[:pb]O imbróglio do sofosbuvir para tratamento da hepatite C[:es]El problema del sofosbuvir para tratamiento da hepatitis C en Brasil[:]

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[:pb]Continua o imbróglio na compra de medicamentos para hepatite C no ministério da saúde e, mais de 12.000 infectados desde fevereiro não recebem o tratamento. O número seria bem maior, talvez uns 40.000, isso porque os médicos não estão indicando os tratamentos aguardando que os medicamentos estejam disponíveis.

A Gilead chegou a obter a patente do sofosbuvir no dia 18 de setembro de 2018 no Brasil, mas ela foi revogada no dia 24 do mesmo mês em segunda instância pelo juiz Rolando Spanholo, da 21ª Vara da SJDF (Seção Judiciária do Distrito Federal). Como a decisão é liminar, ou seja, não é definitiva, cabem recursos, embargos de declaração, etc, etc., e a situação poderá se arrastar por meses.

Os responsáveis pelas hepatites no ministério da saúde estão utilizando os pacientes como moeda de troca para favorecer o medicamento genérico. Provocaram a falta propositalmente, pois em março, quando do novo protocolo deveriam ter feito uma compra, já faltavam os medicamentos, mas aguardaram julho quando a Anvisa autoriza o genérico para então chamar uma consulta de preços com vicio de origem, já que os medicamentos constantes do protocolo Harvoni e Viekira não foram convidados para apresentar preço, portanto, essa consulta não tem valor legal.

Decidem passar a trabalhar somente com os medicamentos pan-genótipos, então, devem chamar de forma urgente uma nova consulta de preços, de forma transparente, sem cartas marcadas e aquele tratamento que for mais barato ao SUS, seja genérico ou de marca, que seja o adquirido. Não defendemos nenhum dos tratamentos!

A situação está desesperadora para os infectados, veja a seguir.

MPF – Ministério Público Federal em Santa Catarina quer que Ministério da Saúde regularize entrega do medicamento Daclatasvir

O Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina ajuizou ação civil pública com pedido de liminar para que o estado de Santa Catarina seja obrigado a apresentar relatório atualizado dos pacientes que estão aguardando a medicação Daclatasvir, utilizada no tratamento da Hepatite C. Já a União deve ser obrigada a entregar a medicação em um prazo não superior a 30 dias. Conforme a ação, de autoria do procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Cláudio Valentim Cristani, apesar de ser responsabilidade da União, ela não encaminha o Daclatasvir 30mg e 60mg para o estado de Santa Catarina há vários meses. Em função disso, os novos tratamentos para os pacientes indicados sequer tiveram início.

Segundo o procurador Cláudio Cristani, “se a questão não for resolvida de forma coletiva, os pacientes que necessitam do medicamento terão que demandar de forma individual perante a Justiça, medida onerosa e desgastante para quem já sofre de sérios e importantes problemas de saúde.

A ação deve ser aberta contra o estado onde reside o paciente podendo ser feita por um advogado particular ou, não tendo recursos, pela Defensoria Pública.

Endereços das Defensorias Públicas:

https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/defensorias_nacionais


Um Juiz Federal do Rio de Janeiro ordenou a suspensão de medicamento produzido em Cuba

Da Folha de São Paulo – 26/09/2018 – Por Maria Cristina Frias

A ação foi movida pela Farmacêutica Blau, também produtora do medicamento alfa epoteina, alegando que por meio de uma Parceria de Desenvolvimento de Tecnologia (PDT) da FioCruz com Cuba, assinada em 2004, ainda, passados 14 anos FioCruz não fabrica e continua importando a matéria prima de Cuba, mantendo a exclusividade de venda para o governo e, que pela exclusividade vende a preço superior ao do mercado. Pela Lei das PDT em cinco anos a transferência da tecnologia deveria ter sido realizada e passar a fabricar.

