[:pb]Novas recomendações da OMS para o cuidado, diagnóstico e tratamento de pessoas com hepatite C[:es]Nuevas recomendaciones de la OMS para el cuidado, diagnóstico y tratamiento de personas con hepatitis C[:]

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[:pb]A Organização Mundial da Saúde – OMS – acaba de publicar (julho de 2018) novas recomendações, atualizadas conforme revisões das evidencias científicas da vida real, objetivando oferecer instrumentos para enfrentar a epidemia de hepatite C e poder cumprir com a meta de eliminação até o ano 2030.

O Brasil estava representado no grupo de trabalho da OMS pelo Dr. Evaldo Stanislau Affonso Araújo, integrante do “Guidelines Development Group” e pela Dra. Maria Cassia Mendes Correa, integrante do “External peer review group”.

Nas recomendações para tratamento da hepatite C a OMS recomenda simplificar o tratamento, reduzir a quantidade de exames e por consequência a logística de distribuição como única forma de universalizar e conseguir interiorizar o tratamento, para que médicos do interior, não especialistas, possam tratar os infectados.

A OMS recomenda exclusivamente o uso de esquemas DAA pangenotípos para o tratamento de pessoas com hepatite C com 18 anos ou mais.

Para adultos sem cirrose, os seguintes regimes pangenotípos podem ser usados:

– Sofosbuvir / velpatasvir por 12 semanas

– Sofosbuvir / daclatasvir por 12 semanas

– Glecaprevir / pibrentasvir por 8 semanas (16 semanas para pessoas com infecção pelo genótipo 3 que receberam interferon e / ou ribavirina no passado).

Para adultos com cirrose compensada, os seguintes esquemas pangenotípos podem ser usados:

– Sofosbuvir / velpatasvir por 12 semanas

– Glecaprevir / pibrentasvir por 12 semanas (Para pessoas com infecção pelo genótipo 3 que receberam interferon e / ou ribavirina no passado).

– Sofosbuvir / daclatasvir por 24 semanas

– Sofosbuvir / daclatasvir por 12 semanas (Este regime pode ser considerado em países onde a distribuição do genótipo é conhecida e a prevalência do genótipo 3 é inferior a 5%).

A OMS sugere modelos de prestação de serviços simplificados. Uma abordagem de oito pontos para a prestação de serviços suporta a implementação do recomendações para o Tratamento de Todos e adoção de esquemas DAA pangenotípos, sendo:

1.Planejamento nacional abrangente para a eliminação da hepatite C;

  1. Algoritmos simples e padronizados em todo o atendimento;
  2. Integração de testes de hepatite, cuidados e tratamento com outros serviços;
  3. Estratégias para fortalecer a vinculação dos testes aos cuidados, tratamentos e prevenção;
  4. Serviços descentralizados, apoiados por compartilhamento de tarefas;
  5. Envolvimento da comunidade e apoio de pares para abordar o estigma e a discriminação, e alcançar comunidades vulneráveis ou desfavorecidas;
  6. Compra eficiente e gestão de fornecimento de medicamentos e diagnósticos;
  7. Sistemas de dados para monitorar a qualidade do atendimento individual e a cascata de atendimento.

MEUS COMENTÁRIOS

É tudo tão simples e ilustrativo que não seria necessária nenhuma explicação para TODOS entenderem as recomendações da Organização Mundial da Saúde para enfrentar a hepatite C.

Brasil esteve muito bem representado na OMS, esperamos agora que na reunião do Comitê Técnico Assessor de Hepatites que acontecerá dia 9 de agosto, nossos representantes que lá defenderam os medicamentos pangenotípos defendam essa posição no Protocolo de Tratamento do Brasil e não tentem retroceder a 2016 querendo disponibilizar somente um dos medicamentos naquela época utilizado, combinação essa que não permitirá oferecer tratamento em todos os cantos do Brasil, ficando os infectados limitados aos grandes centros, onde existem especialistas e, abandonando o infectado do interior do país.

Em relação a novos diagnosticados é observado que um tercio deles já se encontra com cirrose, aumentando o tempo de tratamento com um dos três medicamentos recomendados.

