[:pb]O tratamento da hepatite C aumenta o risco de câncer no fígado? O debate continua controverso – EASL 2017[:es]¿El tratamiento de la hepatitis C aumenta el riesgo de cáncer en el hígado? El debate continúa siendo controversia – EASL 2017[:]

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ATENÇÃO: antes de interpretar errado este texto entenda que não é o tratamento que pode provocar câncer e, que somente naquelas pessoas que já tiveram câncer de fígado e já estão curados desse câncer, é que pode eventualmente o câncer se manifestar novamente.


Para compreender as controversas farei um resumo de oito estudos apresentados semana passada no Congresso Europeu de fígado – EASL 2017 – os quais demonstram contrastantes evidencias sobre a possível ligação dos novos tratamentos orais livres de interferon para hepatite C e o ressurgimento do câncer de fígado.

É evidente o progresso alcançado no tratamento da hepatite C e entre eles o primeiro estudo a aparecer, no ano passado, o do Hospital Clínic Barcelona, Espanha, assustou o mundo tudo, pois publicaram que após um seguimento médio de 12,4 meses, após a cura, encontraram uma taxa de reaparecimento do câncer já curado (recidiva) de 31,2% (24 dos 77 pacientes do estudo).

O interessante este ano não é somente a quantidade de novos estudos realizados para confirmar se a publicação estava correta, mas também que vários desses estudos comparam a possibilidade do ressurgimento do câncer em tratamentos com os novos medicamentos orais e em tratamentos realizados com interferon.

Uma apresentação de estudo realizado no Hospital Universitário Henri Mondor, Créteil, França, tentou encontrar uma ferramenta para prognosticar o câncer de fígado e descobriram que a cirrose compensada é o fator mais influente para a recidiva de um tumor já tratado, recomendando então que o tratamento da hepatite C seja realizado nos infectados antes do desenvolvimento da cirrose, nas fases ainda de um fígado com fibrose. Recomendam ainda que os pacientes com mais de 50 anos curados da hepatite C realizem acompanhamento médico anualmente já que os mecanismos do ressurgimento do câncer de fígado ainda não estão totalmente entendidos.

Um estudo realizado no Inserm Institute for Viral and Liver Diseases, Universidade de Estrasburgo, França, investigou as alterações epigenéticas e transcricionais que provoca o vírus da hepatite C, as quais são fatores que provocam o câncer de fígado e, descobriram que as alterações epigenéticas e transcricionais persistem após a cura da hepatite C, assim elas continuam como um provável excitador para o ressurgimento de um câncer já curado.

Uma revisão sistemática e meta analise de 41 estudos publicados incluindo 13.875 pacientes, que foi realizada pelo The Kirby Institute, UNSW Sydney, Austrália, não encontrou nenhuma evidencia de que exista um maior risco de ocorrência ou recidiva de um câncer de fígado após o tratamento da hepatite C com os novos medicamentos orais quando se compara com estudos realizados quando do tratamento com interferon. Inclusive, no grupo estudado os pacientes tratados com os medicamentos orais eram mais idosos que os tratados com interferon, quando a possibilidade de câncer deveria ser maior. Concluem os autores que não existem evidencias que sejam os medicamentos que podem provocar a recidiva do câncer de fígado.

Outro estudo realizado na Caledonian University, da Escócia, descobriu que o risco de câncer de fígado após a cura da hepatite C não era associado ao uso de dos medicamentos orais livres de interferon, mas a fatores de risco do próprio paciente.

Um estudo interessante em pacientes japoneses com infecção pelo genótipo 1 da hepatite C realizado no, Hospital Kohnodai, de Chiba, Japão, também não encontrou diferenças na possível recidiva do câncer de fígado em pacientes tratados com interferon ou com os medicamentos orais. O mesmo resultado foi apresentado em estudo realizado no 302-Hong Kong Humanity de Beijing,

Outro estudo, da Universidade de Palermo, Itália, também encontrou que pacientes curados da hepatite C após o tratamento com os medicamentos orais tiveram um risco semelhante de recidiva de um câncer de fígado já curado similar ao que tinham os tratados com interferon. Além disso, os que conseguiram a cura com os medicamentos orais tiveram um menor risco de desenvolver câncer de fígado que aqueles pacientes não curados da hepatite C.

MEU COMENTÁRIO

Os dados divulgados ano passado pelo Barcelona Clinic Liver Cancer da Espanha, assustaram todo mundo, desencadeando um grande número de estudos destinados a verificar a associação entre o tratamento da hepatite C com os medicamentos orais livres de interferon e o possível aumento da recidiva de um câncer de fígado já tratado e curado e, apesar da questão ainda não estar totalmente entendida não existe razão para se evitar o tratamento da hepatite C nesse grupo de pacientes, já que os primeiros estudos mostram que possibilidade de recidiva do câncer do fígado pode acontecer em pacientes que recebem tratamento antiviral ou naqueles que não são tratados.

A importância dos congressos científicos é essa mesma, alguém publica um estudo e outros o tentam confirmar realizando estudos similares, que confirmam, ou não, os resultados originais. No caso de um câncer de fígado já curado recidivar após o tratamento da hepatite C ficou demonstrado que os números do ano passado não se confirmam.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Diversos posters e apresentações durante o EASL 2017.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]

ATENCIÓN: antes de interpretar errado este texto entienda qué no es el tratamiento que puede provocar cáncer y, que solamente en aquellas personas que ya tuvieron cáncer de hígado y ya están curados de ese cáncer, es que puede eventualmente el cáncer se manifestar nuevamente.