FioCruz está recorrendo da decisão, alegando que a Farmacêutica Blau sistematicamente reduz seu preço em relação a FioCruz para angariar o mercado público.

MEUS COMENTÁRIOS

Parece piada, mas a FioCruz quer impedir que alguém possa oferecer ao governo um medicamento a um preço inferior. O mundo está ficando muito louco!

O dia em que o TCU investigar o que acontece no fornecimento de medicamentos para o ministério da saúde com as PPP – Parceria Público Privada e as PDT – Parceria de Desenvolvimento de Tecnologia, com os laboratórios oficiais, vamos ter a lava jato da saúde.

As PPP – Parceria Público Privada e as PDT – Parceria de Desenvolvimento de Tecnologia são um excelente negocio para quem as assina, pois garante aos laboratórios, nacionais ou estrangeiros, junto com um laboratório oficial, vender ao ministério da saúde de forma exclusiva a preço pré fixado e sem concorrência, durante cinco anos.

Aconteceu com o tenofovir (para aids e hepatite B). Em 2010 Gilead não teve mais interesse e dois laboratórios passaram a “fabricar” e vender ao ministério a 1 dólar por comprimido. Em 2015 o preço continuava a 1 dólar e a Gilead no mundo já vendia a cinquenta centavos. Em 2016 levei a informação ao ministro, chamou uma licitação e o Laboratório Cristalia ofereceu o tenofovir a quarenta e cinco centavos. Quanto não perdeu o ministério da saúde nesses cinco anos?

Será que o objetivo do sofosbuvir genérico (o genérico mais caro do mundo) é esse mesmo do tenofovir, o da alfa epoteina  acima relatado e de tantos outros?

Não falta dinheiro no SUS, o que falta e gestão!

EM TEMPO:

Não estou ligando para a ameaça anônima que recebi. O SUS é nosso, financiado com nosso dinheiro, portanto, todos temos o dever de o defender.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.

Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação médica.
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 [:es]Continúa el problema en la compra de medicamentos para hepatitis C en el ministerio de la salud de Brasil y, más de 12.000 infectados desde febrero no reciben el tratamiento. El número sería bien mayor, quizás unos 40.000, eso porque los médicos no están indicando los tratamientos aguardando que los medicamentos estén disponibles.

A Gilead llegó a obtener la patente del sofosbuvir en el día 18 de septiembre de 2018 en Brasil, pero ella fue revocada en el día 24 del mismo mes en segunda instancia por el juez Rolando Spanholo, de la 21ª Vara de la SJDF (Sección Judiciaria de Distrito Federal). Como la decisión es liminar, o sea, no es definitiva, caben recursos, embargos de declaración, etc, etc., y la situación podrá se arrastrar por meses.

Los responsables por las hepatitis en el ministerio de la salud están utilizando los pacientes como moneda de cambio para favorecer el medicamento genérico. Provocaron la falta propositalmente, pues en marzo, cuando del nuevo consenso deberían haber hecho una compra, ya faltaban los medicamentos, pero aguardaron julio cuando la Anvisa autoriza el genérico para entonces llamar una consulta de precios con vicio de origen, ya que los medicamentos constantes del consenso Harvoni y Viekira no fueron convidados para presentar precio, por tanto, esa consulta no tiene valor legal.

Deciden pasar a trabajar solamente con los medicamentos pan-genotipos, entonces, deben llamar de forma urgente una nueva consulta de precios, de forma transparente, sin cartas marcadas y aquel tratamiento que sea más barato al sistema público, sea genérico o de marca, que sea el adquirido. ¡No defendemos ninguno de los tratamientos!

La situación está desesperadora para los infectados, vea a continuación.

