 2016 e 13,4 mil em 2017. A transmissão se dá por sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos perfuro-cortantes e por transmissão vertical. A vacina para hepatite B está disponível no SUS para todas as pessoas. Na criança, é dada em quatro doses, sendo preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Nos adultos, que não se vacinaram na infância, são três doses. Em 2017, foram distribuídas 18 milhões de vacinas para todo o país e atualmente, 31,1 mil pacientes estão em tratamento para a doença.

A hepatite C acomete, principalmente, os adultos acima de 40 anos. Foram notificados, desde o final da década de 90, 331,8 mil pessoas com a doença. Foram 24,4 mil casos registrados em 2017. O tratamento com os antivirais de ação direta, disponível no SUS desde 2015, apresentam taxas de curas superiores a 90%. A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos perfuro-cortantes.

MEU COMENTÁRIO:

Ano passado a promessa era tratar 50.000 pacientes em 2018, mas agora ficou em 19.000 tratamentos e pessoalmente considero que ainda será difícil de atingir.

A meta de 50.000 tratamentos ficou para 2019. O Plano de Eliminação atrasou, perdemos 1 ano.

Mas não vamos ficar reclamando histericamente, de forma xiita e vamos colaborar para que a partir de agora o Plano de Eliminação avance e todos os infectados sejam diagnosticados e tratados.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO

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Un plan pactado entre el Ministerio de la Salud, estados y municipios pretende eliminar la hepatitis C en Brasil hasta 2030. La idea es simplificar el diagnóstico, ampliar el diagnóstico y fortalecer el servicio a las hepatitis víricas. Actualmente, la hepatitis C tiene el mayor número de notificaciones entre todas las hepatitis. En 2017, la tasa de incidencia fue de 11,9 casos por cada 100 mil habitantes. Son más de un millón de personas que tuvieron contacto con el virus del tipo C, lo que representa 0,71% de la población brasileña. Lanzado este miércoles (04), el plan irá a definir las poblaciones prioritarias para tratamiento, allende evaluar la incorporación de nuevas tecnologías.

La directora del Departamento de ETS HIV/Sida y Hepatitis Víricas del Ministerio de la Salud, Adele Benzaken, explica que el mayor desafío del Plan es realizar la búsqueda de las personas que, todavía que diagnosticadas no están en tratamiento y de aquéllas que aún no fueron diagnosticadas. “La hepatitis C es una enfermedad silenciosa. Muchas personas están con el virus de la hepatitis C y no presentan ningún síntoma, entonces diagnosticar y tratar esas personas de la forma más rápida posible es esencial para la calidad de vida de esas personas y también para la salud pública”, enfatizó la directora.

La presentación completa puede ser vista en: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/05/Coletiva-Hepatites.pdf

El Boletín Epidemiológico de Hepatitis Víricas 2018 se encuentra en: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/05/Boletim-Hepatites-2018.pdf

tamiento, actualmente disponible en el SUS, posibilita en más del 90% la chance de cura y es ofrecido a todos los pacientes con hepatitis, independiente del grado de lesión del hígado. Desde 2015, 76,5 mil pacientes fueron tratados. Para atender las metas del nuevo plan, el Ministerio de la Salud está en proceso de adquisición de 50 mil nuevos tratamientos.

El plan de eliminación está aliñado con las metas de la Organización Mundial de Salud (OMS), la meta es tratar 19 mil personas este año, y desde 2019, 50 mil pacientes por año hasta 2024. Desde 2025, ese número pasa a ser de 32 mil nuevos tratamientos al año. Así, se espera reducir en un 65% la mortalidad por hepatitis C hasta 2030.

En el área del diagnóstico fueron notificadas 24,4 mil personas con hepatitis C en 2017. Hasta 2030, la meta es ampliar el diagnóstico y tratamiento para reducir en un 90% el número de nuevos casos. Para 2018, la meta es diagnosticar 30 mil personas en 2018 y, desde 2019, 40 mil al año hasta 2030. Para aumentar el diagnóstico, el Ministerio de la Salud distribuyó 12 millones de pruebas rápidas en 2017; de éstos, 9 millones fueron para hepatitis C. La meta es testar para hepatitis C 100% del público prioritario hasta 2030.

El secretario de la Vigilancia en Salud, Osnei Okumoto, afirmó que el Ministerio de la Salud está invistiendo también en comunicación para redes sociales. “Desde hoy estamos lanzando en las redes sociales un vídeo con el jefe de cocina Henrique Hogaza, que esclarece dudas de prevención sobre las hepatitis de una forma general. Así, estaremos alcanzando ese público joven”.

PANORAMA DE LAS HEPATITIS – Brasil registró 40,1 mil casos nuevos de hepatitis víricas en 2017. La hepatitis A es transmitida por agua y alimentos contaminados. El Boletín Epidemiológico del Ministerio de la Salud informa que los casos de la enfermedad más que doblaron en hombres de 20 a 39 años. En el estado de São Paulo el número saltó de 155 casos, en 2016, para 1.108 en 2017. Surtos recientes han sido relatados por las prácticas sexuales, con transmisión oral-anal, en el estado. El municipio de São Paulo en 2017 notificó 786 casos de los cuales 302 fueron atribuidos la transmisión sexual.

La vacuna para hepatitis A está disponible en el sistema público, siendo ofrecida en el Calendario Nacional de Vacunación para niños desde 15 meses a 5 años incompletos. Mientras, en el estado de São Paulo, la vacunación está disponible también para hombres que hacen sexo con hombres.

Con relación a la hepatitis B, los últimos 10 años presentaron poca variación. Fueron 14,7 mil casos en 2016 y 13,4 mil en 2017. La transmisión se da por sangre contaminado, sexo sin protección, compartimiento de objetos perforo-cortantes y por transmisión vertical. La vacuna para hepatitis B está disponible en el Sistema público para todas las personas. En el niño, es dada en cuatro dosis, siendo preferencialmente en las primeras 12 horas de vida. En los adultos, que no se vacunaron en la infancia, son tres dosis. En 2017, fueron distribuidas 18 millones de vacunas para todo el país y actualmente, 31,1 mil pacientes están en tratamiento para la enfermedad.

La hepatitis C acomete, principalmente, los adultos arriba de 40 años. Fueron notificados, desde el final de la década de 90.331 personas con la enfermedad. Fueron 24,4 mil casos registrados en 2017. El tratamiento con los antivirales de acción directa, disponible en el sistema público desde 2015, presentan tasas de curas superiores a 90%. La enfermedad es transmitida por sangre contaminado, sexo sin protección, compartimiento de objetos perforo-cortantes.

MI COMENTARIO:

Año pasado la promesa era tratar 50.000 pacientes en 2018, pero ahora se quedó en 19.000 tratamientos y personalmente considero que aún será difícil de alcanzar.

La meta de 50.000 tratamientos se quedó para 2019. El Plan de Eliminación atrasó, perdimos 1 año.

Pero no vamos a nos quedar exigiendo histéricamente y vamos a colaborar para que desde ahora el Plan de Eliminación avance y todos los infectados puedan ser diagnosticados y tratados.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

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