Para comprender las controversias existentes haré un resumen de ocho estudios presentados semana pasada en el Congreso Europeo de hígado – EASL 2017 – quiénes demuestran contrastantes evidencias sobre la posible ligazón de los nuevos tratamientos orales libres de interferón para hepatitis C y el resurgimiento del cáncer de hígado.

Es evidente el progreso alcanzado en el tratamiento de la hepatitis C y entre ellos el primero estudio a aparecer, en el año pasado, el del Hospital Clínic Barcelona, España, asustó el mundo todo, pues publicaron que después de un seguimiento medio de 12,4 meses, después de la cura, encontraron una tasa de reaparición del cáncer ya curado (recidiva) del 31,2% (24 de los 77 pacientes del estudio).

Lo interesante este año no es solamente la cantidad de nuevos estudios realizados para confirmar si la publicación estaba correcta, pero también que varios de esos estudios comparan la posibilidad del resurgimiento del cáncer en tratamientos con los nuevos medicamentos orales y en tratamientos realizados con interferón.

Una presentación de estudio realizado en el Hospital Universitario Henri Mondor, Créteil, Francia, intentó encontrar una herramienta para pronosticar el cáncer de hígado y descubrieron que la cirrosis compensado es el factor más influyente para la recidiva de un tumor ya tratado, recomendando entonces que el tratamiento de la hepatitis C sea realizado en los infectados antes del desarrollo de la cirrosis, en las fases aún de un hígado con fibrosis. Recomiendan todavía que los pacientes con más de 50 años curados de la hepatitis C realicen control médico anualmente ya que los mecanismos del resurgimiento del cáncer de hígado aún no están totalmente entendidos.

Un estudio realizado en el Inserm Institute for Viral and Liver Diseases, Universidad de Estrasburgo, Francia, investigó las alteraciones epigenéticas y transcricionales que provoca el virus de la hepatitis C, las cuales son factores que provocan el cáncer de hígado y, descubrieron que las alteraciones epigenéticas y transcricionales persisten después de la cura de la hepatitis C, así ellas continúan como un probable excitador para el resurgimiento de un cáncer ya curado.

Una revisión sistemática y meta analice de 41 estudios publicados incluyendo 13.875 pacientes, que fue realizada por el The Kirby Institute, UNSW Sydney, Australia, no encontró ninguna evidencia de que exista un mayor riesgo de ocurrencia o recidiva de un cáncer de hígado después del tratamiento de la hepatitis C con los nuevos medicamentos orales cuando se compara con estudios realizados cuando del tratamiento con interferón. Incluso, en el grupo estudiado los pacientes tratados con los medicamentos orales eran de mayor edad que los tratados con interferón, cuando la posibilidad de cáncer debería ser mayor. Concluyen los autores que no existen evidencias que sean los medicamentos que pueden provocar la recidiva del cáncer de hígado.

Otro estudio realizado en la Caledonian University, de Escocia, descubrió que el riesgo de cáncer de hígado después de la cura de la hepatitis C no era asociado al uso de los medicamentos orales libres de interferón, pero a factores de riesgo del propio paciente.

Un estudio interesante en pacientes japoneses con infección por el genotipo 1 de la hepatitis C realizado en él Hospital Kohnodai, de Chiba, Japón, también no encontró diferencias en la posible recidiva del cáncer de hígado en pacientes tratados con interferón o con los medicamentos orales. El mismo resultado fue presentado en estudio realizado en el 302-Hong Kong Humanity de Beijing,

Otro estudio, de la Universidad de Palermo, Italia, también encontró que pacientes curados de la hepatitis C después del tratamiento con los medicamentos orales tuvieron un riesgo semejante de recidiva de un cáncer de hígado ya curado similar a lo que tenían los tratados con interferón. Además, los que consiguieron la cura con los medicamentos orales tuvieron un menor riesgo de desarrollar cáncer de hígado de que aquellos pacientes no curados de la hepatitis C.

MI COMENTARIO

Los datos divulgados año pasado por el Barcelona Clinic Liver Cancer España, asustaron todo el mundo, desencadenando un grande número de estudios destinados a verificar la asociación entre el tratamiento de la hepatitis C con los medicamentos orales libres de interferón y el posible aumento de la recidiva de un cáncer de hígado ya tratado y curado y, a pesar de la cuestión aún no estar totalmente entendida no existe razón para evitarse el tratamiento de la hepatitis C en ese grupo de pacientes, ya que los primeros estudios muestran que posibilidad de recidiva del cáncer del hígado puede acontecer en pacientes que reciben tratamiento antiviral o en aquéllos que no son tratados.

La importancia de los congresos científicos es ésa misma, alguien publica un estudio y otros lo intentan confirmar realizando estudios similares, que confirman, o no, los resultados originales. En el caso de un cáncer de hígado ya curado recidivar después del tratamiento de la hepatitis C quedó demostrado que los números del año pasado no se confirman.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Diversos posters y presentaciones en el EASL 2017.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


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