MPF – Ministerio Público Federal en Santa Catarina quiere que Ministerio de la Salud regularice entrega del medicamento Daclatasvir

El Ministerio Público Federal (MPF) en Santa Catarina ajuició acción civil pública con pedido de liminar para que el estado de Santa Catarina sea obligado a presentar informe actualizado de los pacientes que están aguardando la medicación Daclatasvir, utilizada en el tratamiento de la Hepatitis C. Ya la Unión debe ser obligada a entregar la medicación en un plazo no superior a 30 días. Conforme a acción, de autoría del procurador Regional de los Derechos del Ciudadano, Cláudio Valentim Cristani, a pesar de ser responsabilidad de la Unión, ella no encamina el Daclatasvir 30mg y 60mg para el estado de Santa Catarina hace varios meses. En función de eso, los nuevos tratamientos para los pacientes indicados siquiera tuvieron inicio.

Según el procurador Claudio Cristani, “si la cuestión no es resuelta de forma colectiva, los pacientes que necesitan el medicamento deben demandar de forma individual en la Justicia, medida onerosa y desgastante para quien ya sufre de serios e importantes problemas de salud.

La acción debe ser abierta contra el estado donde reside el paciente pudiendo ser hecha por un abogado particular o, no teniendo recursos, por la Defensoría Pública.

Direcciones de las Defensorías Públicas:

https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/defensorias_nacionais


Un Juez Federal de Rio de Janeiro ordenó la suspensión de medicamento producido en Cuba

De la Folha de São Paulo – 26/09/2018 – Por Maria Cristina Frías

La acción fue movida por la Farmacéutica Blau, también productora del medicamento alfa epoteina, alegando que por medio de una Aparcería de Desarrollo de Tecnología (ADT) de la FioCruz con Cuba, firmada en 2004, aún, pasados 14 años FioCruz no fabrica y continúa importando la materia prima de Cuba, manteniendo la exclusividad de venta para el gobierno y, que por la exclusividad vende a precio superior al del mercado. Por la Ley de las ADT en cinco años la transferencia de la tecnología debía haber sido realizada y pasar a fabricar.

FioCruz está recorriendo de la decisión, alegando que la Farmacéutica Blau sistemáticamente reduce su precio con relación a FioCruz para tentar vender al mercado público.

MIS COMENTARIOS

Parece chiste, pero FioCruz no quiere que alguien pueda ofrecer al gobierno un medicamento a un precio inferior. ¡El mundo está se quedando mucho loco!

El día en el que el Tribunal de Cuentas investigar qué pasa en el suministro de medicamentos para el ministerio de la salud con las APP – Aparcería Público Privada y las ADT – Aparcería de Desarrollo de Tecnología, con los laboratorios oficiales, vamos a tener la lava jato de la salud.

Las APP – Aparcería Público Privada y las ADT – Aparcería de Desarrollo de Tecnología son un excelente negocio para quien las firma, pues garantiza a los laboratorios, nacionales o extranjeros, junto con un laboratorio oficial, vender al ministerio de la salud de forma exclusiva a precio prefijado y sin licitación, durante cinco años.

Aconteció con el tenofovir (para SIDA y hepatitis B). En 2010 Gilead no tuvo más interés y dos laboratorios pasaron a “fabricar” y vender al ministerio a 1 dólar por pastilla. En 2015 el precio continuaba a 1 dólar y a Gilead en el mundo ya vendía a cincuenta centavos. En 2016 llevé la información al ministro, llamó una licitación y el Laboratorio Cristalia ofreció el tenofovir a cuarenta cinco centavos. ¿Cuánto no perdió el ministerio de la salud en ésos cinco años?

Será qué el objetivo del sofosbuvir genérico (¿el genérico más caro del mundo) es ése mismo del tenofovir, el de la alfa epoteina arriba relatado y de tantos otros?

¡No falta dinero en el sistema público de salud, lo que falta es gestión!

EN TIEMPO:

No estoy preocupado por la amenaza anónima que recibí. El sistema público de salud es nuestro, financiado con nuestro dinero, por tanto, todos tenemos el deber de defenderlo.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

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