[:pb]ALERTA – Câncer de fígado em indivíduos com gordura no fígado no Brasil[:es]ALERTA – Cáncer de hígado en individuos con grasa en el hígado[:]

7100

[:pb]Membros da Sociedade Brasileira de Hepatologia realizaram estudo para avaliar as características clínicas e histopatológicas do câncer de fígado em pacientes brasileiros com depósitos de gordura no fígado (esteato hepatite não alcoólica).

No estudo foram excluídos os pacientes com histórico de consumo de álcool acima de 20 g/dia ou com qualquer outra doença hepática. O diagnóstico do câncer de fígado foi realizado por biópsia ou métodos de imagem.

Conforme os critérios de seleção foram incluídos 110 pacientes com câncer de fígado e doença hepática gordurosa não alcoólica dos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, com idade média de 67 anos e 65% eram homens.

Se encontravam obesos 52,7% dos pacientes; 73,6% eram diabéticos; 41% com dislipidemia (níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e Triglicérides); 60% com hipertensão e 57,2% com síndrome metabólica.

A esteato hepatite sem fibrose foi encontrada em 3,8% dos pacientes, com fibrose entre os graus F1 e F3 em 27% e a cirrose estava presente em 61,5% dos pacientes.

A biópsia foi realizada em 47,2% dos pacientes com câncer de fígado, encontrando que em 7,7% desses, que não tinham cirrose, tinham desenvolvido câncer de fígado.

Nos 58 pacientes que diagnosticaram o câncer por ultrassonografia o diagnóstico foi confirmado por tomografia computorizada ou ressonância magnética e desses 55% tinha um nódulo; 17% dois nódulos e 28% mais de três nódulos.

Concluem os autores que a gordura no fígado (esteato hepatite não alcoólica) é um fator de risco relevante associado ao câncer de fígado em pacientes com ou sem cirrose do Brasil.

Alertam que no levantamento o câncer de fígado foi encontrado em números elevados em pacientes com gordura no fígado sem cirrose.

MEU COMENTÁRIO

A gordura no fígado não é um problema benigno e pode se transformar em um problema muito grave de saúde.

Muito alertamos sobre o problema e como o próprio paciente deve cuidar dela com a simples atitude de mudar alguns comportamentos de vida. Não existem medicamentos para tratar da gordura no fígado!

Os artigos mostrando o que o paciente pode fazer são encontrados na nossa página na seção ESTEATOSE, encontrada em https://hepato.com/antigo/antigop_esteatoses/port_esteatoses.php

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Nonalcoholic steatohepatitis and hepatocellular carcinoma: Brazilian survey – Helma P. Cotrim, Claudia P. Oliveira, Henrique Sérgio M. Coelho, Mario R. Alvares-da Silva, Leticia Nabuco, Edison Roberto Parise,Claúdia Ivantes, Ana LC Martinelli, João Galizzi-Filho, Flair J. Carrilho – Clinics (Sao Paulo). 2016 May; 71(5): 281-284. doi: 10.6061/clinics/2016(05)07

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Miembros de la Sociedad Brasileña de Hepatología realizaron estudio para evaluar las características clínicas e histopatológicas del cáncer de hígado en pacientes brasileños con depósitos de grasa en el hígado (esteato hepatitis no alcohólica).

En el estudio fueron excluidos los pacientes con histórico de consumo de alcohol arriba de 20 g/día o con cualquiera otra enfermedad hepática. El diagnóstico del cáncer de hígado fue realizado por biopsia o métodos de imagen.

Conforme los criterios de selección fueron incluidos 110 pacientes con cáncer de hígado y enfermedad hepática grasa no alcohólica de los estados de Bahía, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná y Rio Grande do Sul, con edad promedio de 67 años y 65% eran hombres.

Se encontraban obesos 52,7% de los pacientes; 73,6% eran diabéticos; 41% con dislipidemia (niveles elevados de lípidos (grasas) en la sangre. Colesterol y Triglicéridos); 60% con hipertensión y 57,2% con síndrome metabólico.

La esteato hepatitis sin fibrosis fue encontrada en un 3,8% de los pacientes, con fibrosis entre los grados F1 y F3 en un 27% y la cirrosis estaba presente en un 61,5% de los pacientes.

La biopsia fue realizada en un 47,2% de los pacientes con cáncer de hígado, encontrando que en un 7,7% de esos, que no tenían cirrosis, habían desarrollado cáncer de hígado.

En los 58 pacientes que diagnosticaron el cáncer por ecografía el diagnóstico fue confirmado por tomografía computarizada o resonancia magnética y de ésos 55% tenía un nódulo; 17% dos nódulos y 28% más de tres nódulos.

Concluyen los autores que la grasa en el hígado (esteato hepatitis no alcohólica) es un factor de riesgo relevante asociado al cáncer de hígado en pacientes con o sin cirrosis de Brasil.

Alertan que en el levantamiento el cáncer de hígado fue encontrado en números elevados en pacientes con grasa en el hígado sin cirrosis.

MI COMENTARIO

La grasa en el hígado no es un problema benigno y puede se transformar en un problema muy grave de salud.

Siempre alertamos sobre el problema y como el propio paciente debe cuidar de ella con la simple actitud de alterar algunos comportamientos de vida. ¡No existen medicamentos para tratar de la grasa en el hígado!

Los artículos mostrando lo que el paciente puede hacer son encontrados en nuestra página en la sección ESTEATOSIS, encontrada en https://hepato.com/antigo/antigop_esteatoses/esp_esteatoses1.php

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Nonalcoholic steatohepatitis and hepatocellular carcinoma: Brazilian survey – Helma P. Cotrim, Claudia P. Oliveira, Henrique Sérgio M. Coelho, Mario R. Alvares-da Silva, Leticia Nabuco, Edison Roberto Parise,Claúdia Ivantes, Ana LC Martinelli, João Galizzi-Filho, Flair J. Carrilho – Clinics (Sao Paulo). 2016 May; 71(5): 281-284. doi: 10.6061/clinics/2016(05)07

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]