[:pb]Doenças do fígado – Colangite biliar primária (Cirrose biliar primária)[:es]Enfermedades del hígado – Colangite biliar primaria (Cirrosis biliar primaria)[:]

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A idade afeta a resposta ao ácido ursodesoxicólico no tratamento da colangite biliar primária

A colangite biliar primária afeta predominantemente mulheres de meia-idade. Existem poucos dados sobre fenótipos da doença e resultados de tratamento da colangite biliar primária em homens e pacientes mais jovens. Pesquisadores investigaram se as diferenças no sexo e / ou idade no início do tratamento com ácido ursodesoxicólico (UDCA) estão associadas com a resposta à terapia, com base em marcadores bioquímicos, ou diferenças na sobrevida livre do transplante.

O estudo retrospectivo longitudinal de 4.355 adultos “Global PBC Study”, foi realizado em 17 centros da Europa e América do Norte. Os pacientes receberam um diagnóstico de colangite biliar primária entre os anos de 1961 e 2014.

A idade mais avançada dos pacientes com colangite biliar primária correlacionou-se com uma melhor resposta ao tratamento com ácido ursodesoxicólico e taxas mais baixas de transplante hepático e mortalidade em comparação com pacientes de idade mais jovem, enquanto o sexo não afetou os desfechos, de acordo com el estudo.

Os dados sugerem que os pacientes mais jovens devem ser monitorados cuidadosamente, com considerações iniciais para terapias adicionais, pois parecem estar em maior risco de não conseguir uma resposta bioquímica ao ácido ursodesoxicólico, ter a necessidade de um transplante de fígado e maior possibilidade de morte

A presença de atividade hepática bioquímica mais evidente sugere um fenótipo mais agressivo e inflamatório em pacientes mais jovens, em comparação com pacientes mais velhos.

Concluem os autores que é a idade do paciente, mas não o sexo, que apresenta melhor resposta ao tratamento com ácido ursodesoxicólico conseguindo ter uma sobrevida livre de transplante de fígado. A idade mais jovem no momento do diagnóstico da colangite biliar primária está associada ao aumento do risco de falha no tratamento, transplante de fígado e morte.

MEU COMENTÁRIO:

A cirrose biliar primária (Colangite biliar primária) é uma doença hepática crônica colestática, ou seja, ocorre um acúmulo de bile no fígado. Sua causa não está totalmente esclarecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, onde o sistema imunológico do indivíduo produz anticorpos que atacam e causam destruição dos ductos biliares intra-hepáticos. A bile acumulada no fígado causa um processo inflamatório com dano aos canais biliares e aos hepatócitos, que são lentamente destruídos, com formação de fibrose e posterior cirrose.

Fonte: Effects of Age and Sex of on Response to Ursodeoxycholic Acid and Transplant-free Survival in Patients With Primary Biliary Cholangitis – Cheung AC et al. Clin Gastroenterol Hepatol . 2019, doi: 10.1016 / j.cgh.2018.12.028.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

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La edad afecta la respuesta al ácido ursodesoxicólico en el tratamiento de la colangite biliar primaria

La colangite biliar primaria afecta predominantemente mujeres de media-edad. Existen pocos dados sobre fenotipos de enfermedad y resultados de tratamiento de la colangite biliar primaria en hombres y pacientes más jóvenes. Investigadores estudiaron si las diferencias en el sexo y / o edad en el inicio del tratamiento con ácido ursodesoxicólico (UDCA) están asociadas con la respuesta a la terapia, con base en marcadores bioquímicos, o diferencias en la sobrevida libre del trasplante.

El estudio retrospectivo longitudinal de 4.355 adultos “Global PBC Study”, fue realizado en 17 centros de Europa y América del Norte. Los pacientes recibieron un diagnóstico de colangite biliar primaria entre los años de 1961 y 2014.

La edad más avanzada de los pacientes con colangite biliar primaria se correlacionó con una mejor respuesta al tratamiento con ácido ursodesoxicólico y tasas más bajas de trasplante hepático y mortalidad en comparación con pacientes de edad más joven, mientras el sexo no afectó los resultados, de acuerdo con el estudio.

Los datos sugieren que los pacientes más jóvenes deben ser seguidos cuidadosamente, con consideraciones iniciales para terapias adicionales, pues parecen estar en mayor riesgo de no conseguir una respuesta bioquímica al ácido ursodesoxicólico, requerir la necesidad de un trasplante de hígado y mayor posibilidad de muerte

La presencia de actividad hepática bioquímica más evidente sugiere un fenotipo más agresivo e inflamatorio en pacientes más jóvenes, en comparación con pacientes más viejos.

Concluyen los autores que es la edad del paciente, pero no el sexo, que presenta mejor respuesta al tratamiento con ácido ursodesoxicólico consiguiendo tener una sobrevida libre de un trasplante de hígado. La edad más joven en el momento del diagnóstico de la colangite biliar primaria está asociada al aumento del riesgo de falla en el tratamiento, trasplante de hígado y muerte.

MI COMENTARIO:

La cirrosis biliar primaria (Colangite biliar primaria) es una enfermedad hepática crónica colestática, o sea, ocurre un acúmulo de bile en el hígado. Su causa no está totalmente esclarecida, pero se cree que sea una enfermedad autoinmune, donde el sistema inmunológico del individuo produce anticuerpos que atacan y causan destrucción de los ductos biliares intrahepáticos. A bilis acumulada en el hígado causa un proceso inflamatorio con daño a las vías biliares y a los hepatocitos, que son lentamente destruidos, con formación de fibrosis y posterior cirrosis.

Fuente: Effects of Age and Sex of on Response to Ursodeoxycholic Acid and Transplant-free Survival in Patients With Primary Biliary Cholangitis – Cheung AC et al. Clin Gastroenterol Hepatol . 2019, doi: 10.1016 / j.cgh.2018.12.028.

Carlos Varaldo
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