[:pb]Mensagem de final do ano nas hepatites[:es]Mensaje de fin de año en las hepatitis[:]

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[:pb]Estamos chegando ao final de 2019. No Brasil um ano com muito para comemorar em relação ao enfrentamento das hepatites, mas lamentavelmente com bastante apreensão, vejamos o porquê da minha preocupação.

No primeiro semestre, resultado da gestão anterior vivenciamos falta de medicamentos, faltou entecavir para hepatite B e na hepatite C o pregão para aquisição dos medicamentos que aconteceu em janeiro somente teve os contratos assinados nem maio e a chegada dos medicamentos aconteceu na metade do ano, resultando em fila de espera agoniante para os infectados.

Foi fundamental o esforço realizado pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis para atender milhares de infectados que estavam aguardando os medicamentos e já no segundo trimestre o fornecimento dos medicamentos estava solucionado.

Na hepatite C estamos completando o ano de 2019 com a promessa de realizar o tratamento de 50.000 infectados praticamente cumprida, digo praticamente por que desde metade de setembro nada mais foi publicado pelo Departamento sobre a distribuição para os estados, um silencio que não encontra justificativa já que a atual gestão está comprometida com a transparência.

Na hepatite B a distribuição do entecavir foi normalizada no segundo trimestre, mas lamentavelmente ainda não conseguimos que Anvisa aprovasse o registro do TAF (Tenofovir Alafenamide) para substituir o atual tenofovir. O TAF (Tenofovir Alafenamide) não provoca problemas ósseos e pode ser utilizado por infectados com problemas renais.

UM FINAL DE 2019 COM FALTA DE MEDICAMENTOS PARA HEPATITE C

Em setembro, ao comemorar que Brasil iria cumprir a meta de 50.000 tratamentos de hepatite C em 2019, alertávamos da necessidade de se realizar um novo pregão de compra já que era evidente que até o final do ano o estoque de medicamentos estaria zerado ou perto disso. Foi marcado o pregão de compra para novembro, passou para dezembro e fechamos o ano sem efetuar qualquer compra.

Não fomos ouvidos e 2020 vai ter um primeiro trimestre complicado. Por mais que seja efetuada a compra em janeiro, até assinar os contratos e realizar a importação passam facilmente uns três ou quatro meses.

A falta de medicamentos para hepatite C neste final do ano não é mera suposição, foi confirmada pela abertura de uma ação civil pública do Ministério Público Federal instaurada agora em dezembro, na qual, com pedido de liminar, contra a União e o estado de Minas Gerais quer garantir o abastecimento adequado de medicamentos para os pacientes de toda a região do Triângulo Mineiro que tratam de hepatite C, confirmando que realmente existe falta de medicamentos para hepatite C.

Despedindo 2019, que posso considerar um ano bom, mas fechando com a triste notícia da falta de medicamentos, agradeço a todos o apoio na caminhada que realizamos juntos.

Em nome do Grupo Otimismo desejo a todos um 2020 em família, com muita paz e saúde. Vamos continuar juntos, lutando para encontrar os infectados e que todos recebam o tratamento.

Carlos Varaldo

Presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite

 [:es]Estamos llegando al final de 2019. En Brasil, un año con mucho que celebrar con respecto a la lucha contra la hepatitis, pero desafortunadamente con mucha aprensión, veamos por qué estoy preocupado.

En el primero semestre como resultado de la administración anterior, experimentamos falta de medicamentos, faltaban entecavir para la hepatitis B y medicamentos para la hepatitis C. resultando en agonizante espera para los infectados y la compra realizada en enero solo fue firmada en la mitad del año, resultando en seis meses sin tratamientos.

Fue fundamental el esfuerzo realizado por el Departamento de Enfermedades de Enfermedades Crónicas e Infecciones de Transmisión Sexual para atender miles de infectados en espera de medicación, y en el segundo trimestre se resolvió el suministro de drogas.

En la hepatitis C estamos completando el año 2019 con la promesa de tratar a 50,000 infectados prácticamente cumplidos, digo prácticamente por qué desde mediados de septiembre el Departamento no ha publicado nada sobre la distribución a los estados, un silencio que no se justifica porque la gerencia actual está comprometida con la transparencia.

En la hepatitis B, la distribución de entecavir se normalizó en el segundo trimestre, pero desafortunadamente aún no hemos logrado que Anvisa apruebe el registro de TAF (Tenofovir Alafenamida) para reemplazar el tenofovir actual. El TAF (tenofovir alafenamida) no causa problemas óseos y puede ser utilizado por personas con problemas renales.

FALTA DE MEDICAMENTOS PARA LA HEPATITIS C EN 2019

En septiembre, cuando Brasil celebró su objetivo de 50,000 tratamientos para la hepatitis C en 2019, advertimos de la necesidad de una nueva compra, ya que estaba claro que para fines de año el suministro de medicamentos sería casi cero. La compra estaba programada para noviembre, pasó a diciembre y cerramos el año sin realizar ninguna compra.

No fuimos escuchados y 2020 tendrá un primer trimestre complicado. No importa que se compre en enero, ya que demora entre tres o cuatro meses hasta que se firmen los contratos e se realice la importación.

La falta de medicamentos contra la hepatitis C al final del año no es una mera suposición, fue confirmada por la apertura de una acción civil pública de la Fiscalía Federal abierta ahora en diciembre, en la cual, con una orden judicial, contra la Unión y el estado de Minas Gerais. Gerais quiere garantizar el suministro adecuado de medicamentos para pacientes en toda la región que tratan la hepatitis C, confirmando que en realidad hay escasez de medicamentos para la hepatitis C.

Despidiéndome de 2019, que puedo considerar un buen año, pero cerrando con la triste noticia de la falta de medicamentos, les agradezco a todos por su apoyo en el viaje que hemos emprendido juntos para conseguir eliminar las hepatitis.

En nombre del Grupo Optimismo, les deseo a todos un 2020 en familia, con paz y salud. Continuaremos juntos, luchando por encontrar a los infectados y que todos reciban tratamiento.

Carlos Varaldo

Presidente del Grupo Optimismo de Apoyo al Portador de Hepatitis[:]