[:pb]O impacto do tratamento da hepatite C em pessoas co-infectadas HIV/HCV[:es]El impacto del tratamiento de la hepatitis C en personas co-infectadas HIV/HCV[:]

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[:pb]A hepatite C é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em pessoas que vivem com aids. Em muitos países, o acesso para tratamento da hepatite C em indivíduos co-infectados HIV/HCV é restrito a quem apresenta fibrose avança ou cirrose (F3 ou F4). No Brasil afortunadamente o Protocolo de tratamento da hepatite C prioriza o tratamento a todos os co-infectados HIV/HCV, independente de qual for o grau de fibrose, sem dúvida um exemplo para o mundo.

Acaba de ser publicado no “Journal of Hepatology” um estudo realizado na Suíça que estimou o impacto a longo prazo do adiamento do tratamento da hepatite C a ser realizado somente quando o grau de fibrose for avançado nos homens que fazem sexo com homens co-infectados HIV/HCV, os quais muitas vezes têm múltiplos fatores de risco para a progressão da doença hepática.

O estudo estimou a morbidade e mortalidade relacionada com o fígado quando os co-infectados HIV/HCV recebem tratamentos em estágios de fibrose F0, F1, F2. F3 ou F4 na escala Metavir.

Os resultados mostram que nos co-infectados as mortes por complicações relacionadas ao fígado eram de 2% se o tratamento foi realizado quando o estágio da fibrose era F0 ou F1. As mortes aumentaram para 3% se o tratamento foi realizado com fibrose F2, subindo a 7% se o tratamento foi adiado até atingir uma fibrose F3 e chegando a absurdos 22% de possibilidades de morte se o tratamento é realizado somente quando a fibrose é F4 (cirrose).

MEU COMENTÁRIO

Não é necessário explicar absolutamente nada para entender que todos os indivíduos vivendo com aids deveriam ser imediatamente testados para hepatite C e, se co-infectados serem tratados imediatamente.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Modelling the impact of deferring HCV treatment on liver-related complications in HIV coinfected men who have sex with men – Cindy Zahnd, Luisa Salazar-Vizcaya, Jean-François Dufour, Beat Müllhaupt, Gilles Wandeler, Roger Kouyos, Janne Estill, Barbara Bertisch, Andri Rauch, Olivia Keiser and the Swiss HIV and the Swiss Hepatitis C Cohort Studies – Journal of Hepatology – July 2016Volume 65, Issue 1, Pages 26-32

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


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[:es]La hepatitis C es una de las principales causas de mortalidad y morbilidad en personas que viven con sida. En muchos países, el acceso para tratamiento de la hepatitis C en individuos co-infectados HIV/HCV es restricto a quien presente fibrosis avanza o cirrosis (F3 o F4). En otros países, como en Brasil venturosamente el consenso de tratamiento de la hepatitis C prioriza el tratamiento a todo los co-infectados HIV/HCV, independiente de cual sea el grado de fibrosis, sin duda un ejemplo para el mundo.

Acaba de ser publicado en el “Journal of Hepatology” un estudio realizado en Suiza que estimó el impacto a largo plazo de la prórroga del tratamiento de la hepatitis C a ser realizado solamente cuando el grado de fibrosis es avanzado en los hombres que hacen sexo con hombres co-infectados HIV/HCV, los cuales muchas veces tienen múltiples factores de riesgo para la progresión de la enfermedad hepática.

El estudio estimó la morbilidad y mortalidad relacionada con el hígado cuando los co-infectados HIV/HCV reciben tratamientos en estadios de fibrosis F0, F1, F2. F3 o F4 en la escala Metavir.

Los resultados muestran que en los co-infectados las muertes por complicaciones relacionadas al hígado eran del 2% si el tratamiento fue realizado cuando el estadio de la fibrosis era F0 o F1. Las muertes aumentaron para 3% si el tratamiento fue realizado con fibrosis F2, subiendo a 7% si el tratamiento fue postergado hasta alcanzar una fibrosis F3 y llegando a absurdos 22% de posibilidades de muerte si el tratamiento es realizado solamente cuando la fibrosis es F4 (cirrosis).

MI COMENTARIO

No es necesario explicar absolutamente nada para entender qué todos los individuos viviendo con sida deberían ser inmediatamente testados para hepatitis C y, se co-infectados ser tratados inmediatamente.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Modelling the impact of deferring HCV treatment on liver-related complications in HIV coinfected men who have sex with men – Cindy Zahnd, Luisa Salazar-Vizcaya, Jean-François Dufour, Beat Müllhaupt, Gilles Wandeler, Roger Kouyos, Janne Estill, Barbara Bertisch, Andri Rauch, Olivia Keiser and the Swiss HIV and the Swiss Hepatitis C Cohort Studies – Journal of Hepatology – July 2016Volume 65, Issue 1, Pages 26-32

Carlos Varaldo
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