[:pb]Tratamento da hepatite C em pacientes com distúrbios psiquiátricos[:es]Tratamiento de la hepatitis C en pacientes con disturbios psiquiátricos[:]

1712

[:pb]O tratamento da hepatite C com o interferon combinado com a ribavirina apresenta importantes efeitos colaterais psiquiátricos, podendo exacerbar os problemas mentais nos pacientes com transtornos psiquiátricos já existentes, ocasionando baixa aderência ao tratamento e afetando a resposta terapêutica.

Pesquisadores franceses realizaram um estudo de corte para avaliar a aderência ao tratamento dos pacientes com problemas psiquiátricos e comparar os resultados com os pacientes sem problemas psiquiátricos que foram tratados durante os anos de 2002 e 2005 com interferon peguilado e ribavirina em hospitais franceses.

Foram analisados os prontuários de 1.860 pacientes, dos quais 403 (22%) apresentavam transtornos psiquiátricos, em especial depressão e transtornos de ansiedade. A adesão total ao tratamento foi praticamente igual entre os dois grupos, de 35% entre os pacientes com transtornos psiquiátricos e de 39% entre os pacientes sem transtornos psiquiátricos. A cura da hepatite C foi a mesma nos dois grupos de 52% versus 51%.

Os efeitos mentais considerados adversos foram superiores entre os pacientes com transtornos psiquiátricos, chegando aos 78% contra 57% nos pacientes sem transtornos psiquiátricos.

Concluem os autores que o tratamento da hepatite C com interferon peguilado e ribavirina em pacientes que apresentam transtornos psiquiátricos parece apresentar a mesma possibilidade de sucesso que em pacientes sem transtornos psiquiátricos, porém por apresentarem uma maior possibilidade de acontecerem efeitos mentais adversos provocados pelo interferon, tais pacientes necessitam de um rígido controle e acompanhamento.

MEU COMENTÁRIO:

O estudo confirma que se os pacientes com transtornos emocionais ou psiquiátricos recebem um acompanhamento adequado, em especial de um psiquiatra, podem realizar o tratamento com muita boa aderência e conseguem possibilidade de cura exatamente igual aos pacientes sem problemas psiquiátricos.

O ideal seria que tais pacientes recebam o tratamento em centros de atendimento multidisciplinar.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Pegylated interferon-alpha2b plus ribavirin therapy in patients with hepatitis C and psychiatric disorders: results of a cohort study. – Lang JP, Melin P, Ouzan D, Rotily M, Fontanges T, Marcellin P, Chousterman M, Cacoub P; CheObs Study Group – Department of Psychiatry and Addiction, Hospital of Erstein, Erstein, France – Antivirial Therapy – 2010;15(4):599-606.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]El tratamiento de la hepatitis C con el interferón combinado con la ribavirina presenta importantes efectos secundarios psiquiátricos, pudiendo exacerbar los problemas mentales en los pacientes con trastornos psiquiátricos ya existentes, ocasionando baja adherencia al tratamiento y afectando la respuesta terapéutica.

Investigadores franceses realizaron un estudio de corte para evaluar la adherencia al tratamiento de los pacientes con problemas psiquiátricos y comparar los resultados con los pacientes sin problemas psiquiátricos que fueron tratados durante los años de 2002 y 2005 con interferón pegilado y ribavirina en hospitales franceses.

Fueron analizados los históricos clínicos de 1.860 pacientes, de los cuales 403 (22%) presentaban trastornos psiquiátricos, en especial depresión y trastornos de ansiedad. La adhesión total al tratamiento fue prácticamente igual entre los dos grupos, del 35% entre los pacientes con trastornos psiquiátricos y del 39% entre los pacientes sin trastornos psiquiátricos. La cura de la hepatitis C fue la misma en los dos grupos del 52% versus 51%.

Los efectos mentales considerados adversos fueron superiores entre los pacientes con trastornos psiquiátricos, llegando a los 78% contra 57% en los pacientes sin trastornos psiquiátricos.

Concluyen los autores que el tratamiento de la hepatitis C con interferón pegilado y ribavirina en pacientes que presentan trastornos psiquiátricos parece presentar la misma posibilidad de suceso que en pacientes sin trastornos psiquiátricos, pero por presenten una mayor posibilidad de acontecer efectos mentales adversos provocados por el interferón, tales pacientes necesitan un rígido control y acompañamiento.

MI COMENTARIO:

El estudio confirma que si los pacientes con trastornos emocionales o psiquiátricos reciben atención adecuada, en especial de un psiquiatra, pueden realizar el tratamiento con muy buena adherencia y consiguen posibilidad de cura exactamente igual a los pacientes sin problemas psiquiátricos.

Lo ideal sería que tales pacientes reciban el tratamiento en centros de servicio multidisciplinar.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Pegylated interferon-alpha2b plus ribavirin therapy in patients with hepatitis C and psychiatric disorders: results of a cohort study. – Lang JP, Melin P, Ouzan D, Rotily M, Fontanges T, Marcellin P, Chousterman M, Cacoub P; CheObs Study Group – Department of Psychiatry and Addiction, Hospital of Erstein, Erstein, France – Antivirial Therapy – 2010;15(4):599-606.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]