As novas recomendações da Organização Mundial da Saúde são encontradas (em Inglês) na página:    http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/273174/9789241550345-eng.pdf?ua=1

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte:
WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]La Organización Mundial de la Salud – OMS – acaba de publicar (julio de 2018) nuevas recomendaciones, actualizadas conforme revisiones de las evidencias científicas de la vida real, objetivando ofrecer instrumentos para enfrentar la epidemia de hepatitis C y poder cumplir con la meta de eliminación hasta el año 2030.

Brasil estaba representado en el grupo de trabajo de la OMS por el Dr. Evaldo Stanislau Affonso Araújo, integrante del “Guidelines Development Group” y por la Dra. Maria Cassia Mendes Correa, integrante del “External peer review group”.

En las recomendaciones para tratamiento de la hepatitis C la OMS recomienda simplificar el tratamiento, reducir la cantidad de exámenes y por consecuencia la logística de distribución como única forma de universalizar y lograr interiorizar el tratamiento, para que médicos del interior, no especialistas, puedan tratar los infectados.

La OMS recomienda exclusivamente el uso de esquemas DAA pan genotipos para el tratamiento de personas con hepatitis C con 18 años o más.

Para adultos sin cirrosis, los siguientes regímenes pan genotípicos pueden ser usados:

– Sofosbuvir / Velpatasvir por 12 semanas

– Sofosbuvir / daclatasvir por 12 semanas

– Glecaprevir / pibrentasvir por 8 semanas (16 semanas para personas con infección por el genotipo 3 que recibieron interferón y / o ribavirina en la pasado).

Para adultos con cirrosis compensado, los siguientes esquemas pan genotípicos pueden ser usados:

– Sofosbuvir / Velpatasvir por 12 semanas

– Glecaprevir / pibrentasvir por 12 semanas (Para personas con infección por el genotipo 3 que recibieron interferón y / o ribavirina en la pasado).

– Sofosbuvir / daclatasvir por 24 semanas

– Sofosbuvir / daclatasvir por 12 semanas (Este régimen puede ser considerado en países donde la distribución del genotipo es conocida y la superioridad del genotipo 3 es inferior a 5%).

La OMS sugiere modelos de prestación de servicios simplificados. Un abordaje de ocho puntos para la prestación de servicios soporta la implementación de las recomendaciones para el Tratamiento de Todos y adopción de esquemas DAA pan genotípicos, siendo:

1.Planejamento nacional amplio para la eliminación de la hepatitis C;

  1. Algoritmos simples y estandarizados en todo el servicio;
  2. Integración de pruebas de hepatitis, cuidados y tratamiento con otros servicios;
  3. Estrategias para fortalecer la vinculación de las pruebas a los cuidados, tratamientos y prevención;
  4. Servicios descentralizados, apoyados por compartimiento de tareas;
  5. Envolvimiento de la comunidad y apoyo de pares para abordar el estigma y la discriminación, y alcanzar comunidades vulnerables o desfavorecidas;
  6. Compra eficiente y gestión de suministro de medicamentos y diagnósticos;
  7. Sistemas de datos para monitorizar la calidad del servicio individual y la cascada de servicio.

MIS COMENTARIOS

Es todo tan simple e ilustrativo que no sería necesaria ninguna explicación para TODOS entender las recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud para enfrentar la hepatitis C.

Brasil estuvo muy bien representado en la OMS, esperamos ahora que en la reunión del Comité Técnico Asesor de Hepatitis que acontecerá día 9 de agosto, nuestros representantes que allá defendieron los medicamentos pan genotipos defiendan esa posición en el Protocolo de Tratamiento de Brasil y no intenten retroceder a 2016 queriendo entregar solamente uno de los medicamentos por aquel entonces utilizado, combinación ésa que no permitirá ofrecer tratamiento en todos los rincones de Brasil, quedándose los infectados limitados a los grandes centros, donde existen especialistas y, abandonando el infectado del interior del país.

Con relación a nuevos diagnosticados es observado que un tercio de ellos ya se encuentra con cirrosis, aumentando el tiempo de tratamiento con uno de los tres medicamentos recomendados.

Las nuevas recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud son encontradas (en inglés) en la página: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/273174/9789241550345-eng.pdf?ua=1

Carlos Varaldo
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